Essa quarta-feira vai mudar a sua vida! Porque é hoje que você vai aprender tudo sobre a História da Escravidão – Conceitos e Perspectivas com os professores Renato Pellizzari e William Gabriel
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História: História da Escravidão – Conceitos e Perspectivas
Turma da Manhã: 9:00 às 10:00. com o professor William Gabriel.
Turma da Noite: 18:30 às 19:30, com o professor Renato Pellizzari.
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MATERIAL DE AULA AO VIVO
Diáspora Africana
Por Pedro Augusto
É denominado Diáspora Africana o fenômeno sociocultural e histórico que aconteceu nos países africanos devido a imigração forçada da população africana a países que tinham como características a existência da mão de obra escrava. Isso se deu no inicio da Idade Moderna e teve uma grande duração até o final do século XVIII.
Esse termo foi elaborado por historiadores que estudam o tema, movimentos civis e descendência de ex escravos recentes. Muitos desses negros, ou na verdade a maioria deles, quando chegavam no território em que seria feitos de escravos, estavam completamente destituídos de suas identidades. Muitas vezes os senhores não sabiam que seus escravos eram da mesma região, eram conhecidos, e muitas vezes parentes, mesmo que distantes. Os africanos tem algo na cultura deles que os fazem considerar familiares mesmo que seja muitos distante o grau de parentesco. Isso tudo favorecia a união desses negros e possivelmente a rebeliões que ocorriam contra a forma que viviam.
Hoje os países que possuem a maior quantidade de negros está localizado na América do Norte, devido a mão de obra escrava que era utilizada nas plantações de açúcar principalmente no Caribe. O pais que tem sua população negra em maior quantidade é o Haiti que de quase nove milhões de habitantes, cerca de 97% é negro, o que significa cerca de 8.700.000 habitantes negros. Seguido da Jamaica que tem cerca de 97% da população negra também, ou seja, em uma população de quase três milhões de habitantes cerca de dois milhões e setecentos são negros.
Na Europa o pais que mais possui negros em sua população é a França, com cerca de três por cento, por volta de três milhões de habitantes. Isso se deve pelo fato da França ter algumas colonias africanas como Costa do Marfim. Seguindo a França, está a Itália com 2,5% da sua população, o que significa cerca de um 1.600.000 habitantes negros.
Na América do Sul quem fica em destaque é a Guiana Francesa que tem por volta de 66% da sua população composta por negros, em seguida está Suriname e a Guiana com 47%, e 36% respectivamente. Na América do Norte os Estados Unidos são hegemônicos com cerca de 13% da população ser negra.
A partir disso podemos perceber que realmente os países que se destacam com uma grande população negra são aqueles já tiveram em sua história a escravidão. Ou seja, os negros aqui chegaram para servirem como escravos e os negros atuais são os descendentes desses.
(http://www.infoescola.com)
1.
Foto de Militão, São Paulo, 1879. ALENCASTRO, L. F. (org). História da vida privada no Brasil.
Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
Que aspecto histórico da escravidão no Brasil do séc. XIX pode ser identificado a partir da análise do vestuário do casal retratado ao lado?
a) O uso de trajes simples indica a rápida incorporação dos ex-escravos ao mundo do trabalho urbano.
b) A presença de acessórios como chapéu e sombrinha aponta para a manutenção de elementos culturais de origem africana.
c) O uso de sapatos é um importante elemento de diferenciação social entre negros libertos ou em melhores condições na ordem escravocrata.
d) A utilização do paletó e do vestido demonstra a tentativa de assimilação de um estilo europeu como forma de distinção em relação aos brasileiros.
e) A adoção de roupas próprias para o trabalho doméstico tinha como finalidade demarcar as fronteiras da exclusão social naquele contexto.
LISTA DE EXERCÍCIOS
1. O fenômeno da escravidão, ou seja, da imposição do trabalho compulsório a um indivíduo ou a uma coletividade, por parte de outro indivíduo ou coletividade, é algo muito antigo e, nesses termos, acompanhou a história da Antiguidade até o séc. XIX. Todavia, percebe-se que tanto o status quanto o tratamento dos escravos variou muito da Antiguidade greco-romana até o século XIX em questões ligadas à divisão do trabalho.
As variações mencionadas dizem respeito:
a) ao caráter étnico da escravidão antiga, pois certas etnias eram escravizadas em virtude de preconceitos sociais.
b) à especialização do trabalho escravo na Antiguidade, pois certos ofícios de prestígio eram frequentemente realizados por escravos.
c) ao uso dos escravos para a atividade agroexportadora, tanto na Antiguidade quanto no mundo moderno, pois o caráter étnico determinou a diversidade de tratamento.
d) à absoluta desqualificação dos escravos para trabalhos mais sofisticados e à violência em seu tratamento, independentemente das questões étnicas.
e) ao aspecto étnico presente em todas as formas de escravidão, pois o escravo era, na Antiguidade greco-romana, como no mundo moderno, considerado uma raça inferior.
2. O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão.
“O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma má-quina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores – e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.”
(Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a in-crível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112).
Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
a) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
b) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
c) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
d) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
e) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
3.
Cartazes, como o acima, registram algumas das características da escravidão na sociedade brasileira, durante o século XIX. Com base nas informações contidas no documento e no seu conhecimento acerca da escravidão, assinale a única opção que NÃO apresenta uma característica correta.
a) Os escravos especializados em algum ofício usufruíam de melhores condições de trabalho; viviam, nas cidades, como homens livres, e evitavam fugas ou revoltas.
b) O costume de andar calçado era um símbolo de status social que permitia estabelecer critérios de distinção entre trabalhadores libertos (forros) e escravos.
c) A identificação do escravo como “crioulo” apontava para sua condição de nascido no Brasil, distinguindo-o, do “africano”, o recém-chegado, trazido pelo tráfico.
d) As diferenças entre escravos e “forros”, isto é, cativos que haviam conseguido sua alforria, em áreas urbanas, eram pouco expressivas em termos de matizes raciais.
e) As fugas de escravos, a despeito de sua recorrência, eram compreendidas pelos proprietários como a perda de um bem constituído, o que justificava o pagamento de recompensa pela captura.
4. Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:
a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.
b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.
e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.
GABARITO
1. B
2. E
3. A
4. E