Você já sabe tudo sobre o Fordismo e o Keynesianismo? Vem descobrir com este resumo completo que vai te ajudar a lacrar na sua prova de geografia e no vestibular!
Surgimento do Fordismo
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- A especialização da mão-de-obra: Acreditava-se que a repetição de uma mesma atividade levaria ao aprimoramento do trabalhador na atividade desempenhada por ele. Sendo assim, ocorreria um aumento da produtividade, pois o tempo de produção iria diminuir cada vez mais, já que o trabalhador se tornaria um especialista naquela função.
- Esteira de produção: Outro aspecto característico deste modelo foi a implementação da esteira de produção que aumentou a produtividade ao eliminar o tempo de deslocamento do trabalhador pela fábrica para pegar peças para a produção de um bem. Desta forma, o trabalho se tornou mecanizado – termo que refere-se tanto ao uso de máquinas quanto ao exercício de apenas uma função pelo trabalhador – e alienado, pois o trabalhador concentra-se apenas em sua função desconhecendo as outras que fazem parte do processo produtivo.
- Padronização: A padronização, ou seja, a uniformização da produção industrial aumentou a produtividade, pois os trabalhadores passaram a ser menos suscetíveis ao erro por estarem mais focados exercendo uma função sem variação, um exemplo disso foi a produção de carros do modelo Ford T preto.
- Produção em massa: Ao perceber que tudo que era produzido era vendido, era consumido pela população, a produção industrial cresceu cada vez mais até o momento em que atingiu um limite, a falta de mercado consumidor.
A crise de 1929 e o nascimento do Estado Keynesiano
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- O pleno emprego: Segurança para os trabalhadores de que não haveriam demissões, apesar da crise e por sua vez a necessidade de corte de gastos. Caso ocorressem demissões haveriam outros postos de trabalho disponíveis. Esta medida aumentou o consumo.
- Diminuição da carga horária destinada ao trabalho.
A crise do Fordismo
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Exercícios
1. (ENEM) …Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes;…Smith, Adam. A riqueza das nações. Investigação sobre a sua natureza e suas causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de 1977.
A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:
I – Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários. II – O texto refere-se à produção informatizada, e o quadrinho, à produção artesanal. III – Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário. Dentre essas afirmações, apenas: a) I está correta. b) II está correta. c) III está correta. d) I e II estão corretas. e) I e III estão corretas. 2. Refere-se à distribuição espacial das indústrias: I - Alguns setores industriais, como a petroquímica, a indústria automobilística e as metalurgias, vêm sendo transferidos para áreas menos desenvolvidas. II - As indústrias avançadas ou de ponta, a exemplo da biotecnologia e da química fina, preferencialmente vêm sendo implantadas nos países centrais. III - As indústrias que operam com grande tonelagem de matéria-prima, como a extrativa mineral, os estaleiros navais e as siderurgias, têm sido implantadas muito mais nos países centrais que nos periféricos. a) se apenas a afirmação I estiver correta. b) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas. c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas. d) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmações estiverem corretas. 3. "Não faz muito tempo, ela era tida como a menina dos olhos do milagre econômico depois da Segunda Guerra Mundial, como pilar do emprego e do mercado de trabalho ou mesmo como matriz de um novo modo de vida: a indústria automobilística sempre foi muito mais que uma simples indústria entre outras. Ela representou, pura e simplesmente, o paradigma da cultura capitalista da combustão".Robert Kurz - "Folha de São Paulo" / 2001.
O texto apresenta algumas reflexões sobre o papel da indústria automobilística no desenvolvimento do capitalismo. São fatores que contribuíram para a redução da importância dessa indústria na era pós-fordista: a) a padronização da produção e a contínua necessidade de ampliação da infra-estrutura em regiões densamente povoadas b) a saturação física das cidades, que não comportam mais o aumento do número de veículos, e os movimentos sindicais fortalecidos c) a introdução do consumo de massa e o custo ambiental decorrente da tecnologia do motor de combustão d) a racionalização e automação da produção e a modernização dos transportes ferroviários e) a diminuição drástica dos postos de trabalho no setor e as perspectivas futuras de exploração dos combustíveis fósseis