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Confira questões da UERJ resolvidas e comentadas

Agora sem piadas: você sabe o suficiente sobre "Momento de uma força"? Então responda essa questão de Física do vestibular da UERJ, selecionada pelo monitor Vitor Logullo. (=

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Questões UERJ resolvidas, é óbvio, vão ser importantes se você vai fazer vestibular para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Como já mostramos em vários artigos anteriormente, a preparação pro vestibular requer a resolução de provas anteriores, pra se acostumar com o tipo de questões exigidas e pra se adaptar ao conteúdo que é utilizado. 

Bora lá?!

Questão da UERJ de matemática

(UERJ 2021). De acordo com o teorema fundamental da aritmética, todo número natural maior do que 1 é primo ou é um produto de números primos. Observe os exemplos: 

1964 = 22 × 491 

1994 = 2 × 997 

O maior número primo obtido na fatoração de 1716 é: 

  • a) 17 
  • b) 13 
  • c) 11
  • d) 7

Para resolver essa questão basta fazer a decomposição de 1716 em fatores primos como mostrado abaixo:

1716 I 2
858 I 2
429 I 3
143 I 11
13 I 13
1

Então conforme o princípio fundamental da aritmética, 1716= 2² *3 * 11 * 13, nesse caso o número 13 é o maior número primo que se obtém na fatoração. Logo a resposta é a letra B, número 13.

Questão da UERJ de figuras de linguagem

Foto de um relógio despertador para ilustrar a questão da Uerj abaixo, que fala sobre pressa

(2016 – 2º Exame de Qualificação – Questão 2) Para resolver a próxima questão leia o texto a seguir.

A PRESSA DE ACABAR

Evidentemente nós sofremos agora em todo o mundo de uma dolorosa moléstia: a pressa de acabar. Os nossos avós nunca tinham pressa. Ao contrário. Adiar, aumentar, era para eles a suprema delícia. 

Como os relógios, nesses tempos remotos, não eram maravilhas de precisão, os 1 homens mediam os dias com todo o cuidado da atenção.

Sim! Em tudo, 2 essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. Não há mais livros definitivos, quadros destinados a não morrer, ideias imortais. 

Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, apenas sem fazer a digestão e sem ter tempo de a fazer.

Antigamente as horas eram entidades que os homens conheciam imperfeitamente. Calcular a passagem das horas era tão complicado como calcular a passagem dos dias. 3 Inventavam-se relógios de todos os moldes e formas.

4 Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis* que não cedem nunca e cortam o dia da gente numa triste migalharia de minutos e segundos. 

Cada hora é para nós distinta, pessoal, característica, porque cada hora representa para nós o acúmulo de várias coisas que nós temos pressa de acabar. O relógio era um objeto de luxo. 

Hoje até os mendigos usam um marcador de horas, porque têm pressa, pressa de acabar.

O homem mesmo será classificado, afirmo eu já com pressa, como o Homus cinematographicus. 5 Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. 

Em meia hora de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador cujo título geral é: Precisamos acabar depressa.

6 O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato. Não pensa, faz; não pergunta, obra; não reflete, julga.

7 O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atropelar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. 

Todos os dias (dias em que ele não vê a beleza do sol ou do céu e a doçura das árvores porque não tem tempo, diariamente, nesse número de horas retalhadas em minutos e segundos que uma população de relógios marca, registra e desfia), o pobre diabo 8 sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético poste de chegada que é a miragem da ilusão.

Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. Outros desesperados vão para o hospício ou para os cemitérios. 

A corrida continua. E o Tempo também, o Tempo insensível e incomensurável, o Tempo infinito para o qual todo o esforço é inútil, o Tempo que não acaba nunca! É satanicamente doloroso. Mas que fazer?

RIO, João do. Adaptado de Cinematógrafo: crônicas cariocas. Rio de Janeiro: ABL, 2009.

* inexoráveis − que não cedem, implacáveis

Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca (l. 12)

Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem para expressar o embate entre o homem e o tempo.

Essa figura de linguagem é conhecida como:

  • a) Ironia
  • b) Hipérbole
  • c) Eufemismo
  • d) Personificação

No texto o autor chama as “horas” de “senhoras inexoráveis”, assim tratando as horas como mulheres e desta maneira as personifica. A alternativa correta é a letra D.

Questão de biologia UERJ

(UERJ 2021 – Questão 26). A presença de peixes em rios e lagos pode diminuir em função do aporte de matéria orgânica proveniente de esgotos não tratados, o que contamina o ecossistema aquático. 

Nessa situação, o desaparecimento de peixes em rios contaminados deve-se ao aumento da população de bactérias que realizam o seguinte processo: 

  • a) Respiração aeróbia 
  • b) Nutrição fotoautotrófica 
  • c) Remoção de gás carbônico 
  • d) Fixação de nitrogênio do ar

O aumento abrupto da matéria orgânica proveniente da poluição por esgotos em rios e lagos fornece abundância de nutrientes e favorece o crescimento de microorganismos que utilizam o oxigênio na respiração. Logo com a proliferação rápida desses microorganismos, ocorre a redução drástica do oxigênio disponível nestes ambientes, resultando na mortandade e  desaparecimento da fauna e flora que necessita desse gás. Todos esses animais e plantas necessitam do oxigênio livre na água pra sobreviver. Deste modo, a respiração desses microrganismos aumenta a concentração de gás carbônico na água. Perceba que o aumento de matéria orgânica neste ambiente não causa o aumento do número de bactérias fotoautotróficas, essa maior quantidade de nutrientes orgânicos tende a deixar a água com uma turbidez maior, tornando difícil a entrada de luz. Então, a situação explicada no texto tem uma relação com a poluição orgânica dos rios, que não tem relação com a fixação do nitrogênio no ar. Aqui a resposta correta é a letra A, respiração aeróbia.

Questão de física da UERJ

Uma lente convergente conjuga uma imagem cuja altura é três vezes maior que a do objeto posicionado entre seu centro óptico e seu foco principal. Esse objeto se encontra a 12 cm de distância do centro óptico da lente. A distância focal da lente, em centímetros, corresponde a: 

  • a) 10 
  • b) 14 
  • c) 18 
  • d) 22

A imagem é três vezes maior que o objeto e está situada entre o centro óptico O e o foco principal F da lente. Isso significa que a imagem é real e invertida, portanto o aumento linear é positivo. 

Para ter acesso a outros materiais que vão te ajudar muito na preparação para as provas de vestibular, conheça o Pré-Enem Descomplica.

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