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Modelo de Redação: Crônica – As diferentes visões do amor nos dias de hoje

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A redação de crônicas é algo bastante pedido quando se está no ensino médio. Em suma, crônica é um tipo de texto que tem a função de falar sobre algo do nosso dia a dia e cotidiano. Por isso, é comum narrar situações engraçadas e até mesmo que envolvam outras pessoas.

Neste artigo, a gente vai falar um pouco mais sobre este gênero literário, o que ele é, fazer um breve resumo e entender quais são as suas preciosas características.

Portanto, se quiser saber mais sobre o tema, basta que você continue aqui conosco, porque temos um guia super prático pra ajudar você com o assunto.

Bora lá?

O que é a redação de crônicas? Veja um resumo 

A crônica é um gênero textual que acabou se popularizando bastante durante o século XXI. É comum que até mesmo os professores leiam pros seus alunos durante a realização de atividades pedagógicas em sala de aula.

Em suma, os autores Lima Barreto e Luís Fernando Veríssimo são dois dos mais conhecidos quando estamos falando sobre o assunto, e todo professor já deve ter lido ou escutado falar sobre eles na universidade. 

Esse tipo de texto é dotado de algumas características que ajudam a entender quais são seus diferenciais em relação aos outros gêneros textuais. Veja abaixo!

  • As crônicas têm sua temática, em grande parte, relacionada a algum assunto que seja voltado pra cidade e pro cotidiano real. Ou seja, sobre problemas sociais e alguma coisa que está sendo enfrentada por alguém. O que faz com que seja diferente da fábula, tendo em vista que a fábula nada mais é do que um diálogo fantasioso entre os animais (o que é impossível no mundo real). 
  • Esse tipo de texto tende a ter o humor de forma clara ou até indireta. Muitas vezes, está tentando criticar de forma bem-humorada alguma situação que está acontecendo na cidade ou a ação de um grupo de indivíduos.
  • Geralmente, as crônicas estão presentes em jornais, revistas e blogs que tratam do cotidiano.

Tipos principais de crônicas

Ao todo, pode-se dizer que existem ao menos dois tipos de crônicas, sendo a narrativa e a de cunho jornalístico as mais usadas. 

Veja abaixo quais são as diferenças entre elas pra nunca mais errar na sua prova (e guarde na sua mente, porque esse assunto também é cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio). 

  • Narrativas: são aquelas que não contam com nenhum tipo de estrutura predeterminada, fica a tudo a critério da pessoa que está sendo responsável pela peça escrita. Em suma, é um gênero literário que tem o objetivo de narrar alguma coisa sobre a vida de determinados indivíduos. 
  • Jornalísticas: neste caso, há um tipo de narrativa da qual se mistura com a alguma temática. Ou seja, o intuito é o de fazer algum tipo de crítica política ou social por meio dela. Geralmente, é apresentado algum fato importante que aconteceu dentro da cidade, pra que seja possível abordar sobre ele.

Exemplo de crônica 

Dia desses, estava caminhando no parque Rondó para tentar eliminar as calorias da pizza da noite anterior e vi a Fatinha, a vizinha do 602. Não somos amigas, diga-se de passagem, mas, neste dia, eu não consegui desviar minha atenção sobre ela. Não era devido ao corpo malhado de academia ou pela cicatriz alarmante na testa e que escondida pela franja. O motivo era simples e acanhado: Ela estava de mãos dadas com uma menina. E estava apaixonadíssima. Pela sua namorada.

Eu não conhecia ninguém que tivesse uma relação homo afetiva. As novelas têm apresentado isso de forma prosaica, mas a minha primeira impressão, ao vivo, foi de surpresa. Se pudessem me fotografar, ali mesmo, tenho certeza que me aceitariam às obras surrealistas de Salvador Dalí. Tamanha foi a minha reação que, um senhor, andando por ali, percebeu e disse às meninas:

– Chega desta palhaçada! O que vocês querem é chamar a atenção do povo. 

– E fez cara de reprovação, olhando para mim como se fosse um apoio.

E eu continuava fixa, não fiz nada. Mas a Fatinha fez. A minha vizinha ergueu ferozmente a sua voz e disse:

– Senhor, deixe de adubar asneiras no mundo com essa sua boca. Me dê licença, porque a minha felicidade quer passar.

E eu ainda fiquei chocada. Uau, como a Fatinha era destemida…

Aí lembrei de Frida Khalo, pois se ela ainda estivesse viva, se orgulharia de ver tantas mulheres engajadas quem representam com coragem os traços da subjetividade humana, assim como os seus famosos quadros mexicanos: que expressam a dor de não ser compreendido e a necessidade de se expor ao mundo para evitar gritar em silêncio.

E não foi isso que a Fatinha fez? Na verdade, a maior demonstração de amor que se pode dar a alguém é amar livremente. Não é preciso rotular. Lembrei da Tia Rosa, que vive com 7 gatos. Lembrei da Carla, que sai às noites de sexta e oferece comida a crianças carentes. Eu fiquei sem reação porque estava perplexa. Porque o amor existe e está em todas as formas e gestos.

E o que aconteceu com o Senhor? Sei lá. Mas a Fatinha, sem saber, ganhou uma admiradora e me fez querer berrar ao mundo que o amor supera o discurso dos ignorantes. E sim, eu queria ser sua amiga e falar pra ela que são as pessoas que projetam barreiras, não o lirismo.

E então, tem mais alguma dúvida sobre redação de crônicas? Comente aqui com a gente e não se esqueça de vir conhecer o nosso blog!

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