Modelo de Redação: Os impactos do programa Mais Médicos na saúde brasileira
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Mais médicos para quem precisa
Com o objetivo de suprir a escassez de médicos em algumas regiões brasileiras, o Governo Federal, em 2013, implantou o programa Mais Médicos. Essa iniciativa previa melhorar as condições de saúde no país, além de atrair médicos recém-formados e, sobretudo, os estrangeiros, para atuar em áreas mais carentes. No entanto, o programa não agradou a todos e, mesmo depois de dois anos em vigor, ainda é bastante discutido.
Em primeiro lugar, é fundamental destacar as críticas atribuídas por aqueles que são contra a inciativa federal de trazer mais profissionais da saúde para o Brasil. É importante compreender isso, pois boa parte da população não se mostra favorável ao programa. Esses indivíduos alegam que o número de médicos brasileiros já é suficiente. Além disso, apontam que o incentivo ao trabalho desses novos profissionais não resolve a falta de recursos na rede pública de saúde. Destaca-se, também, falhas na distribuição dos médicos, já que uma parte dos municípios carentes não foram atendidos.
Quem é favorável ao Mais Médicos, por sua vez, discorda desses argumentos, alegando que, mesmo que haja muitos médicos brasileiros, boa parte não se dispõe a atender nessas áreas emergentes. Ademais, também é ressaltado que o tempo de espera por atendimento diminuiu, e os pacientes não precisam mais percorrer longas distâncias para receberem uma consulta, já que os médicos estão sempre lá. Outro ponto relevante foi o investimento na formação em Medicina. Desde o início do programa, foram criadas milhares de novas vagas em universidades, e será obrigatória a residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para quase todos os formandos. O fato, porém, é que, se não há médicos e recursos em todos os locais que carecem da ajuda, não adianta a quantidade de investimentos apontados pelos defensores do programa.
Fica claro, portanto, que a iniciativa federal de implantar o Mais Médicos trouxe bastantes benefícios para a população brasileira. No entanto, muitas melhorias ainda devem ser implantadas na saúde brasileira. Não basta apenas aumentar a quantidade de profissionais. O governo precisa investir em hospitais, transporte para possíveis transferências, medicamentos e etc. Cabe, também, às instituições de ensino incentivar os alunos a atuar nessas áreas, para que, no futuro, não seja preciso importar mais médicos.