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Redação Sobre o Culto da Padronização Corporal no Brasil

Confira nosso modelo de redação sobre o culto da padronização corporal no Brasil. Assim, você se prepara para uma possível prova com esse tema e ainda aprofunda os seus conhecimentos no assunto.

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O que você sabe sobre os padrões de estética que a sociedade impõe? Esse é um tema importante, que pode ser questionado em diversos concursos. Para ampliar seus conhecimentos, confira o nosso modelo de redação sobre o culto da padronização corporal no Brasil.Veja aqui a coletânea de textos completa para este tema: Os efeitos de uma sociedade de padrões estéticos

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Os efeitos de uma sociedade de padrões estéticos

Modelo de redação sobre o culto da padronização corporal no Brasil

O culto à magreza nem sempre foi o padrão de beleza. Por volta dos anos 40, por exemplo, Marilyn Monroe e Elisabeth Taylor eram consideradas ícones femininos com suas curvas acentuadas e seus cabelos encaracolados. Hoje, a mídia e a própria sociedade ditam padrões bem diferentes dos naturais daquela época. Entre silicones e bisturis, resta discutir os impactos e as consequências dessa padronização na contemporaneidade.O estigma do corpo perfeito é imposto todos os dias. Seja em capas de revistas ou em tutoriais na internet, homens e mulheres com corpos torneados estampam o ideal de perfeição. O problema é que, no mundo real, esse padrão é quase impossível de ser atingido, resultando em uma sociedade frustrada por nunca alcançar o que lhe é imposto. O sentimento que se desenvolve é que, fora daqueles padrões, o homem não é saudável, desejado, belo e “apto para o consumo”.Além disso, essas padronizações não respeitam biotipos. O corpo humano é multidimensional e esteticamente plural por si só. Dentre tantas misturas e formas, chega a ser cruel eleger apenas uma como legítima e digna de representar o belo. Na busca desenfreada por se assemelhar a tal padrão, muitos chegam a arriscar suas vidas com procedimentos cirúrgicos arriscados e dietas que comprometem a saúde.Outro ponto que não se pode esquecer é que vivemos em um mundo capitalista, em que desejos e interesses são produzidos em massa. Para a indústria do consumo é mais fácil padronizar os gostos, pois, assim, promovem o consumo desenfreado. Hoje, já se ouvem vozes contrárias a esses padrões. Entretanto, a mídia ainda tem um poder muito forte nas representações sociais e, como forte aliada do sistema capitalista, contribui para que esses estereótipos sejam perpetuados.É preciso, portanto, que se reflita sobre essa representação corporal que nos é imposta a cada dia. O primeiro passo deve ser dado pelo próprio indivíduo, sendo mais flexível consigo mesmo e libertando-se dessa visão limitada de beleza. Aceitar-se é um processo de evolução. Porém, na esteira desse movimento, também deve estar o apoio dos agentes sociais. A escola precisa levantar esses questionamentos e debater sobre os estigmas corporais. A mídia, por sua vez, deve assumir a sua responsabilidade enquanto formadora de opinião e promover uma reflexão aprofundada sobre o assunto. Quem sabe assim, a sociedade compreenda que a singularidade da beleza está justamente no seu aspecto plural.Gostou do que foi abordado na redação sobre o culto da padronização corporal no Brasil? Para ver outros modelos de redação, continue navegando pelo Desconversa, o blog do Descomplica.

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