O tema da redação do ENEM 2016 já foi divulgado – e o Descomplica acertou mais uma vez! Olha quantas vezes falamos sobre intolerância religiosa e formas de combatê-la:
- Modelo de Redação no blog
- Redação Master: Xenofobia na Europa
- Redação Master: Intolerância e preconceito
- Redação Master: Violência no Brasil
- Aulão #12hNerds: a jornalista Flávia Oliveira e o professor Maurício deram uma aula de Atualidades falando sobre intolerância, incluindo a religiosa
- Aula ao vivo de 05/11: na revisão para o segundo dia de prova, o professor Rafael Cunha falou sobre intolerância como tema número 1, o mais provável de cair
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Nosso professor Bernardo Soares comentou o tema, vem conferir o que ele achou e saiba o que era importante abordar no texto:
“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”
Necessário. Essa é a palavra que resume o tema do ENEM 2016. Diante de um contexto de pedradas, destruição de locais religiosos e, principalmente, de crescimento de movimentos intolerantes, radicais no Brasil e no mundo, é de se esperar que, no ENEM, a ideia de que a intolerância não é algo bom seja unânime. Ainda assim, a prova deixa margem para o desrespeito aos direitos humanos. Cuidado é essencial. Vamos discutir alguns pontos da frase-tema:
1. O trecho “caminhos para combater”, de fato, precisa ser levado em consideração. Isso significa, em um contexto de vestibular, duas coisas:
– o aluno precisa discutir, sem medo, o que tem sido feito para resolver o problema e o quanto essas medidas têm sido eficientes. Daí sairá o problema da proposta.
– o aluno precisa discutir, também, maneiras de melhorar essa questão.
2. O tema fala de intolerância religiosa, e não de religiões de matriz africana ou islamofobia. Isso significa que, ainda que o aluno deva (sem dúvidas!) apontar essas duas vertentes como as que mais sofrem no país (respectivamente), é importante levar em consideração as outras manifestações e o quanto são atingidas desde os tempos de colonização – uma vez que o tema não cita o século XXI.
3. O tema limita a discussão ao contexto brasileiro. Isso significa que precisamos falar sobre o Brasil, especificamente, e seus problemas. É claro que a limitação não impede o aluno de contextualizar usando outros países ou de criar comparações, mas o foco argumentativo, as problemáticas apresentadas, as causas, consequências PRECISAM falar sobre o Brasil.
Seria interessante discutir a construção desse comportamento intolerante. Quando começou? Como começou? Importante, aqui, citar a aculturação com a colonização. Seria ótimo, também, citar projetos que tentem melhorar a questão, como a Comissão de Intolerância. Por fim, o aluno poderia trazer exemplos do dia a dia para ilustrar a sua discussão. Sendo um tema tão concreto, é impossível não mostrar situações cotidianas. Uma contextualização jornalística, então, faria bem ao texto.
O ENEM, mais uma vez, discutiu um tema necessário, atual, baseado em diversos acontecimentos que, em 2016, abalaram o mundo e continuam chamando a atenção. O terrorismo, por exemplo, é um grande ator na intensificação da intolerância religiosa, o que precisa ser discutido. Os alunos, com certeza, saberão o que dizer.
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