O planejamento estratégico situacional em saúde nunca se fez tão necessário como agora.
Algo que aprendemos bastante na pandemia é que a gestão em saúde é fundamental pra gerar melhor qualidade de vida a todas as pessoas.
Afinal, isso garante prestação de serviços de qualidade e, também, auxilia os hospitais, prontos-socorros e locais de atendimento a terem maior rentabilidade.
Por isso, uma demanda dos profissionais de gestão em saúde é que eles saibam adotar o planejamento estratégico situacional em saúde. Se você não sabe o que é isso, pode ser interessante estudar sobre o tema.
Esse conhecimento pode transformá-lo em profissional de sucesso no mercado. Vamos falar mais sobre este tema aqui. #Partiu aprender?
O que é planejamento estratégico situacional?
O planejamento estratégico situacional é uma espécie de estratégia curinga, ou seja, pode ser aplicado nas mais diferentes áreas, incluindo, nossa vida pessoal.
Por exemplo, você pode utilizar esse planejamento quando for pensar nas suas férias ou nos estudos pra entrar numa pós.
Mas, claro, os critérios e complexidades mudam de acordo com a área. Se você está pensando em aplicar na área profissional, isso vai demandar mais variáveis.
E na saúde, isso é ainda mais complexo, como a gente explica a seguir.
Como funciona o planejamento estratégico situacional na saúde?
A ideia do planejamento estratégico situacional é conciliar diversas questões que estão relacionadas com a área de saúde, principalmente aquelas de cunho gerencial. Assim, é trazer discussões administrativas pro contexto das instituições de saúde.
Pensar no planejamento estratégico situacional de saúde é fundamental pra gerar um equilíbrio entre gastos e recebimentos, lembrando que isso deve estar alinhado, também, com melhor fornecimento dos serviços de saúde.
O que o planejamento estratégico situacional em saúde permite acompanhar?
O planejamento estratégico situacional em saúde tem um papel fundamental pra clínicas e hospitais, já que permite realizar os serviços de alta demanda com maior produtividade, sem perder o elemento humano nos processos.
Mas, então, o que é possível acompanhar por meio do PES? Vejamos a seguir alguns pontos:
- pontos fortes e fracos das instituições;
- necessidade de mudanças operacionais nos estabelecimentos de saúde;
- readequação dos serviços;
- maior atenção pra determinados nichos pros quais o estabelecimento pode direcionar seus esforços;
- ter uma melhor gestão em serviços de saúde que tenham demandas oscilantes;
- planejamento que permita estar em consonância com as normas de segurança.
Quais são os benefícios do planejamento estratégico situacional?
Até aqui você notou o quanto precisa saber do planejamento estratégico situacional pra ser fera nas suas atividades, não é mesmo? Mas ainda podemos enumerar outros benefícios importantes. Veja, a seguir, alguns deles.
Organização das atividades
O planejamento permite que os profissionais responsáveis realizem a análise e o controle das atividades com maior cuidado. Assim, é possível identificar a situação atual, com pontos positivos e negativos, bem como analisar aqueles que demandam maior atenção.
Por exemplo, é possível ter uma gestão mais eficiente do controle de insumos da empresa. Isso é essencial, principalmente, quando falamos na área de saúde. Por exemplo, não é possível que um hospital não tenha insumos básicos, como gaze, agulhas, luvas, máscaras, entre outros.
O planejamento estratégico situacional identifica a atual situação e consegue predizer situações futuras. Assim, é possível planejar-se com calma e eficiência, garantindo melhor custo-benefício pra empresa.
Facilidade em mudanças quando necessário
Quando você tem em mãos os dados atuais, é possível manejar mudanças, quando necessário, com maior facilidade, sem causar problemas pro funcionamento da sua empresa.
Assim, caso seja preciso, é possível redirecionar rotas sem maiores prejuízos. Afinal, alterações podem causar impacto no serviço prestado pros pacientes, e isso não é bom, não é mesmo?
Realização de cronograma de mudanças
Mudanças de longo prazo podem exigir cronogramas específicos pra serem realizadas. Afinal, podem gerar alterações significativas em processos internos, portanto, é importante realizar um planejamento cuidadoso neste aspecto.
Quais são as etapas do planejamento estratégico situacional?
E aí, já está ficando fera no planejamento estratégico situacional? Então é hora de aprender mais um ponto essencial: quais são as etapas de sua implementação. Bora continuar o aprendizado!
Definição do problema
O primeiro ponto é a pessoa responsável conseguir definir qual é o problema que deverá ser solucionado. Em um ambiente focado pra saúde, normalmente, temos entre os principais deles:
- adequar-se pra um aumento de demanda no estabelecimento;
- programar-se pra oferecer novos procedimentos pros clientes;
- estabelecer estratégias pra redução de custos e otimização de resultados;
- implementar novas tecnologias no ambiente de saúde;
- adotar novos equipamentos a serem utilizados na clínica ou no atendimento hospitalar.
Isso é importante, pois aqueles que estão realizando o planejamento estratégico situacional poderão atacar o problema com maior eficácia. Afinal, como combater um inimigo que você não conhece, não é mesmo?
Faça uma análise de viabilidade
A solução trazida pra resolução do problema pode, de fato, ser implementada? Muitas vezes, um projeto é muito ambicioso e não pode ser adotado.
Assim, é preciso avaliar a viabilidade do que está sendo proposto, considerando alguns pontos importantes, tais como:
- infraestrutura;
- pessoal;
- orçamento;
- eventuais reformas;
- implementação de serviços diferenciados;
- trazer novas metodologias diagnósticas.
Pra isso, é importante não só entender se é possível ou não, mas também planejar-se em longo prazo: o que é necessário pra que isso seja viável no futuro?
Classificação das atividades
Dentro dos problemas propostos, o que é mais urgente e prioridade, e o que pode ficar pro futuro? Isso é importante, também, pra definir quais dos problemas serão atacados primeiro.
Afinal, não adianta começar por questões mais tranquilas, se há demandas mais urgentes e que merecem atenção, não é mesmo? Vira uma bola de neve!
Coloque em prática o planejamento
Após definir todas essas questões e pensar quais são as questões que precisa pra colocá-las em prática, é a hora de executar o que foi definido antes.
Lembre-se que, pra ele ser considerado como um planejamento estratégico situacional, precisa passar por quatro etapas:
- programação;
- desenvolvimento;
- controle;
- avaliação.
Isso precisa passar por ciclos contínuos no ambiente de saúde, ou seja, é algo que nunca termina. Assim, se você for adotá-lo em sua rotina, é importante considerar esses ciclos.
Muita coisa, não é mesmo? Mas não se desespere! Se você quer aprender como realizar um planejamento estratégico situacional em saúde e outras questões importantes de gestão da qualidade em saúde, pode ser interessante investir em capacitação pra isso.
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