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Comunicação não violenta: entenda o que é e como praticar no dia a dia!

A comunicação não violenta é uma habilidade importante não só para a vida profissional mas também para as relações pessoais. Veja como praticá-la!

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A comunicação não violenta deveria ser uma habilidade obrigatória no nosso sistema educacional, porque, infelizmente ela não nasce com a gente. Mas a boa notícia é que ela pode ser aprendida. Quanto mais você praticar, mais natural ela vai se tornar.

Ela é tão importante que muitas empresas oferecem treinamentos internos pra ensinar seus colaboradores a utilizá-la. Muito mais do que garantir o bom relacionamento com os colegas no ambiente de trabalho, ela pode ser a base pra uma vida pessoal mais plena e realizada.

Afinal, saber compreender e entender o outro é fundamental pro convívio social. Bora então conhecer mais sobre o assunto, quais são os pontos-chave e como praticá-la? Continue com a leitura!

uma mão tentando tocar outra mão

Qual o conceito de comunicação não agressiva?

Dá pra dizer que é uma forma de comunicação que tem como objetivo fortalecer as conexões entre as pessoas. Ela pode ser verbal — que é quando você escreve ou fala — ou não verbal, que inclui gestos, expressões físicas e imagens.

O princípio da comunicação não violenta é a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro. Além do mais, é preciso saber escutar e fazer isso de uma forma desarmada pra entender as motivações e necessidades da outra pessoa.

E tem mais, você também tem que ser realista com as suas próprias motivações e necessidades pra conseguir estabelecer uma relação harmoniosa. 

Segundo o conceito, a melhor maneira de conseguir isso, é ouvir sem julgar antecipadamente, mesmo que o outro indivíduo esteja com uma postura agressiva.

A gente sabe que você deve estar pensando: poxa vida, aí não dá, né? Como é que eu vou ter empatia por alguém que está tendo um excesso de raiva comigo?

Calma, se você assimilar as ideias básicas e praticar algumas técnicas do CNV (falaremos dele logo mais), vai conseguir tirar isso de letra. O primeiro passo você já deu, que é ir atrás de informações.

comunicação não violenta - três telefones com fio

Como surgiu a ideia de comunicação não violenta?

Na década de 1960 o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg elaborou um método pra ensinar técnicas de mediação e formas de comunicação não violenta — também conhecido como CNV —, afinal, ele era o cara que dominava o assunto.

Fazer esse meio de campo entre as pessoas era parte do trabalho dele como orientador educacional em escolas ou instituições que tinham como objetivo eliminar a segregação. Por isso, tudo precisava ser feito de uma forma muito suave e tranquilizadora.

comunicação não violenta - pilares de um prédio

Quais os pilares da comunicação não agressiva?

Dá pra dizer que a partir de alguns conceitos básicos é possível desenvolver a habilidade de conversar de uma maneira mais leve e simples, com menos risco de evoluir pra um tom agressivo. Confira a seguir quais são eles!

Observar

Na comunicação verbal esse é o equivalente a ouvir, prestar atenção nos gestos do interlocutor e no contexto em que você está envolvido. É importante ter consciência e saber desenvolver a observação sem partir pra avaliação imediata.

Sentir

Essa é uma habilidade necessária também pra que você possa avaliar suas emoções de forma honesta, afinal, pra entender o outro, é preciso perceber como você se sente.

Compreender

Toda necessidade costuma estar relacionada a algum sentimento que gera um comportamento, sendo assim, desenvolver a capacidade de entender essa relação com clareza aumenta muito as chances de você conseguir o que realmente quer e aumentar sua autoconfiança.

Pedir

Agora que você já entendeu a situação, precisa ser capaz de expressar o que deseja de forma clara e objetiva pra garantir que a pessoa que recebeu a mensagem entenda exatamente qual é a sua intenção.

Pode parecer uma ideia meio óbvia, mas pense bem: quantas vezes já aconteceu de você ter uma intenção e quem está do outro lado não compreender, ou então — o que é pior — entender tudo errado? Portanto, procure expressar o pedido de forma positiva e honesta, sempre com base na empatia.

comunicação não violenta - duas pessoas dando as mãos

Como praticar a comunicação não violenta?

A gente falou que é possível aprender a se comunicar de uma forma não agressiva com conhecimento e prática, certo? Pra dar certo, você precisa prestar atenção em 3 coisas que normalmente fazemos e que prejudicam muito um diálogo sem conflitos.

1. Não fazer comparações

Essa é difícil, né? Afinal, todas as nossas experiências são baseadas em algo que já aconteceu e a comparação acaba se tornado natural, não é mesmo?

Mas ela também é a maior responsável por criar estereótipos e generalizações superficiais que podem distorcer a realidade e gerar um clima carregado de sentimentos negativos.

2. Evitar julgamentos moralizadores

Esse tipo de comportamento costuma ser automático porque a maioria de nós cresce acreditando que determinadas atitudes não são corretas e nos baseamos, simplesmente, em sentimentos como raiva ou medo.

Vale lembrar que isso não tem nada a ver com o juízo de valor, que é um apanhado de valores que se cria por meio de nossas experiências de vida e que são importantes pra nós. 

O juízo de valor, quando bem aplicado, não impede que você desenvolva uma comunicação não violenta.

3. Não transferir a responsabilidade

Quando a gente não tem clareza sobre nossos próprios sentimentos e necessidades, acabamos transferindo a responsabilidade pro outro. Na comunicação CNV, é fundamental entender qual é a sua participação no processo e avaliar com honestidade.

 pessoa sorrindo ao celular

Qual o melhor momento de utilizar a comunicação não agressiva?

Sempre! Quanto mais você praticar, mais natural será se expressar desse jeito. Se a CVN se tornar um hábito em conversas do dia a dia, reuniões e encontros, as chances de você conseguir utilizá-la naturalmente em uma discussão ou briga são muito maiores.

Que tal começar a exercitar a comunicação não agressiva hoje mesmo? Na próxima interação com alguém, pense um pouco antes de falar, ouça com atenção e reflita sobre como você está se sentindo naquele momento. Identifique qual a necessidade que o sentimento representa e, só então, se expresse de forma clara.

Se você quer realmente incorporar esse método na sua vida, tanto pessoal quanto profissional, precisa conhecer agora mesmo o MBA em RH e Comunicação Não Violenta da Pós Descomplica. Vem estudar com a gente!

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