O Tema de Redação do Plano de Estudos da Semana 27 já está liberado! Quer saber qual é? Confira abaixo o tema e a proposta de redação, com a coletânea de textos, para você treinar a sua escrita e garantir uma boa nota do vestibular!
Ah, e não se esqueça: esse mesmo tema será abordado no Aquecimento de Redação, terça-feira, às 17h30 no nosso canal do Youtube!
Toda terça-feira, às 17h30, nossos professores e monitores vão discutir o tema de redação postado aqui no blog e te ajudar a construir o melhor texto do vestibular sobre o tema! Vai ficar de fora? Nesta terça, discutiremos o tema Os efeitos dos transgênicos no século XXI. Terça-feira, 04 de agosto, às 17h30!
Confira, abaixo, a proposta de redação.
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Os efeitos dos organismos transgênicos na sociedade do século XXI, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=transgenicos&biw=1600&bih=767&source=lnms&tbm=isch& sa=X&ei=hfyVVYi5FJPQgwTGsoHYDw&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAQ#imgrc=uvgMcY0wpJKeKM %3A
TEXTO II
Produtos de alto risco
Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria. Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos. Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura. Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano.
[Greenpeace]
Disponível em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos/
TEXTO III
Resistência às mudanças climáticas
O presidente da Monsanto no Brasil aposta que as empresas de biotecnologia se dedicarão nos próximos anos a criar plantas menos sensíveis às variações do clima, fazendo com que o aquecimento global não impeça o aumento da produção de comida. Numa entrevista à Folha de S. Paulo, ele declarou:“Acho que a importância da biotecnologia perante as mudanças climáticas vai ficar cada vez mais clara. Podemos desenvolver plantas com maior tolerância à seca, maior tolerância a variações de temperatura, germinação mesmo em condições não ideais. A outra tendência é agregar valor para o consumidor final. O arroz dourado é um dos maiores exemplos [geneticamente modificado para ser enriquecido com vitamina A].
[Folha de S. Paulo]
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/05/1633235-biotecnologia-trarasolucoes-contra-a-mudanca-climatica-diz-presidente-da-monsanto.shtml
TEXTO IV
Um outro aspecto da questão
O brasileiro José Graziano, presidente da FAO, o órgão da ONU que trata de alimentação e agricultura, declarou em entrevista concedida a uma revista especializada em avicutura industrial: “Os transgênicos são um avanço científico muito importante para a humanidade exatamente porque não é tão somente um tema de alimentos. Tende-se a confundir os transgênicos com as sementes de soja. Este, no entanto, não é um tema de monopólio das sementes. Há as mais diversas aplicações para os transgênicos. Estou vindo agora de Barão Geraldo [distrito do município de Campinas-SP], onde há uma infestação de dengue. Uma das soluções encontradas para solucionar o problema é soltar um macho geneticamente modificado do mosquito Aedes aegypti [vetor da doença] que não procria.”
[Avicultura Industrial]
Disponível em: http://www.aviculturaindustrial.com.br/noticia/entrevista-o-combate-a-fome-nomundo/20140701092057_J_064