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Hoje nós vamos falar sobre uma das regiões mais importantes para a economia nacional. Essa região agrega apenas três estados (Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul) e quase 10% do PIB nacional. Nessa oportunidade vamos brevemente discorrer sobre três características gerais do Centro-Oeste brasileiro: economia, clima e vegetação. Partiu?!
Economia da Região Centro Oeste
Quando falamos de economia brasileira é muito comum focarmos muito na região Centro-Sul. No entanto, o Centro-Oeste tem sido desde as últimas quatro décadas, a região que tem apresentado o melhor desempenho econômico entre as macrorregiões brasileiras. Foi a que apresentou melhor desempenho econômico ao longo das últimas cinco décadas, desde a de 1960. O PIB saltou de 3,8% em 1970 para os 10% de atualmente, algo equivalente a R$ 480 bilhões.
Durante a primeira metade do século XX, essa região que até então era caracterizada pela presença de agriculturas familiares do tipo de subsistência e baixa densidade demográfica, a região foi recebendo expressivas correntes migratórias que aumento do contingente populacional e da atividade econômica.
Mas, é a partir da segunda metade do século XX, sobretudo em função da construção de Brasília, que a região apresentou um expressivo crescimento. Especialmente no período que vai de 1960 a 1980 esse crescimento foi promovido pela expansão da atividade agropecuária. Assim, a produção de grãos cresceu de 210 mil para 1,46 milhão de toneladas entre 1920 e 1960 e a criação de gado passou de 5,85 milhões para 10,75 milhões de cabeças.
O avanço da produção agropecuária somado a atração promovida pela construção de Brasília resultou num salto populacional de 370 mil para 3 milhões. E, evidentemente, todo esse crescimento tem consequências espaciais. Desse modo, embora seja a região Centro-Oeste ainda seja uma região de fronteira agrícola, a taxa de urbanização chegou a 85%, sendo a segunda maior do Brasil.
Atualmente a região apresenta as duas das principais áreas metropolitanas do país: Brasília, que tem 3,9 milhões de habitantes; e Goiânia, cerca de 2,3 milhões. Essas duas cidades funcionam como polos onde predominam a atividade agrária moderna e capitalista, tecnificada e de elevada produtividade.
Essa configuração contrasta com os arredores dessas regiões metropolitanas, especialmente as chamadas “cidades-satélite” de Brasília, onde existem verdadeiros bolsões de pobreza e núcleos urbanos estagnados.
A indústria nessa região está diretamente atrelada à agropecuária. Estamos nos referindo aqui a formação dos chamados Complexos Agroindustriais (CAIs), que são espaços industriais onde ocorre o processo de transformação das matérias-primas advindas da agropecuária e do extrativismo.
Outra característica econômica da região foi o desenvolvimento do setor terciário, estimulado pela forte demanda do setor agroindustrial, pelos expansão das cidades e pelo consumo da própria população.
Como é o clima na região?
Na região Centro-Oeste, predomina o clima tropical semiúmido, o qual caracteriza-se pela presença de duas estações bem definidas: um inverno seco e um verão muito quente e chuvoso. A amplitude térmica anual nessa região, isto é, a variação da temperatura ao longo do ano, varia de aproximadamente 40°C nos meses mais quentes a 15°C nos meses mais frios. Essa amplitude é, em grande medida, explicada pelo fator climático da continentalidade.
Como é a vegetação na região?
Na região Centro-Oeste encontramos a maior planície alagada do mundo: o Pantanal. O processo de formação do Pantanal ainda é objeto de intensas discussões. Mas, o mais importante de você saber aqui é que essa vegetação caracteriza-se por…
No verão, por conta da intensificação das chuvas,ocorrem as cheias. Já no inverno, em função da estiagem, os rios redefinem seu curso, formando novas lagoas e modificando a paisagem.
Mais ao norte encontramos as bordas da Floresta Amazônica, sobretudo no estado do Mato Grosso.
Além do Pantanal e Floresta Amazônica, a vegetação que predominante na região é o Cerrado. Este caracteriza-se pela presença de árvores baixas, espaçadas com tronco e galhos retorcidos. Apesar da aparente rigorosidade, essa vegetação é acompanhada por uma biodiversidade riquíssima e que se encontra extremamente ameaçada pelo desmatamento.
O Cerrado ocupa aproximadamente 24% do território nacional. Contudo, a área com vegetação já foi reduzida a cerca de 20% de sua cobertura original e grande parte dessa redução é explicada justamente pela expansão da produção agropecuária e das cidades do agronegócio na região.
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