Blog Descomplica

3 características do futebol que têm tudo a ver com o processo de industrialização brasileiro

Saiba mais sobre a Industrialização Brasileira com a ajuda do futebol e aprenda da melhor forma possível para o Enem e vestibulares: se divertindo!

Atualizado em

Compartilhe

Saiba mais sobre a Industrialização Brasileira com a ajuda do futebol e aprenda da melhor forma possível para o Enem e vestibulares: se divertindo!

É, está dando dó assistir uma partida do campeonato brasileiro ou torcer para a seleção brasileira de futebol. Mas nem tudo é tristeza! É possível aprender alguma coisa com isso! Além de aprender o que não fazer na pelada dos amigos, é possível também compreender três momentos do processo de industrialização brasileiro.

1. Falta de entrosamento ou Arquipélago Econômico

– Ah não, de novo não! Deixem eu ficar!

É um troca-troca de jogadores e técnicos que fica até difícil acompanhar as mudanças, mas difícil ainda é criar uma equipe entrosada. Esse quadro é bem parecido com o período em que havia no Brasil um arquipélago econômico. Inicialmente a produção brasileira era basicamente de produtos agrícolas – tais como algodão, açúcar, fumo, café, cacau e borracha – e minérios. Esta produção era voltada para atender o mercado externo e por isso a produção se concentrava no litoral do país de forma a facilitar o escoamento. A expressão Arquipélagos Econômicos se deve ao fato que entre estas atividades não havia integração territorial encontrando-se isoladas umas das outras. A expansão do café pelo Sudeste e parte do Sul trouxe capitais, infraestrutura e mão de obra, aspectos que possibilitaram o início do processo de industrialização brasileiro.

2. Craques de bola acompanhados desde a base ou substituição de importações


Os grandes times europeus, diferente do que ocorre por aqui, têm investido cada vez mais em produzir seus craques de bola, acompanhando os jogadores desde as categorias de base ao invés de somente importar jogadores. Algo parecido ocorreu no processo de industrialização brasileiro com a adoção da política de substituição de importações. Esta expressão refere-se ao período em que a política adotada no governo Vargas era de incentivo à produção industrial ao invés de importação de produtos industrializados para abastecer o mercado interno, isto porque a Europa, principal fornecedora de produtos industrializados, se encontrava em crise por conta da Primeira Guerra Mundial. Surgem neste período importantes indústrias de base, fundamentais na geração de energia e na transformação de matérias primas, que se concentraram principalmente da região Sudeste do país.

3. Falta de organização em campo ou Plano de metas

É comum observar que nos momentos em que os times estão perdendo bate aquele desespero nos jogadores e é o suficiente para o time ficar todo desorganizado, é um tal de zagueiro que quer vivar atacante, de jogador que parece que só está de figuração no campo e outros tantos exemplo. Resumindo, o time fica sem foco, perde a meta, fazer gol! Mas meta foi o que não faltou no governo JK. O  objetivo era avançar com a industrialização a partir da abertura econômica do Brasil para o capital estrangeiro. Os segmentos industriais que mais receberam investimentos foi o setor de transportes e o setor de energia. Uma das metas era a construção de Brasília visando a integração nacional da parte central do país às outras regiões.

Agora é só gabaritar as provas! 😉

Comentários

Matheus Salles
Matheus Salles
23/07/2015 às 16:33

Muito bom!

ícone de atenção ao erroícone de atenção ao erroícone de atenção ao erro

Ruth Lima
Ruth Lima
16/07/2015 às 14:39

Muito criativo essa analogia ! Gostei bastante .

ícone de atenção ao erroícone de atenção ao erroícone de atenção ao erro

ícone de atenção ao erroícone de atenção ao erroícone de atenção ao erro

Hora do Treino de História - Ciências Humanas e suas Tecnologias

Últimos posts

Quer receber novidades em primeira mão?
Prontinho! Você receberá novidades na sua caixa de entrada.

Veja também

Separamos alguns conteúdos pra você