As Rebeliões Regenciais aconteceram no período de 1831 a 1840, antes de D. Pedro II dar o famoso golpe da maioridade. Então vamos dar uma olhadela nessas rebeliões e ver porque elas demonstraram a fragilidade desse período e também ameaçaram a ordem social vigente.
1. Revolta dos Malês (BA – 1835)
O líder desse movimento foi Elesbão do Carmo (vai dizer que nunca ouviu falar?) e recebeu esse nome, Malês, devido aos negros de religião islâmicos, que eram chamados assim. Suas principais motivações eram: a imposição do catolicismo, o escravismo e a concentração fundiária. Porém, um rapazinho nada legal, chamado Domingos Fortunato (um negro alforriado) traiu o movimento e delatou seus parceiros. A guarda nacional se mobilizou e conteve o levante violentamente, com a morte de cerca de mil negros. Nada a ver, né?
2. Cabanagem (PA – 1834/36)
3. Sabinada (BA – 1836/37)
Esse líder eu juro que você conhece: Francisco Sabino! E o nome do movimento você já sacou de onde veio, né? Houve a participação da classe média de Salvador. Os revoltosos não estavam gostando nada da concentração das decisões serem no Rio de Janeiro, além disso, eram contra a convocação compulsória para a guarda nacional. Eles também proclamaram uma república e adivinha? Isso mesmo, a guarda nacional chegou e conteve o levante.
4. Balaiada (MA – 1837/38)
O líder foi Manuel “Balaio”, e daí veio o nome da rebelião. Balaio eram cestos produzidos pelos maranhenses. Suas motivações eram mais complexas, havia conflito entre liberais e conservadores, além da tal da concentração fundiária e a exploração. Quem chegou? A guarda nacional. E acabou com a festa.
5. Farroupilha (RS/SC – 1835/45)
Os líderes da revolta foram Bento Gonçalves, Giusepe Garibaldi e Davi Canabarro. A farroupilha foi uma das rebeliões mais longas da história brasileira e a mais longa, certamente, do período regencial. O sul brasileiro tinha sua economia baseada na agropecuária, porém o descaso com sua produção era grande. Houve proclamação das republicas de Piratini (RS) e Juliana (SC). O governo se utilizou da fragilidade econômica, devido ao grande tempo de duração da rebelião, para fazer um acordo. Esse acordo anistiava os revoltosos, perdoou as dividas da província e libertou os presos por participar movimento.