Você já ouviu falar sobre exame toxicológico? Sabe o que ele é? Bom, ele é um procedimento bastante simplificado que está em uso desde 2015, quando sancionada a Lei nº 13.103/2015. Como dito, ele é simples e não causa marcas ou lesões e nem provoca dores à pessoa examinada.
Inclusive, os condutores com CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nem mesmo têm a necessidade de se submeter a quaisquer preparações prévias pra se sujeitarem a ele. No entanto, há, ainda, muitas dúvidas acerca do seu funcionamento, dos valores e até do que é detectado.
Pensando nisso, a gente elaborou um post bem didático pra responder a esses questionamentos comuns e deixar você por dentro do assunto. Bora lá conferir? 😀
O que é exame toxicológico e como funciona o procedimento?
O exame toxicológico, em termos simples, é uma análise realizada por meio da coleta de amostras — de cabelos, pelos ou unhas — a fim de verificar se condutores que vão obter ou que já têm carteira “C”, “D” ou “E” fizeram uso de alguma substância considerada ilícita. Esse método é o mais recomendado por conta da precisão que oferece.
Além disso, as amostras são coletadas nessas regiões do corpo por uma razão: a queratina fica localizada nessas áreas. Ela é uma proteína essencial pra geração do resultado, seja positivo, seja negativo. Interessante, né?
Geralmente realizado em laboratórios, é válido lembrar que o preço do procedimento pode sofrer variações. Contudo, em média, ele costuma custar de R$ 140,00 a cerca de R$ 220,00.
Quais substâncias são detectáveis na coleta?
Uma dúvida também bastante comum acerca do exame envolve o tipo de substância que é detectável. Nesse sentido, via de regra, são justamente aquelas mais conhecidas e também mais utilizadas.
Desse rol, porém, é importante enfatizar que o álcool não está incluso, afinal, como ele não é considerado ilícito, não consta na lista. A seguir, a gente traz alguns exemplos das drogas que têm o seu uso identificado no exame toxicológico:
- a maconha e os seus derivados, que incluem, por exemplo, o skunk e o haxixe;
- a cocaína e os seus derivados, que incluem, por exemplo, crack e merla;
- o chamado “pó de anjo”, que é, na verdade, a fenciclidina (PCP);
- os opiáceos;
- a codeína;
- as metanfetaminas;
- as anfetaminas, contudo, excluindo o que é de consumo terapêutico (que se distingue do consumo como droga);
- o ecstasy etc.
Inclusive, é conveniente dizer que a importância do exame e a sua obrigatoriedade estão relacionadas com a constatação de que uma boa parte dos acidentes de trânsito, por exemplo, envolvendo caminhoneiros, era fruto do uso de álcool e drogas ilícitas.
Isso também acaba por ocorrer, em partes, porque esses condutores consumiam pra tentar resistir à sonolência e ao cansaço, comuns em longas viagens.
Como é disponibilizado o resultado do exame toxicológico?
Depois da testagem, que pode ser colhida em qualquer unidade de toxicologia espalhada pelo Brasil, os condutores terão o resultado do seu exame registrado no Renach (Registro Nacional de Carteira de Habilitação). Sendo negativo, os indivíduos já têm o bastante pra que sejam classificados como aptos pra direção.
No entanto, se o oposto ocorrer e houver a detecção de substâncias ilícitas, o condutor terá a sua CNH suspensa por três meses. Além disso, é importante destacar que existe uma periodicidade de renovação do exame.
A idade, nesse caso, é o elemento determinante. Motoristas de até 70 anos devem se submeter à coleta laboratorial a cada dois anos e meio. Por outro lado, aqueles acima de 70 devem fazê-lo de três em três anos.
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A gente acredita que educação é pra todos, então, o nosso objetivo é descomplicar pra você. Agora que você já sabe o que é exame toxicológico, vem estudar com a gente! #Partiu?! 🙂