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Questões Comentadas: Liberalismo

Resolva exercícios de História sobre Liberalismo, aprenda o passo-a-passo da resolução e prepare-se para os vestibulares e ENEM!

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Leia o resumo "O que é Liberalismo? Como se construiu o Mundo Liberal?" e resolva os exercícios abaixo.

  1. (Fuvest) "Um comerciante está acostumado a empregar o seu dinheiro principalmente em projetos lucrativos, ao passo que um simples cavalheiro rural costuma empregar o seu em despesas. Um frequentemente vê seu dinheiro afastar-se e voltar às suas mãos com lucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera vê-lo de novo. Esses hábitos diferentes afetam naturalmente os seus temperamentos e disposições em toda espécie de atividade. O comerciante é, em geral, um empreendedor audacioso; o cavalheiro rural, um tímido em seus empreendimentos..."

(Adam Smith, A RIQUEZA DAS NAÇÕES, Livro III, capítulo 4)

Neste pequeno trecho, Adam Smith: a) contrapõe lucro à renda, pois geram racionalidades e modos de vida distintos. b) mostra as vantagens do capitalismo comercial em face da estagnação medieval. c) defende a lucratividade do comércio contra os baixos rendimentos do campo. d) critica a preocupação dos comerciantes com seus lucros e dos cavalheiros com a ostentação de riquezas. e) expõe as causas da estagnação da agricultura no final do século XVIII.   2. (FAAP) Os pensadores do liberalismo econômico, como Adam Smith, Malthus e outros, defendiam: a) intervenção do Estado na economia b) o mercantilismo como política econômica nacional c) socialização dos meios de produção d) liberdade para as atividades econômicas e) implantação do capitalismo de Estado   3. (ENEM) O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de uma determinada corrente de pensamento. “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.”

(Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991)

Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar: a) a existência do governo como um poder oriundo da natureza. b) a origem do governo como uma propriedade do rei. c) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana. d) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos. e) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.     Gabarito1. A Resolvendo passo-a-passo: Adam Smith é conhecido por alguns estudiosos como o “pai” do liberalismo econômico. É claro que há outros grandes estudiosos, mas ele seria o precursor. Na afirmativa da alternativa A, percebemos claramente sua visão, que nos mostra que lucro é diferente de renda. O lucro é sempre expansivo e com limites audaciosos. A renda, por sua vez, tem pouca flexibilidade e vem quase sempre em mesma proporção.   2. D Resolvendo passo-a-passo: Todas as alternativas, com exceção da letra D, vão em total desencontro com as propostas desses pensadores. O ideal de todos eles era a liberdade nas atividades econômicas, e isso representava nenhuma intervenção estatal. A economia se regularia sozinha.   3. D Resolvendo passo-a-passo: John Locke propõe que o governo, o Estado, viria como um meio amparador dos direitos do cidadão. Seria algo a que pudéssemos recorrer caso nossas prerrogativas fossem feridas. Porém, este governo não deveria agir no âmbito econômico, pois esse plano é autônomo e age por si só.

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