O vestibular não precisa ser um banho de sangue. Confira 7 dicas de Jogos Vorazes para uma carta argumentativa perfeita!
Saudações específicas!
Tem alguém vivo aí? 😛 O ENEM passou, mas o vestibular não acabou, ou seja: os Jogos Vorazes continuam! E, para provar que não acabou mesmo, o Descomplica lançou o projeto #VaiTerEspecífica, onde trabalharemos um pouquinho mais de cada uma das provas que acontecerão no país.
Na redação, é óbvio, precisamos trabalhar outros tipos de texto. Sim, a dissertação não é o único texto que existe na face da Terra. Você não sabia? Sério? Então se prepare: hoje conheceremos a famosa carta argumentativa! Não é nada difícil, ainda mais quando os personagens de Jogos Vorazes podem te ensinar tudo isso em 7 passos. Duvida?
1. Você lembra do famoso cabeçalho?
Ah, vai! Todo mundo já fez um cabeçalho na escola. Lembra quando a tia pedia para você escrever “Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1999” no cantinho da folha do caderno? Sim, na carta você também vai precisar fazer isso. A estrutura é básica: cidade, dia, mês e ano. Simples assim. No final do post eu te mostro onde local e data ficam, tá?
2. Seja simpático
Há alguns dias, um restaurante no Rio de Janeiro lançou uma promoção inédita: quem comprar café com um “um café, por favor” no final pagaria 50 centavos a menos. Quem disser “bom dia, um café, por favor” pagaria um real a menos.
Sim, a saudação é importantíssima (mais até que o “por favor”), tanto para compra de um café quanto para sua carta argumentativa. Começar seu texto com um “Caro senhor Fulano de Almeida”, por exemplo, é crucial. Mas não deixe de adaptar a saudação ao destinatário, tá? Por exemplo, se você vai falar com seu pai, pode até usar “e aí, coroa?”, mas se for falar com o presidente do seu país, tente, no mínimo, o “vossa excelência”.
3. Se você vai fazer uma carta, diga o que você quer com ela, né?
Nada mais óbvio: é importante dizer o motivo da sua carta. Sendo mais técnico, é o que chamamos de Apresentação. É como a introdução do seu texto dissertativo-argumentativo, lembra? A diferença é que, na carta argumentativa, você pode se apresentar também. Se você criar um personagem, por exemplo, o que chamamos de máscara, seria importante apresentá-lo. De repente você quer se passar por um médico – já adiantando sua futura carreira – que se dirige a seus pacientes. Por que não, então, se apresentar como o médico “tal”, que trabalha no lugar “tal” e veio enviar esta carta com o objetivo “tal”? 🙂 Experimente!
4. Dissertação e carta argumentativa: aqui é tudo igual!
O desenvolvimento tem o mesmo papel na carta e na dissertação: fundamentar ideias. Lembra daquela dica de apresentar ideias, explicá-las e exemplificar para fundamentá-las? Você pode fazer a mesma coisa aqui. A única diferença, que você precisa seguir ao longo de todo o seu texto, é que a primeira pessoa do singular, na carta, é muito bem-vinda. Tente usá-la sempre. Aqui, o “eu acho”, o “eu acredito”, o “eu digo”, o “eu desejo” e outros são importantíssimos. Mas a construção dos argumentos segue a mesma linha do que você já fazia até aqui!
5. Para fechar!
A conclusão também é bem parecida com a do texto dissertativo-argumentativo. O objetivo aqui é reafirmar o motivo da sua carta e, se necessário, propor algumas mudanças – se for algo que você considera ruim, por exemplo. Fácil, né?
6. Calma! Que felicidade é essa? Não acabou não! Ainda tem a despedida…
Vai dizer que você nunca escreveu uma cartinha e terminou com “com amor”? Não minta pra mim! A despedida é essencial na carta argumentativa. É claro que, assim como na saudação, você precisa respeitar o destinatário: se for sua mãe, não há problema em dizer “um beijo”, “com amor” ou algo parecido, mas, se for uma carta pro dono de uma emissora de TV, nada melhor do que um “atenciosamente” ou um “obrigado pela atenção”. Por isso, a gente sempre trabalha o planejamento de texto antes! 😉 Sim, também há planejamento na carta!
7. Assinatura
Essa parte é meio polêmica, confesso. Muitas provas – quase todas – costumam proibir a apresentação de qualquer marca que permita reconhecer o candidato que fez a redação. Dessa forma, é óbvio, assinaturas pessoais são proibidas. “Mas como eu vou assinar sem usar o meu nome?”, você pergunta. E eu respondo: com as iniciais, com expressões que identifiquem o seu personagem – “um aluno”, “seu pai”, “sua amada mãe” e por aí vai. Nada mais fácil, né? Algumas provas já pedem algum tipo de assinatura, e a mais comum é a das iniciais. Fique atento às instruções, tá?
Viu como é fácil, aluno? Não dá pra errar, de verdade. E fique tranquilo: trabalharemos os outros tipos de texto até não dar mais! Temos aulas ao vivo sobre carta argumentativa, temos um plantão de dúvidas sobre carta argumentativa, um tema de redação sobre carta argumentativa, monitorias sobre carta argumentativa… Eu sei, falei carta argumentativa muitas vezes, mas é para você ver como não desistimos de descomplicar de vez um assunto, ainda que ele seja fácil fácil!
Vamos escrever? Pega o tema do Descomplica aí e começa a fazer!
Bom texto e bom 10!