Quando o assunto é terremoto, você, que se liga aqui no Descomplica, não treme na base. Ok. O trocadilho não foi bom! hahahah
Só que bom mesmo será esse papo de hoje, no qual você finalmente vai dominar tudinho sobre os terremotos, esse tema que é recorrente os vestibulares e fundamental de ser compreendido.
Nos acompanhe!
Afinal, o que são terremotos?
Sismos, ou sismos catastróficos, mais conhecidos como terremotos, são vibrações na crosta (continental e oceânica) da Terra provocados pela liberação de energia do interior da Terra em forma de ondas.
Essa “liberação” ocorre quando temos o movimento das placas tectônicas.
O que causa um terremoto:
Ocorre mais ou menos assim: as placas, que estão em constante movimento, podem se encontrar ou se separar ou até deslizar uma sobre a outra.
Quando um desses movimentos ocorrem muita energia é dissipada em forma de ondas, de modo que quanto mais próximo ao local de “colisão”, maior é o “estrago”.
Assim, a fonte de onde partem as ondas vibratórias é denominada hipocentro ou foco.
Imagine assim: dois carros colidem frontalmente.
Os impactos dessa colisão são mais fortes na frente do que atrás, certo?! Logo, a frente é o hipocentro. Isso não significa que a parte traseira não seja afetada. Mas os impactos ali são menores.
Agora pense isso numa proporção meeeega maior:
Duas placas imensas se chocam na parte inferior da crosta. As ondas desse encontro chocante chegam até a superfície.
Há sempre um ponto na superfície tangencial ao hipocentro e é justamente ali que se registram os maiores tremores. Observe a imagem abaixo para entender melhor:
Você tem aí duas placas deslizando uma sobre a outra, formando uma falha.
Esse deslizamento entre elas libera muita energia. Há um ponto onde essa energia, esse tremor, é mais forte: o hipocentro. Dele irradiam ondas que chegam à superfície da Terra.
Nesse ponto específico a vibração é muito intensa e, tal como ocorre no interior da Terra, as ondas se propagam dali para o restante da superfície até perderem força. Esse ponto é o epicentro.
Se ligou?! Mas aí fica uma pergunta:
Causas de terremotos
O terremoto se associa aestrutura geológica e ocorre por:
- Acomodamento de terras – Acontece quando alguma estrutura é rompida no interior terrestre. Normalmente, a quebra de rochas sedimentares causam esse tipo de terremoto que são de pequena intensidade;
- “Hot spots”– Esse tipo de coisa ocorre quando há ascensão do magma na superfície terrestre, ou seja, nas áreas de terremotos associadas a vulcanismos sem movimentos de placas;
- Choque de placas tectônicas – Quando as placas se movimentam, seja por convergência, divergência ou tangencia, uma energia pode ser gerada e posteriormente liberada. Desse modo, causam os terremotos de maior intensidade;
O movimento das placas tectônicas e os terremotos
Aas placas tectônicas estão assentadas sobre a astenosfera. Astenosfera vem sthenos (frágil) e sfera (camada).
Ou seja, little brother, é a camada mais frágil, no sentido de que é a mais instável, mais dinâmica. O magma ali se movimenta freneticamente em função das correntes de convecção.
Dessa maneira, uma força endógena (porque vem do núcleo da Terra) faz com que as placas deslizem sobre o magma, gerando instabilidades geológicas.
Isto é, zonas de contato onde eventos geológicos como vulcões e terremotos tendem a ocorrer.
Zonas de instabilidade geológica da Terra
Todo esse processo descrito acima não ocorre de maneira igual pelo globo terrestre.
Existem regiões que são mais instáveis que as outras. Isso porque as “fraturas” da litosfera, ou melhor, as placas tectônicas não são distribuídas homogeneamente.
Logo, as regiões da Terra que tendem a ter terremotos são aquelas onde ocorrem o encontro entre placas tectônicas.
É o caso do chamado “Círculo de Fogo do Pacífico”, uma região de intensa atividade geológica, pois ali ocorre o encontro de várias placas tectônicas.
Isso explica porque países como Japão e Indonésia sofrem muito com terremotos e vulcanismo.
Observe a imagem abaixo:
Zonas de instabilidade geológica da terra: geralmente ocorrem terremotos.
Agora observe esse daqui:
Mapa com o limite das placas tectônicas.
Tente compará-los e você verá que a maior parte das zonas de instabilidade estão concentradas justamente nas zonas de limite das placas.
Faz mais sentido agora?
Levando esses mapas em consideração conseguimos entender melhor porque há lugares que sofrem mais e outros menos com terremotos.
E, além das percepções óbvias do tipo “DESTRUIU TUDO”, como podemos diferenciar um terremoto do outro?
Tipos de terremotos
Basicamente os terremotos variam conforme intensidade. Para sabermos a intensidade do tremor usamos a famosa Escala Richter.
Ela é utilizada para medir a magnitude dos terremotos com base nas ondas sísmicas que se propagam a partir do local de origem do tremor no subsolo, ou seja, do epicentro.
Quanto maior a energia liberada pelo terremoto, maior a amplitude das ondas, e maior a pontuação na escala Richter.
A princípio não existe uma pontuação máxima na escala. Contudo, ainda não tivemos registro de tremores com magnitude 10 ou superior.
Mas, fique esperto! O “estrago” de um terremoto para as sociedades humanas varia conforme a proximidade do epicentro e intensidade do terremoto.
Por essa razão, uma outra maneira de classificar os terremotos é a partir da Escala Mercalli.
Ela se baseia nos efeitos ou danos produzidos pelo sismo às atividades humanas.
Dessa maneira, o, um terremoto classificado como 7 na escala de Richter numa região desértica pode ser classificado como 1 na escala de Mercalli, pois seu efeito sobre as construções humanas são menores.
Consequências dos terremotos
As consequências de um terremoto podem, de maneira geral, ser:
- Vibração da superfície;
- Formação de relevo;
- Deslizamento de terra;
- Tsunamis;
- Mudanças na rotação da Terra.
Confira o vídeo abaixo para saber atualidades sobre os terremotos:
E aí, conseguiu ficar por dentro da dinâmica dos terremotos?
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