Você já deve saber que o uso da ambiguidade em um texto (aquelas palavrinhas que podem representar diferentes valores semânticos) pode lhe causar sérios problemas caso você não a utilize corretamente. Para descomplicar seu português e sua vida, você irá aprender cinco dicas de como utilizar a partícula “se” e diferenciar seus significados. Vamos lá?
1. O uso do “se” pode indicar pronome reflexivo.
Esse uso você já domina, né? Usamos o pronome para indicar uma ação que o próprio sujeito comete, ou seja, indica que a ação do sujeito se volta para ele mesmo.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" class=" "]
Um exemplo é a frase: "Nós nos divertimos muito."[/caption]
2. O uso do “se” como pronome apassivador.
Este pronome serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. Outra dica importante é que o verbo tem que ser transitivo direto (aquele que necessita de complemento, um objeto) e que esteja na 3ª pessoa, a fim de que possa ser transformado em voz passiva.
[caption id="" align="aligncenter" width="245"]
Exemplo: Construíram-se novas escolas públicas.[/caption]
OBS: Caso ainda tenha dúvidas na construção do pronome apassivador na voz passiva analítica, basta converter para a voz passiva.
Ficaria assim: Novas escolas públicas foram construídas.
3.O uso do “se” como índice de indeterminação do sujeito.
A indeterminação do sujeito é aquela na qual não conseguimos identificar quem realizou a ação. Neste caso, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular. A oração também não poderá se converter em voz passiva analítica.
[caption id="" align="aligncenter" width="600"]
Exemplo: Necessita-se de bolsas novas.[/caption]
Repare que não conseguimos saber quem é o sujeito, devido ao uso da partícula “se” junto ao verbo e não conseguimos colocar a oração na voz passiva.
4. O uso do “se” como partícula de realce.
Em outras palavras, a partícula “se” só funciona para destacar, realçar aquilo que se diz e pode ser retirada da oração, sem que haja alteração de sentido.
[caption id="" align="aligncenter" width="500"]
Exemplo: Foi-se embora a minha última esperança.[/caption]
5. O uso do “se” como conjunção subordinada condicional
Essa você já deve estar careca de saber! Usamos frequentemente e possui valor subjetivo. Pode expressar hipótese ou condição.
[caption id="" align="aligncenter" width="332"]
Exemplo: Se você me levar ao shopping, lhe darei um presente.[/caption]
Claro que ainda existem outros valores da partícula “se”, e você pode aprofundar seus conhecimentos assistindo ao módulo e descomplicar suas dúvidas nas monitorias de português. Agora, sem errar viu? Fique atento!
1. O uso do “se” pode indicar pronome reflexivo.
Esse uso você já domina, né? Usamos o pronome para indicar uma ação que o próprio sujeito comete, ou seja, indica que a ação do sujeito se volta para ele mesmo.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" class=" "] Um exemplo é a frase: "Nós nos divertimos muito."[/caption]
2. O uso do “se” como pronome apassivador.
Este pronome serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. Outra dica importante é que o verbo tem que ser transitivo direto (aquele que necessita de complemento, um objeto) e que esteja na 3ª pessoa, a fim de que possa ser transformado em voz passiva.
[caption id="" align="aligncenter" width="245"] Exemplo: Construíram-se novas escolas públicas.[/caption]
OBS: Caso ainda tenha dúvidas na construção do pronome apassivador na voz passiva analítica, basta converter para a voz passiva.
Ficaria assim: Novas escolas públicas foram construídas.
3.O uso do “se” como índice de indeterminação do sujeito.
A indeterminação do sujeito é aquela na qual não conseguimos identificar quem realizou a ação. Neste caso, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular. A oração também não poderá se converter em voz passiva analítica.
[caption id="" align="aligncenter" width="600"] Exemplo: Necessita-se de bolsas novas.[/caption]
Repare que não conseguimos saber quem é o sujeito, devido ao uso da partícula “se” junto ao verbo e não conseguimos colocar a oração na voz passiva.
4. O uso do “se” como partícula de realce.
Em outras palavras, a partícula “se” só funciona para destacar, realçar aquilo que se diz e pode ser retirada da oração, sem que haja alteração de sentido.
[caption id="" align="aligncenter" width="500"] Exemplo: Foi-se embora a minha última esperança.[/caption]
5. O uso do “se” como conjunção subordinada condicional
Essa você já deve estar careca de saber! Usamos frequentemente e possui valor subjetivo. Pode expressar hipótese ou condição.
[caption id="" align="aligncenter" width="332"] Exemplo: Se você me levar ao shopping, lhe darei um presente.[/caption]
Claro que ainda existem outros valores da partícula “se”, e você pode aprofundar seus conhecimentos assistindo ao módulo e descomplicar suas dúvidas nas monitorias de português. Agora, sem errar viu? Fique atento!
