Em um mundo cada vez mais diverso e inclusivo, a discussão acerca do autismo no Brasil é, sem dúvidas, uma prioridade inegável.
Abaixo, apresentaremos argumentos e estratégias para promover uma discussão esclarecedora e inclusiva sobre o autismo no Brasil.
Através de uma redação modelo, demonstraremos como é viável abordar essa questão com sensibilidade, contribuindo para a construção de um Brasil mais inclusivo e empático.
Confira uma redação sobre autismo escrita por nossos gênios no assunto:
Redação sobre autismo
A redação exemplar foi feita com base no tema: “A necessidade de discussão acerca do autismo no Brasil“.
“A série televisa “Atypical” é uma produção original da Netflix que aborda um tema inédito no meio do entretenimento: o autismo. O personagem principal, Sam Gardner, trabalha, estuda e vive sua adolescência mesmo sendo diagnosticado dentro do espectro
autista visto que é uma condição que afeta geralmente a interação social. No entanto, embora seja necessária a discussão sobre o autismo, ela não é efetiva fora dos programas de televisão, principalmente no território brasileiro devido à falta de informação que traz consequências
negativas à sociedade, por exemplo, o preconceito e a exclusão social.
Destaca-se, primeiramente, a escassez de informações acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com dados do IBGE, o Brasil possui cerca de 35 milhões de crianças no Brasil, entre elas 241 mil seriam autistas. Devido ao número de jovens portadores dessa condição ser elevado, foi necessário criar meios de conscientização e informação sobre essa causa, tais como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e o “Abril Azul” – mês de luta pelos que vivem com o transtorno. Assim, nota-se que houve uma grande evolução, porém medidas ainda são necessárias para ampliar o conhecimento sobre essa questão por causa da complexidade para o fechamento de diagnósticos e para mitigar o preconceito em relação aos portadores do distúrbio.
Ademais, outro aspecto importante em relação ao autismo é o preconceito em relação às crianças e adolescentes. Segundo o pedagogo brasileiro Paulo Freire, é papel da escola ser o meio de convivência entre as pessoas visto que é o primeiro local de integração social a partir
da infância. Nesse sentido, muitas escolas ainda não atuam de forma inclusiva e rejeitam alunos que sejam portadores do espectro autista devido à necessidade de acompanhamento especializado de profissionais e consequente aumento de despesas e falta de conhecimento de práticas pedagógicas inclusivas. Assim, as instituições escolares não cumprem o seu papel e promovem cenas de exclusão social pela falta de convívio com a diversidade.
Portanto, fica evidente a necessidade de discussão acerca do autismo no Brasil. Dessa forma, é necessário que ONGs relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista tenham médicos, psicólogos e psicopedagogos especializados nessa condição para promover a difusão de informação sobre o tema. Isso pode ser feito por meio de palestras e campanhas de conscientização em escolas e instituições sociais que recebam pessoas autistas com o objetivo de integrá-los cada vez mais sociedade. Somente assim, os autistas poderão conviver normalmente em sociedade assim como o personagem da série da Netflix“.
Agora que você já tem um modelo de redação sobre autismo para se inspirar, fica mais fácil caso esse seja o tema da redação no vestibular, né?
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