O Tema de Redação do Plano de Estudos da Semana 33 já está liberado! Quer saber qual é? Confira abaixo o tema e a proposta de redação, com a coletânea de textos, para você treinar a sua escrita e garantir uma boa nota do vestibular!
Ah, e não se esqueça: esse mesmo tema será abordado no Aquecimento de Redação, terça-feira, às 17h30 no nosso canal do Youtube!
Toda terça-feira, às 17h30, nossos professores e monitores vão discutir o tema de redação postado aqui no blog e te ajudar a construir o melhor texto do vestibular sobre o tema! Vai ficar de fora? Nesta terça, discutiremos o tema Os efeitos da escassez de água no século XXI! Terça-feira, 15 de setembro, às 17h30!
Confira, abaixo, a proposta de redação.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Os efeitos da escassez de água no século XXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
(…)
Agora o clima muda tão depressa,
que cada ação é tardia,
Que dá paralisia na cabeça,
que é mais do que se previa.
Algo que parecia tão distante
periga agora tá perto;
Flora que verdejava radiante
desata a virar deserto.
O lucro a curto prazo,
o corte raso, o agrotóxiconegócio;
A grana a qualquer preço,
o petrogaso-carbocombustível fóssil.
O esgoto de carbono a céu aberto
na atmosfera, no alto;
O rio enterrado e encoberto
por cimento e por asfalto.
Quede água? Quede água?
Quando em razão
de toda a ação “humana”
e de tanta desrazão,
A selva não for salva
e se tornar savana;
e o mangue, um lixão;
Quando minguar o Pantanal,
e entrar em pane
a Mata Atlântica, tão rara;
E o mar tomar toda cidade litorânea,
e o sertão virar Saara;
E todo grande rio virar areia,
sem verão virar outono;
E a água for commodity alheia,
com seu ônus e seu dono;
E a tragédia da seca, da escassez,
cair sobre todos nós,
Mas sobretudo sobre os pobres,
outra vez sem terra, teto, nem voz;
Quede água? Quede água?
Agora é encararmos o destino
e salvarmos o que resta;
É aprendermos com o nordestino que pra
seca se adestra;
E termos como guias os indígenas,
e determos o desmate,
E não agirmos que nem alienígenas no nosso
próprio habitat.
Que bem maior que o homem
é a Terra, a Terra e o seu arredor,
Que encerra a vida,
que na Terra não se encerra,
a vida, a coisa maior,
Que não existe
onde não existe água
e que há onde há arte,
Que nos alaga e nos alegra
quando a mágoa a alma nos parte,
Para criarmos alegria para viver
o que houver pra vivermos,
Sem esperanças,
mas sem desespero,
no futuro que tivermos.
Quede água? Quede água?
Quede água. Lenine/Carlos Rennó. Disponível em: http://www.lenine.com.br.
TEXTO II
TEXTO III
A ONU divulgou nesta terça-feira (24) um alerta mundial sobre os efeitos da escassez de água. Água para beber, água para comer, para produzir a comida, para higiene, limpeza. Água para trabalhar e para gerar energia para trabalhar. E se ela falta?
O relatório das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira (24), alerta: muitos países estão perto de enfrentar situações de desespero e conflito por falta d’água. Isso seria uma barreira não só à saúde das populações, mas também ao crescimento econômico e à estabilidade política.
Segundo os pesquisadores, daqui a apenas dez anos, 48 países não terão água suficiente para as suas populações. Isso atingiria quase três bilhões de pessoas. E até 2030, a demanda por água doce no planeta deverá ser 40% maior do que a oferta.
O relatório destaca o desafio de administrar a oferta de água no meio de tantas mudanças climáticas. Mas também aponta como a corrupção é um enorme ralo de dinheiro que chega a absorver 30% do que poderia ser usado em projetos de abastecimento e saneamento básico.
O levantamento foi feito em dez países, entre eles Bolívia, Canadá, Uganda, Paquistão e Coreia do Sul. Mas as conclusões valem para o mundo inteiro.
A ONU recomenda que a agricultura busque técnicas para usar menos água sem comprometer a produção. Que a geração de energia preserve a água e o meio-ambiente. Que os governos sejam rápidos e transparentes na busca de melhorias.
Corinne Wallace, uma das autoras do relatório, explica que a água tem que ser uma prioridade. Indivíduos, indústrias, políticos, sociedade civil. “Todo mundo precisa fazer a sua parte”, diz ela. “E a hora é agora”.
Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/02/onu-divulga-alerta-mundial-sobre-efeitos-da-escassez-de-agua.html