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Resumo sobre Filosofia Contemporânea para o Enem

A Filosofia Contemporânea tem início no século XIX e se estende até os dias de hoje. Entendê-la é fundamental para quem vai prestar o Enem.

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Filosofia Contemporânea é um tema bastante cobrado no Enem, sabia? Esse movimento, que teve início no fim da Idade Moderna, foi marcado pela Revolução Francesa e se estende até hoje. Pra entendê-la direitinho, bem como suas características, vale muito a pena ter em mãos um resumo sobre Filosofia Contemporânea para o Enem!

Entender o surgimento da Filosofia Contemporânea, quais acontecimentos históricos a marcaram e qual foi sua herança é muito importante para o Enem, sabia? Isso porque o conteúdo é bastante cobrado no exame, que cobra dos candidatos alguns conhecimentos sobre Iluminismo, Revolução Francesa ou Revolução Industrial.

O Descomplica, que é muito brother de quem vai prestar o Enem, separou um resumo nota dez sobre Filosofia Contemporânea pra você estudar. Se liga!

Filosofia Contemporânea: resumo do que é 

Antes de tudo, é muito importante entender quando teve início a Filosofia Contemporânea. Um acontecimento histórico que marca a passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea é a Revolução Francesa (1789 – 1799).

A Revolução Francesa aconteceu na esteira do pensamento Iluminista, que gerou ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

O resultado desse movimento foi uma grande crença no entusiasmo, no progresso da humanidade e na defesa da ciência como a principal orientadora desse caminho.

Isso significa que, se você estiver estudando para o Enem, é importante compreender que, na Filosofia Contemporânea, filósofos e pensadores passam a acreditar totalmente no saber científico e na tecnologia para controlar a natureza, a sociedade e os indivíduos.

Suas características

Como a Filosofia Contemporânea surgiu em um contexto de pensamento iluminista e Revolução Industrial, houve um grande progresso técnico e científico, consolidando o capitalismo como modelo econômico.

Isso acabou por trazer novas formas de organização da sociedade no campo social e no mundo do trabalho – incluindo as condições degradantes de trabalho. Isso, inclusive, questionamentos sobre até que ponto os avanços da ciência e da industrialização tornaram os seres humanos mais felizes.

De forma resumida, as características da Filosofia Contemporânea são: 

  • Defesa da ciência;
  • Crença no desenvolvimento humano;
  • Novas organizações sociais;
  • Mudanças nas relações de trabalho.

Qual é o contexto que caracteriza a Filosofia Contemporânea?

No contexto da Filosofia Contemporânea, destacam-se alguns pontos. O primeiro deles é a crise da razão.

Como a Europa Ocidental estava sofrendo diversas mudanças e havia uma crescente urbanização e industrialização, os pensadores começaram a se questionar. Eles queriam saber se, de fato, as novas sociedades estavam gerando bem-estar e felicidade.

Nesse momento, surgem as correntes de pensamento denominadas de “Socialistas” devido às bandeiras sociais que defendiam. Soma-se a isso o surgimento de um movimento cultural envolvendo a arte chamado Romantismo.

Na Europa, o símbolo do surgimento do Romantismo foi o romance “Os sofrimentos do jovem Werther”, escrito pelo alemão Johann Wolfgang von Goethe, em 1774.

No Brasil, a Filosofia Contemporânea tem início no século XIX, com o surgimento do Romantismo, quando Gonçalves de Magalhães publica “Suspiros Poéticos e Saudades”, em 1836.

Em qual contexto surgiu a Filosofia Contemporânea?

Como já falamos acima, na passagem do século XIX para o século XX, a Europa tinha novas ondas de questionamento cultural, filosófico, econômico e político.

Neste cenário, em 1848, surge o Manifesto Comunista, marcado pelo pensamento do alemão Karl Marx, que propunha a desapropriação dos meios de produção. Ele também estabeleceu, em 1905, os marcos do pensamento liberal em relação à organização da sociedade.

Karl Marx era considerado um apologista da Ditadura do Proletariado, da centralização do governo e da desapropriação dos bens em favor do Estado.

Já Max Weber, em contrapartida, foi um pensador que enxergava o Estado centralizador como um problema, e não uma solução. Para ele, o indivíduo empreendedor era responsável pela mudança social. 

Em meio a esses pensadores e correntes filosóficas, no início do século XX, com a criação da psicanálise de Sigmund Freud e sua teoria da psicologia do inconsciente, surgiu uma dúvida: sobre a total confiança da razão sobre os assuntos humanos.

Para ele, uma grande parte do comportamento dos humanos estava vinculada ao Id, aos instintos primários e à busca do prazer egoísta. A outra estaria vinculada ao superego e apenas uma parte das ações sob controle do Ego – instância racional de diálogo com a realidade.

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Em 1917, a Rússia modificou a geopolítica mundial ao estabelecer a Revolução Comunista. Hitler dominava a Alemanha com o pensamento nazifascista a partir de 1933, detonando a Segunda Guerra Mundial em 1939.

Depois, com a Guerra Fria, surgiam as ameaças nucleares entre comunistas, liderados pela Rússia no comando da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas; e os capitalistas, liderados pelos Estados Unidos da América. Foram quase quatro décadas de seguidas disputas e ameaças.

Somam-se a isso as grandes invenções como os telescópio em órbita, naves espaciais que levam o homem à lua, a engenharia genética e a tecnologia da informação.

É muita informação, né? Coisa pra caramba acontecendo no mundo. E, no meio de tudo isso, é que surgiu a Filosofia Contemporânea. 

Quais são as principais preocupações da Filosofia Contemporânea?

Com tantas mudanças, conflitos e dúvidas, na primeira metade do século XXI surge a teoria da relatividade de Einstein e, um pouco depois, Heisenberg cria o princípio da incerteza – uma grande mudança nos paradigmas da ciência.

Nesse mesmo tempo, o pensamento contemporâneo passa a refletir, no campo da Filosofia, que a tecnologia também trouxe uma corrida para o armamento desde os tempos da Guerra Fria.

Entre as principais preocupações da Filosofia Contemporânea estava o fato de que a tecnologia não trouxe nada de efetivo para diminuir as crescentes desigualdades sociais.

Isso significa que a total confiança na razão pregada pela Filosofia Moderna vai perdendo, aos poucos, espaço.

Resumo sobre Filosofia Contemporânea: filósofos contemporâneos

Há muitos filósofos conhecidos na lista dos filósofos contemporâneos. Os principais filósofos contemporâneos do Século XIX foram:

  • G. W. Friedrich Hegel (Fenomenologia do Espírito)
  • Karl Marx (O Capital)
  • Arthur Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação)
  • Auguste Comte (Filosofia Positivista)
  • Friedrich Nietzsche (A Gaia Ciência)

Principais representantes da Filosofia Contemporânea no Século XX:

  • Sigmund Freud (A Interpretação dos Sonhos)
  • Edmund Husserl (Investigações Lógicas)
  • Max Horkheimer (Dialética do Iluminismo)
  • Jean-Paul Sartre (O ser e o nada)
  • Edmund Husserl (Fenomenologia) 

Principais filósofos contemporâneos no Brasil

A Filosofia Contemporânea no Brasil conta com diversos expoentes, incluindo:

  • Marilena Chauí (Convite à Filosofia)
  • Mario Sergio Cortella (Não nascemos prontos! Provocações filosóficas)
  • Leandro Konder (Introdução ao Fascismo)
  • Djamila Ribeiro (O que é lugar de fala?)

O ponto de partida da Filosofia Contemporânea é uma reação à total confiança na razão como meio de empoderamento do ser humano e da sociedade. 

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