O Tema de Redação do Plano de Estudos da Semana 14 já está liberado! Quer saber qual é? Confira abaixo o tema e a proposta de redação, com a coletânea de textos, para você treinar a sua escrita e garantir uma boa nota do vestibular!
Ah, e não se esqueça: esse mesmo tema será abordado no Aquecimento de Redação, terça-feira, às 17h30 no nosso canal do Youtube:
Toda terça-feira, às 17h30, nossos professores e monitores vão discutir o tema de redação postado aqui no blog e te ajudar a construir o melhor texto do vestibular sobre o tema! Vai ficar de fora? Nesta terça, discutiremos o tema O papel da internet na redução da pirataria no Brasil. Confira, abaixo, a proposta de redação, e se prepare para o Aquecimento de Redação! Terça-feira, 05 de maio, às 17h30!
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos contruídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O papel da internet na redução da pirataria no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O Netflix, que chega agora ao Brasil, já é nos EUA uma potência com quase 23 milhões de assinantes. Calcula-se que, à noite, responda por mais de 40% da banda larga usada no país. Mas esse poder todo é benéfico ou prejudicial aos estúdios de cinema?
Por um lado, Hollywood está preocupada com o crescimento do Netflix, já que o serviço derrubou a venda de DVDs, mas, por outro, o Netflix tem sido uma arma eficiente contra a pirataria.
Explica-se: é muito mais fácil ver um filme via “streaming” do que baixá-lo. E consumidores parecem dispostos a pagar um preço baixo para assistir a filmes em boa qualidade de som e imagem, em vez de pirateá-los. O total de downloads ilegais nos EUA, que já foi de quase 30% do total de consumo de banda larga no país, hoje não passa de 8%. E no Brasil? Esse cenário tende a se repetir?
Estamos alguns anos atrasados, especialmente no acesso à banda larga. Dos 42 milhões de brasileiros ligados à rede, menos de 6% têm internet de alta velocidade. Isso ajuda a explicar por que serviços de “streaming” ainda não são uma potência de mercado, e por que muitos consumidores ainda apelam para downloads ilegais para ter seus filmes ou séries favoritos em casa. Além de ser contra a lei, baixar filmes dá um trabalho gigante, exige conhecimento técnico e expõe o equipamento ao risco de vírus.
Podemos supor que, se o serviço do Netflix e dos similares nacionais superaram as barreiras de infraestrutura e conseguirem se estabelecer como uma alternativa barata e eficiente, o número de brasileiros fazendo downloads ilegais deverá cair, como acontece nos EUA.
À primeira vista, o Netflix brasileiro impressiona pela rapidez e praticidade, mas ainda sofre com o acervo pequeno e muito incompleto. Usar o serviço é simples, e a qualidade de imagem parece boa, especialmente para quem tem conexão rápida. Mas é impossível não se aborrecer com o material escasso. Uma busca por “Steven Spielberg”, por exemplo, resultará em só cinco filmes do diretor. Sem “E.T.” nem “Caçadores da Arca Perdida”. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/tec/tc1409201103.htm. Acesso em 23 jan 2015 (adaptado).
TEXTO II
Usuários de serviços de streaming de música, como Deezer, Google Play Music, Napster, Rdio e Spotify, atualmente disponíveis no Brasil, consomem menos conteúdo pirata. A informação foi verificada em um estudo divulgado pelo instituto de pesquisa on-line Opinion Box, que contou com a participação de 1.112 entrevistados.
De acordo com o levantamento, o hábito de baixar músicas ilegais na internet é 31% menor entre os usuários de streaming, uma vez que esses serviços disponibilizam de forma prática catálogos com milhares de faixas nacionais e internacionais.
Outro fator percebido é o aumento do conhecimento dos consumidores sobre serviços de streaming de música no país. Segundo a pesquisa, 56,5% dos entrevistados afirmaram já conhecer o segmento. Entre os entusiastas da tecnologia, 40,9% ressaltaram usar o serviço todos os dias e 40,6% disseram acessar suas plataformas ao menos uma vez na semana.
O estudo foi encomendado pelo Comitê de Desenvolvimento da Música Digital, uma iniciativa nacional que congrega os principais provedores de serviços de streaming de música no Brasil. O objetivo da comissão é promover o mercado local e incentivar os consumidores a adotarem essa tecnologia no país.
Disponível em http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2015/01/22/ interna_tecnologia,467708/ servicos-de-streaming-ajudam-a-reduzir-pirataria-de-musicasno-brasil.shtml. Acesso em 23 jan 2015 (adaptado).
TEXTO III
Disponível em: http://idgnow.com.br/idgimages/kindle-unlimitedbrasil%20520.jpg.