AHH, o pré-modernismo! Esta tendência artística causou! Cansados da mesma formalidade e estruturação artística já criados ao longo dos anos, eis que surge um grupo de novos artistas e escritores que rompem com o estilo criado pelas escolas literárias anteriores e que, por sua vez, ainda exercia grande influência no âmbito social. Ou seja, em meio a grandes nomes já consolidados no campo artístico, o pré-modernismo marca o sincretismo das tendências artísticas ao final do século XIX e o futuro movimento modernista (que seria o “BOOM” da criatividade literária).
Preciosos autores deste período de transição são lembrados e estudados até hoje, devido à riqueza de sua temática. Nas obras pré-modernistas percebe-se um maior interesse em relatar a realidade brasileira e a utilização de uma linguagem mais simples e coloquial. Além disso, temos também as vanguardas europeias que propagavam a liberdade de expressão e desejavam romper com o passado, o tradicionalismo. Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Cubismo…. não se esqueça desses nomes!
Depois, correndo um pouquinho no tempo e ultrapassando o pré-modernismo, em 1922 (já estamos no século XX) temos a entrada do Modernismo no Brasil, impulsionada pela polêmica Semana da Arte Moderna.
Após o ocorrido, os escritores e artistas da época preocuparam-se em divulgar suas ideias modernistas “aos sete ventos”, rompendo com as estéticas literárias anteriores que possuíam forte influência europeia, para resgatar o sentimento nacionalista (opa, lembra do Romantismo?), junto a uma visão crítica da realidade.
Logo, a 1ª fase da poesia Modernista reconstruirá a cultura brasileira sobre bases nacionais, persuadindo seu leitor a eliminar seus apegos aos valores estrangeiros e consequentemente a valorizar nosso “BRAZEEL”, com pontos positivos e também negativos. E, claro, quando falamos de 1ª fase modernista, é óbvio que não podemos deixar de citar Mário de Andrade e Oswald de Andrade, que não são irmãos e que tanto contribuíram para a nossa literatura. Inclusive, um dos movimentos modernistas mais radicais desta fase, foi comandado por Oswald de Andrade: o Manifesto Antropofágico. Assista ao módulo para aprofundar sobre o assunto!
Já na 2ª fase do Modernismo, que percorreu as décadas de 30 e 40 (período conturbado politicamente, hein?), é óbvio que não se falava em outro assunto a não ser sobre as inquietações do âmbito econômico, político e social afetando diretamente as obras literárias. Com foco no Brasil, abordava-se um país multifacetado, apresentado sua diversidade regional e cultural, mas com problemas semelhantes em quase todas as regiões: a miséria, a opressão nas relações de trabalho, as forças da natureza sobre o homem desprotegido. Graciliano Ramos é o principal romancista desta época e abordou com perfeição em suas obras uma análise psicológica e sociológica. Um de seus grandes destaques (e muito importante para você, vestibulando), é “Vidas Secas”.
Querido vestibulando, “devore” o Modernismo com todas as suas forças, esse é assunto TOP no vestibular e muuuito legal de ser estudado, além de nos ajudar a refletirmos sobre questões sociais que, infelizmente, ainda são atuais.
Até a próxima! =)