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Aula ao Vivo: Conflitos no Campo Brasileiro

Acesse o material da Aula ao Vivo de Geografia sobre Conflitos no Campo Brasileiro, e prepare-se para os vestibulares e ENEM.

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O professor Claudio Hansen te espera para uma aula incrível sobre Conflitos no Campo Brasileiro. Não perca essa aula para continuar por dentro de tudo o que vai cair no seu vestibular! 😀
Confira os horários e o material de apoio aqui no post! 😉

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Geografia: Conflitos no Campo Brasileiro
Turma da Manhã: 10:15 às 11:15, com o professor Claudio Hansen.
Turma da Noite: 19:45 às 20:45, com o professor Claudio Hansen.

Faça download do material clicando aqui embaixo 😀

Material de Aula ao Vivo
Lista de Exercícios

MATERIAL AULA AO VIVO

1. Leia a noticia.
“Um grupo de indígenas que protestava contra a mudança no processo de demarcação de terras cercou nesta quinta-feira [18.04.2013] o Palácio do Planalto. De acordo com um dos representantes do movimento, Neguinho Tuká, a população indígena não foi ouvida durante o processo de elaboração da PEC 215 e teme perder suas terras com as mudanças. “Índio sem terra não tem vida”, declarou o coordenador das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Marcos Apurinã.
“Não aceitamos e não vamos aceitar mais esse genocídio.” O grupo é o mesmo que, na última terça-feira, 16, invadiu o plenário da Câmara dos Deputados em protesto contra a PEC 215, que transfere do Poder Executivo para o Congresso Nacional a decisão final sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil.”

(http://ultimosegundo.ig.com.br. Adaptado.)

São processos que vem contribuindo para o acirramento da tensão social envolvendo a população indígena no campo brasileiro:
a) o avanço das atividades agrícolas, mineradoras e pecuárias de grande porte; a instalação de usinas hidrelétricas em terras indígenas; e a permanência da concentração de terras no país.
b) a expansão da reforma agraria; o aumento do desemprego no campo; e a ausência de políticas de assistência social destinada a população indígena.
c) o avanço das atividades agrícolas, mineradoras e pecuárias de grande porte; a expansão da reforma agrária; e a reivindicação da população indígena de direitos não previstos na Constituição Federal.
d) a expansão da reforma agrária e da agricultura familiar; a instalação de usinas hidrelétricas em terras indígenas; e a permanência da concentração de terras no país.
e) a expansão da agricultura familiar no país; o aumento do desemprego no campo; e a ausência de políticas de assistência social destinada a população indígena.
Gabarito
1. A
 

LISTA DE EXERCÍCIOS

1. A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso a terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
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Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, a região
a) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior violência.
b) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.
c) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
d) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
e) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
2. Álcool, crescimento e pobreza.
“O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo.
O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de aguentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canaviais.
O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país.”

Folha de S.Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).

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Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que
a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no setor agrícola.
b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar brasileira, duas realidades distintas e sem relação entre si.
c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do ponto de vista tecnológico.
d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucroalcooleiro.
e) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condições precárias de trabalho, que a charge ironiza.
3. Leia o texto I de Josué de Castro, publicado em 1947.
“O Brasil, como país subdesenvolvido, em fase de acelerado processo de industrialização não conseguiu ainda se libertar da fome.
Os baixos índices de produtividade agrícola se constituíram como fatores de base no condicionamento de um abastecimento alimentar insuficiente e inadequado às necessidades alimentares do nosso povo.”

(Adaptado de Josué de Castro. Geografia da Fome)

Leia o texto II sobre a fome no Brasil, publicado em 2001.
“Uma das evidências contidas no mapa da fome consiste na constatação de que o problema alimentar no Brasil não reside na disponibilidade e produção interna de grãos e dos produtos tradicionalmente consumidos no País, mas antes no descompasso entre o poder aquisitivo de ampla parcela da população e o custo de aquisição de uma quantidade de alimentos compatível com as necessidades do trabalhador e de sua família.”

(http://www.mct.gov.br)

Comparando os textos I e II podemos concluir que a persistência da fome no Brasil resulta principalmente
a) da renda insuficiente dos trabalhadores.
b) de uma rede de transporte insuficiente.
c) da carência de terras produtivas.
d) do processo de industrialização.
e) da pequena produção de grãos.
4. Responda a questão considerando as afirmativas a seguir, que tratam dos sujeitos que atuam no espaço agrário brasileiro.
I. Posseiro é o agricultor que ocupa terras abandonadas; legalmente pode valer-se da usucapião para reclamar a posse definitiva das terras após ocupá-las por certo tempo, dependendo dos casos estabelecidos em lei.
II. Gato é o especulador de terras que se apropria de grandes áreas, falsificando títulos de propriedade rural.
III. Grileiro é o empresário que arregimenta trabalhadores que vivem na sua localidade para leválos a outras regiões do país com promessas que costumam não ser cumpridas, podendo, inclusive, gerar trabalho escravo.
IV. Meeiro é o trabalhador, geralmente desprovido de terras, que oferece sua mão de obra e seus equipamentos em troca de uma parte da produção, conforme acordo firmado com o proprietário da terra a ser trabalhada.
As afirmativas corretas são, apenas,
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
5. Texto I
“A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas.”

Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

Texto II
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária.

LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolítico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária se opõem. Isso acontece porque os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à
a) redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês.
b) ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado externo.
c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural.
d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento econômico.
e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio.
Gabarito
1. B
2. E
3. A
4. B
5. E

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