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O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

No dia 26 de abril de 1986, acontecia o maior acidente nuclear da história. Relembre Chernobyl e fique ligado para o que pode cair na sua prova!

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No dia 26 de abril de 1986, acontecia o maior acidente nuclear da história. Relembre Chernobyl e fique ligado para o que pode cair na sua prova!

O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

A última terça-feira, dia 26, foi um dia de luto e de homenagens. Neste dia, completaram-se 30 anos do acidente nuclear de Chernobyl, que deixou milhares de vítimas e ainda hoje afeta a vida da população local.

Para quem não sabe: a catástrofe de Chernobyl aconteceu após uma explosão e um incêndio na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, na época sob jurisdição da União Soviética. Considerado o pior acidente nuclear da história, Chernobylfoi um dos dois únicos a receber a classificação máxima na Escala Internacional de Acidentes Nucleares; o outro acidente é o de Fukushima I, no Japão. Ainda hoje, muitas pessoas são contaminadas com resquícios de radiação, podem sofrer de câncer e deformidades.

Você provavelmente já conhecia a história, mas é bom ficar ligado: já pensou que o acidente pode cair no seu vestibular? Confira dois textos jornalísticos sobre o assunto e se prepare!

 

TEXTO I

Vítimas de Chernobyl recebem homenagem nos 30 anos do acidente

Número de vítimas continua incerto até hoje; relembre como foi o acidente. Nova estrutura de proteção para usina deve estar pronta até 2017.

O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

Flores foram deixadas no monumento em Slavutich, na Ucrânia, que fica a cerca de 50 km da antiga usina de Chernobyl (Foto: Genya Savilov / AFP)

As vítimas de Chernobyl receberam homenagens nesta terça-feira (26), dia em que o pior acidente com usina nuclear da história completa 30 anos. Flores foram deixadas no monumento em Slavutich, na Ucrânia, que fica a cerca de 50 km da antiga usina. Muitos funcionários moravam no local na época do desastre.

Um grupo de homens também se reuniu em Minsk, capital da Bielorrússia, e bebeu vodca para lembrar os amigos mortos na tragédia cujo número de vítimas segue incerto.

O desastre estava ficando esquecido mais recentemente, até que o terremoto que atingiu o Japão em 2011 provocou um grave acidente nuclear em Fukushima, reavivando os receios sobre os riscos deste tipo de fonte de energia.

O acidente

À 1h23 da madrugada de 26 de abril de 1986, o reator nuclear número quatro da usina nuclear de Chernobyl, situado cerca de 100 quilômetros ao norte de Kiev, explodiu durante um teste de segurança.

Por 10 dias, o combustível nuclear ardeu, liberando na atmosfera nuvens tóxicas que contaminaram com radiaçãoaté três quartos do território europeu, atingindo especialmente a Ucrânia e os vizinhos Bielorrússia e Rússia.

O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

Um grupo de homens também se reuniu também em Minsk, na capital da Bielorrússia, beberam vodca para lembrar os amigos mortos na tragédia de Chernobyl nesta terça-feira (26) (Foto: Vasily Fedosenko/ Reuters)

Moscou tentou esconder o acidente ocorrido na ex-república soviética, e as autoridades esperaram o dia seguinte para evacuar os 48 mil habitantes da localidade de Pripyat, situada a apenas três quilômetros da usina.

O primeiro sinal de alerta foi lançado pela Suécia no dia 28 de abril, quando as autoridades detectaram quantidades anormais de radiação, mas o líder soviético Mikhail Gorbachev não falou publicamente do incidente até 14 de maio.

Depois que as autoridades reconheceram o acidente, um total de 116 mil pessoas precisaram deixar seus lares situados na zona de exclusão, para a qual até hoje em dia seguem sem poder voltar. Nos anos seguintes, outras 230 mil pessoas sofreram o mesmo destino. No entanto, cerca de 5 milhões de ucranianos, russos e bielorrussos vivem em zonas onde a quantidade de radiaçãosegue alta.

Em quatro anos, 600 mil pessoas, principalmente militares, policiais, bombeiros e funcionários, trabalharam como “liquidadores” para conter o incêndio nuclear e criar uma barreira de concreto para isolar o reator.

O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

Foto tirada de Prypiat este mês mostra o reator 4 com sua cobertura antiga (à esquerda) e o novo sarcófago em construção (à direita) (Foto: Gleb Garanich/Reuters)

Os agentes mobilizados chegaram ao local quase sem proteção ou com um equipamento inadequado para enfrentar a nuvem tóxica. Além de conter o incêndio, precisaram limpar as zonas adjacentes e construir o sarcófago para conter a radiação.

Três décadas depois do acidente, o balanço de vítimas continua sendo alvo de polêmica. Um controverso relatório publicado pela Organização das Nações Unidas ONU em 2005 estimou em cerca de 4 mil as vítimas nos três países mais afetados. Um ano depois, a organização ambientalista Greenpeace situou o número em cerca de 100 mil.

Segundo o Comitê Científico sobre os Efeitos da Radiação Atômica da ONU, ocorreram 30 mortes entre os agentes enviados para conter os efeitos do acidente nos dias posteriores ao desastre.

O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

Um parque de diversões é visto no centro da cidade abandonada de Pripyat, perto da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (Foto: Gleb Garanich/Reuters)

A estrutura criada imediatamente depois do acidente, de maneira apressada, ameaçava começar a vazar para o ar 200 toneladas de magma radioativo, razão pela qual a comunidade internacional se comprometeu a construir uma nova camada de concreto mais segura.

A construção de uma urna com uma altura de 110 metros de 25 toneladas começou finalmente em 2010. Esta estrutura, um pouco mais alta que o Big Ben em Londres, permitiria cobrir a catedral de Notre Dame de Paris.

Este novo sarcófago deve estar plenamente operacional no fim de 2017 e terá um custo total de US$ 2,4 bilhões.

Com uma vida útil estimada em um mínimo de cem anos, esta estrutura deve dar tempo para os cientistas encontrarem novos métodos para desmantelar e enterrar o resto do reator, para que algum dia o local possa se tornar seguro novamente.

Como informa a agência AFP, até o momento ainda não está claro de onde será obtido o financiamento para manter a estrutura. A questão pode ser abordada em 25 de abril em uma assembleia de doadores em Kiev.

Segundo a agência Reuters, testes de radioatividade em áreas contaminadas pelo desastre foram cancelados ou reduzidos em razão da crise econômica na Ucrânia, na Rússia e na Bielorrússia, mas um levantamento do Greenpeace diz que as pessoas da região continuam a consumir alimentos e bebidas com níveis de radiação perigosamente altos.

De acordo com testes realizados por encomenda da organização, a contaminação geral por isótopos perigosos como o césio-137 e o estrôncio-90 diminuiu um pouco, mas ainda está presente, especialmente em locais como as florestas. “Está no que eles comem e bebem. Está na madeira que usam na construção e queimam para se aquecer”, afirma o relatório do Greenpeace divulgado em março.

(…)

Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/vitimas-de-chernobyl-recebem-homenagem-nos-30-anos-do-acidente.html 

 

TEXTO II

Drone sobrevoa Chernobyl e faz imagens impressionantes da cidade fantasma

O que o acidente nuclear de Chernobyl tem a ver com seu vestibular?

Um impressionante vídeo, gravado com uso de um drone, mostra de maneira crua como a área em torno da usina nuclear de Chernobyl ainda guarda no seu presente profundas marcas do seu trágico passado. Em 1986, o local foi o palco do maior desastre nuclear da história humana. O acidente provocou a morte direta de 56 pessoas e outras 4000 mil faleceram por conta das consequências da tragédia.

A produção do vídeo é do fotógrafo Danny Cooke, enquanto trabalhava para o programa 60 Minutos, da rede de televisão norte-americana CBS. Nas imagens aparecem cenas aéreas de prédios abandonados e também locais fechados, com máscaras amontoadas e objetos pessoais, como brinquedos, que estão largados por ali há quase 30 anos.

Hoje, localizada na região de Pripyat, na Ucrânia, a usina abandonada de Chernobylserve de campo de estudo para especialistas que buscam entender o que aconteceu e quais os efeitos das partículas nucleares sobre a natureza. A área também é muito procurada por fotógrafos e documentaristas.

Confira abaixo o incrível trabalho “Postcards from Pripyat, Chernobyl”:

Disponível em: http://seuhistory.com/noticias/drone-sobrevoa-chernobyl-e-faz-imagens-impressionantes-da-cidade-fantasma

 

E aí, já sabe tudo sobre Chernobyl? Deixe um comentário!

 

Comentários

Milena
Milena
28/04/2016 às 10:37

Estava querendo saber mais sobre o assunto, aí vem vcs e postam. Por isso q amo o descomplica <3

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Wéverton
Wéverton
28/04/2016 às 06:17

Seria interessante um texto detalhando como ocorre a contaminação.

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