Quer cursar Contabilidade? Então é preciso conhecer os princípios dessa carreira, que norteiam o trabalho do profissional de Ciências Contábeis. Essas diretrizes, inclusive, são o conjunto de cuidados que o contador deve ter no registro das informações contábeis e são fundamentais para qualquer pessoa que trabalhe – ou queira trabalhar – na área.
Um profissional de Contabilidade precisa cumprir as exigências dos Códigos de Pronunciamento Contábeis e outras normas contábeis. Por isso, é importante conhecer os sete princípios da Contabilidade e se preparar para adotá-los na sua rotina de trabalho!
Princípios da Contabilidade: quais são e para quem servem
Os princípios de Ciências Contábeis são sete. São eles:
- Princípio da entidade;
- Princípio da continuidade;
- Princípio da prudência;
- Princípio da competência;
- Princípio da oportunidade;
- Princípio da atualização monetária;
- Princípio do registro pelo valor original.
Qualquer estudante de Contabilidade precisa conhecer esses princípios, que nortearão boa parte de sua carreira na área de Ciências Contábeis.
A seguir, entenda melhor cada um deles:
1. O Princípio da Entidade
O princípio da entidade é fundamentado no preceito de que o patrimônio deve ser separado entre patrimônio da empresa e os pessoais. Isso porque pequenas empresas, especialmente, não têm um controle rígido de contabilidade, o que prejudica a gestão das finanças.
Sem isso, acontece um descontrole na contabilidade e pode haver grandes dívidas. Em caso de falência, pode haver sérios problemas judiciais se isso acontecer,
2. O Princípio da Continuidade
Este princípio fala que, quando se abre uma empresa, a ideia é que ela exista por tempo indeterminado e, por isso, ela deve ter continuidade por um longo período.
Se isso não acontece, há insegurança jurídica com todos os envolvidos na empresa, desde funcionários, passando por potenciais investidores e chegando ao Estado, pois há consequências tributárias com o fechamento de uma empresa.
3. O Princípio da Prudência
Também denominado Princípio do Conservadorismo, ele significa que, para mensurarmos um ativo, será adotado o menor valor, ao passo que passivos usam o maior valor entre dois ou mais existentes.
No caso do Patrimônio Líquido, também é adotado o menor valor. Isso evitará possíveis equívocos no levantamento de informações contábeis como supervalorização do ativo ou subvalorização do passivo, evitando descontroles financeiros.
4. O Princípio da Competência
Existem dois regimes para registrar uma conta: o regime de caixa e de competência. Um exemplo é a conta do passivo “Salários a pagar”. Neste caso, o salário do mês corrente é pago pelo princípio de competência, ao passo que, pelo regime de caixa, a obrigação seria registrada apenas no mês seguinte, quando os salários fossem efetivamente pagos.
5. O Princípio da Oportunidade
Este princípio fala sobre o registro dos fatos contábeis de maneira íntegra e completa, pois, dependendo do porte da empresa, é inviável realizar o reconhecimento de forma imediata.
É imprescindível que as informações contábeis tenham relevância e representação fidedigna – algo que pode ser relacionado com o princípio da oportunidade.
6. O Princípio da Atualização Monetária
Este princípio indica que toda alteração no poder aquisitivo da moeda nacional deverá ser reconhecida na demonstração.
7. O Princípio do Registro pelo Valor Original
Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelo valor original da obrigação ou do direito, na moeda corrente no país (no caso, o Brasil).
O valor original permanece o mesmo durante o período em que permanece na entidade, e até quando ele sai da empresa. Além disso, a avaliação de todos os elementos patrimoniais tem como base o valor de entrada.
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