Preparados para aprender tudo sobre América Portuguesa e Espanhola com os professores Renato Pellizzari e William Gabriel? Então separe o papel e a caneta e não perca a aula desta quarta-feira! 😀
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História: América Portuguesa e Espanhola
Turma da Manhã: 9:00 às 10:00, com o professor William Gabriel.
Turma da Noite: 18:30 às 19:30, com o professor Renato Pellizzari.
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MATERIAL DE AULA AO VIVO
O Semeador e o Ladrilhador
É famoso o capítulo do clássico ensaísta brasileiro “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda que trata a respeito de como a disposição urbana de um determinado local reflete com grande precisão as motivações psicológicos e de mentalidade de um determinado povo ou cultura. Sempre me interessei por este assunto, afinal ao passo que identificamos incríveis semelhanças da América portuguesa que vivemos com a América espanhola, por outro lado identificamos diferenças que chamam a atenção por ir além da simples diferença linguística, sobretudo no mundo globalizado em que vivemos.
Certa vez me perguntaram, como é possível Portugal e Espanha – países tão semelhantes culturalmente promoverem estilos de comprometimento e dominação sobre suas possessões ultramarinas – sobretudo nas Américas, tão distintos? Em verdade, por um período de tempo considerável do colégio, no senso comum acadêmico – estamos todos acostumados e acomodados com o modelo generalizante de separar a História da ocupação européia na América de duas formas, a “colonização de exploração” promovida pelas potências ibéricas e a famosa “colonização de povoamento” promovida pelos pilgrim fathers ingleses. Separamos dois estilos de colonização na América sem nos atentar até mesmo na possibilidade de encontrarmos nesta América Ibérica modelos muito diferentes e curiosos de dominação política e econômica.
O “Semeador e o Ladrilhador” é o capítulo que traz uma análise inédita do caráter histórico das colonizações ibéricas na América. Mergulhar nas disposições urbanas de cidades como São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Cidade do México, Caracas, Quito, Salvador, Santiago e etc é mergulhar no inconsciente daqueles portugueses e espanhóis nos séculos XV e XVI – não só daqueles que aqui chegavam mas daqueles que da metrópole orquestravam a “obra de conquista”.
(http://blogdojoseduardo.blogspot.com.br)
1. (Enem 2011) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.
(CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996)
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses.
c) a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. e) os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
LISTA DE EXERCÍCIOS
1. (Fuvest) No século XVI, a conquista e ocupação da América pelos espanhóis:
a) desestimulou a economia da metrópole e conduziu ao fim do monopólio de comércio.
b) contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena, concentrada nas áreas de mineração.
c) eliminou a participação do Estado nos lucros obtidos e beneficiou exclusivamente a iniciativa privada.
d) dizimou a população indígena e destruiu as estruturas agrárias anteriores à conquista.
e) impôs o domínio político e econômico dos criollos.
2. (PUC-Rio) A conquista e a colonização europeias na América, entre os séculos XVI e XVII, condicionaram a formação de sociedades coloniais diversas e particulares. Sobre tais sociedades podemos afirmar que:
I – Nas áreas de colonização espanhola, explorou-se, exclusivamente, a força de trabalho das populações ameríndias, sob a forma de relações servis, como a mita e a ecomienda.
II – Nas áreas de colonização portuguesa, particularmente nas regiões destinadas ao fabrico do açúcar, foi empregada, em larga escala, a mão de obra escrava de negros africanos e/ou de indígenas locais.
III – Ao norte do litoral atlântico norte-americano, área de colonização inglesa, houve o estabelecimento de pequenas e médias propriedades, nas quais se utilizou tanto o trabalho livre quanto a servidão por contrato.
IV – Na região do Caribe, em áreas de colonização inglesa e francesa, assistiu-se à implantação da grande lavoura, voltada para a exportação e assentada no uso predominante da mão de obra de escravos africanos.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
3. “[…] A primeira colonização foi feita por um punhado de homens. Na Espanha, desde o início, a emigração era controlada pela Casa de Contratación: precisava-se de uma licença para se instalar na América, só os súditos da Coroa de Castela podiam consegui-la – os conversos de origem judaica estavam excluídos. […]”
FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências – séculos XIII a XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Ao chegar à América, esses espanhóis passaram a gozar de privilégios pelo nascimento e criação na Europa, ocupando os altos postos civis e militares. Indique a alternativa que denomina corretamente esses espanhóis.
a) Criollos.
b) Cabildos.
c) Chapetones.
d) Encomendero.
e) Mestiços.
4. (PUC/SP) – A participação ativa dos holandeses nas atividades relativas aos primeiros anos da economia açucareira do Brasil colonial, se traduziu principalmente:
a) na adoção do sistema de lavoura extensiva
b) na introdução do escravo negro como mão de obra
c) nas operações de refino e distribuição do açúcar no mercado europeu
d) na introdução de trabalhadores flamengos para a lavoura da cana
e) na adoção de novas técnicas para o plantio da cana.
Gabarito
1. D
2. C
3. C
4. C