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Psicólogo com paciente para ilustrar o texto sobre a diferença entre psicologia organizacional e do trabalho

Diferença entre psicologia organizacional e do trabalho e o que elas são

A Psicologia Organizacional e do Trabalho ganha espaço nas empresas que se preocupam com a saúde mental de seus colaboradores.

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A gente passa muito tempo no trabalho, portanto, é fundamental que a gente goste do ambiente, mantenha um bom relacionamento com os colegas e se sinta motivado. Por isso, os estudos em Psicologia Organizacional e do Trabalho ganham mais importância entre as empresas.

Até pouco tempo, profissionais dessa área atuavam principalmente em processos seletivos, a fim de garantir que a pessoa escolhida para o cargo tivesse a ver com a empresa (e a empresa com ela).

Mas, como dito no parágrafo anterior, depois da entrevista, a pessoa passa a cumprir uma jornada laboral maior até mesmo do que o tempo que fica em casa.

Digamos que ter um profissional que corresponde aos ideais da companhia é só metade daquilo que é fundamental.

A outra parte fica a cargo das relações interpessoais, automotivação, inclusão em projetos da empresa e, principalmente, motivação.

Quando os departamentos de Recursos Humanos perceberam a importância do bem-estar psicológico individual e coletivo, a Psicologia Organizacional e do Trabalho passou a atuar em outras áreas e ganhou novas atribuições.

É sobre isso que a gente vai conversar neste artigo. Bora?

Diferença entre Psicologia do trabalho e psicologia organizacional

Ao longo do texto você vai perceber que a Psicologia Organizacional e a Psicologia do Trabalho se complementam. Por isso, são dois campos de estudo que, normalmente, são exercidos pela mesma equipe.

Só que é bom que você entenda os dois conceitos antes de começar a pensá-los como parte de um todo.

Isso vai te dar mais clareza a respeito do que um profissional da área encontra em seu ofício e a importância dessa pessoa pra empresa.

O que é Psicologia Organizacional?

A Psicologia Organizacional é um estudo focado no Capital Humano. Quando a gente se refere a pessoas dessa forma, aponta pra um agrupamento, ou seja, times e departamentos.

Esses grupos são vistos pelo departamento de RH das empresas como fundamentais pra empresa atingir determinada meta (e se não forem, cabe ao mesmo departamento reportar).

O bem-estar do capital humano é o objetivo que a Psicologia Organizacional busca. Profissional da Psicologia acompanham de perto os funcionários pra, principalmente, duas coisas:

  1. detectar problemas individuais que possam afetar o desempenho coletivo; e
  2. criar programas e medidas que estimulem o engajamento entre os colegas visando o bem-estar geral.

Esses dois pontos estão ligados ao desempenho de um profissional na companhia.

Quero ser redundante agora, então já peço desculpas antecipadamente: toda Organização precisa ser organizada. “Oh! Descobriu o Brasil!” Tá, continuando…

Uma empresa que, em seu crescimento, não perde sua missão e seus valores, é reflexo de uma boa liderança. Ela usa pessoas (leia-se equipes) como recursos indispensáveis.

Já virou clichê comparar uma empresa com uma máquina, certo? A ideia das engrenagens se encaixando e funcionando perfeitamente em prol de algo etc.

Pois bem, uma boa liderança utiliza as equipes como engrenagens: cada uma com sua devida atribuição (pra não usar “responsabilidade” e deixar tudo ainda mais previsível). O que isso tem a ver com “a Organização deve ser organizada”? Hierarquia.

São as equipes de liderança que formam as equipes e dão as respectivas funções. Os colaboradores sabem, portanto, que precisam executar suas tarefas com comprometimento e responsabilidade perante a sua chefia.

E o que isso tem a ver com Psicologia Organizacional? É que se um funcionário não entende que a empresa tem uma organização hierárquicaque precisa e valoriza o seu trabalho, ele se desmotiva e se torna o elo frágil. É quando entram profissionais da Psicologia.

Como esse Psicólogo trabalha?

Ele atua junto à equipe de RH pra contratação de pessoal alinhado com a missão, visão e valores da empresa. Mas, como acabamos de discorrer, a pessoa Psicóloga que trabalha no âmbito organizacional olha pro capital humano.

Abaixo estão algumas formas de fazer isso:

  • realizando pesquisas de satisfação;
  • dando e coletando feedbacks de todos, independentemente do cargo;
  • fazendo testes comportamentais;
  • criando planos de carreira.

O que é Psicologia do Trabalho?

Todo trabalhador também é um indivíduo. A Psicologia do Trabalho é a área da empresa responsável por promover a saúde mental de cada colaborador, trabalhando as pessoas em suas relações interpessoais no serviço.

Normalmente, as jornadas de trabalho são de 8 horas, sem contar as pausas pro almoço e o tempo gasto no transporte. Ou seja, a pessoa passa mais tempo envolvida em seu trabalho do que em sua própria casa ou fazendo o que gosta.

Opa, vamos pegar o gancho: e se essa pessoa passar a gostar do seu trabalho? Ok, é óbvio que se alguém quer ser um advogado de direitos humanos, por exemplo. Antes vai trabalhar em outros lugares pra pagar a faculdade.

Mas quando a gente fala nessa pessoa gostar do trabalho “provisório” não significa que ela vai abandonar o sonho devido ao atual emprego.

Porém, ao mesmo tempo, não quer dizer que essa mesma pessoa só vai ter prazer no trabalho quando estiver atuando em sua área de formação.

Pelo menos não é pra ser assim. Então a Psicologia do Trabalho atua exatamente nesse ponto, garantindo a saúde mental de cada indivíduo.

Psicologia Organizacional e do Trabalho juntas

Se anteriormente a gente separou a Psicologia Organizacional da Psicologia do Trabalho para facilitar o entendimento, agora é hoje de juntá-las novamente.

Por serem duas áreas que se complementam, elas são atribuídas a um só profissional da Psicologia e/ou sua equipe.

Essa pessoa vai entender como a empresa trabalha, as metas que ela quer atingir e o perfil de funcionários mais apropriado. Inclusive, é por isso que ela trabalha bem próxima ao departamento de RH.

Além de pensar no capital humano, como a gente falou, considerando o bem-estar e o envolvimento das equipes na missão da empresa, essa pessoa Psicóloga vai olhar pro indivíduo.

Não precisa pensar muito para concluir que o bem-estar pessoal afeta a produtividade.

Portanto, a melhor maneira de construir um ambiente produtivo e agradável na empresa é trabalhando os dois termos juntos.

Então, se você tem interesse em trabalhar exatamente nesse ramo da Psicologia, deve fazer uma graduação e, depois, uma pós- graduação.

A Psicologia Organizacional e do Trabalho perante a Síndrome de Burnout

O Instituto de Apoio e Prevenção ao Burnout define essa síndrome como “um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema e de esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante”.

A própria pressão por resultados pode ser determinante pra ocorrer um burnout.

Portanto, o profissional de Psicologia Organizacional e do Trabalho considera a personalidade dos trabalhadores e suas vocações.

Dessa forma, cada um desenvolve, ao máximo, seu potencial, resultando em satisfação profissional. E um funcionário satisfeito, que exerce seus talentos, é benéfico pra si e pra empresa.

A gente não vai falar sobre o burnout neste artigo, pois não é o foco. Porém, é importante entender que se uma empresa mantém um Psicólogo com liberdade pra trabalhar, cabe a ele prevenir essas situações prejudiciais aos funcionários.

Áreas onde o Psicólogo pode atuar

Você já sabe que o profissional de Psicologia Organizacional e do Trabalho atua em prol do bem-estar individual e coletivo. Mas de que forma ele cumpre esse objetivo?

É o que vamos falar agora pra você não ter dúvida sobre o que te espera no mercado de trabalho.

Recursos Humanos

A gente começa pelo RH porque já o mencionamos no artigo. O Psicólogo deve acompanhar o processo seletivo do começo ao fim, inclusive na sua concepção.

Se a maneira de avaliar o candidato for incoerente ou imprecisa, de nada adianta ter um profissional da saúde ali, portanto, até a metodologia precisa ser coerente com conceitos da Psicologia.

Tentar moldar uma pessoa aos padrões da empresa é mais difícil (em alguns casos, impossível) do que admitir um colaborador já coerente com a vaga.

Quando a contratação não é bem-feita, gera mais custos para empresa, que precisa desligar o profissional e organizar outro processo seletivo.

Leia também o artigo: como trabalhar com RH

Metas profissionais

Há pessoas satisfeitas com o trabalho que têm, não buscam promoção ou algo do tipo e não se desmotivam. Isso não é ruim e não necessariamente indica algum problema.

Por outro lado, tem os que sempre querem crescer, subindo a cadeia hierárquica.

Também não é indício de problemas. Todo ser humano tem um universo dentro de si. O Psicólogo precisa observar e entender como a empresa e o ambiente de trabalho estão posicionados nesse contexto.

Veja bem: querer crescimento profissional é bom, desde que não seja em detrimento da saúde mental.

Se o Psicólogo perceber que há um distúrbio numa pessoa que busca o sucesso incansavelmente, deve ficar alerta.

Talvez o conceito de sucesso dessa pessoa esteja amarrado a algum sentimento ou episódio negativo. Nesse caso, não tem nada a ver com satisfação pessoal, mas, sim, com a remediação de alguma dor.

Mas pra pessoa que busca uma ascensão profissional pautada na excelência da profissão e na crença da diferença que faz na sociedade, aparentemente não há problemas.

Note que a gente falou “aparentemente”. Cada caso é um caso, e o Psicólogo é quem tem autonomia pra distinguir isso em cada pessoa.

Observar o clima e a cultura organizacional

A palavra “cultura” se refere aos comportamentos de uma pessoa ou de um grupo pautados em tradições e costumes.

A Cultura Organizacional é o conjunto de comportamentos que a empresa possui, que estão normalmente ligados aos seus valores.

Uma organização que estimula a criatividade, normalmente não liga se o designer for trabalhar de bermuda. Isso faz parte da cultura organizacional dela.

Provavelmente você se lembrou de uma ou outra empresa conhecida que tem esse comportamento.

No entanto, se essa cultura expressar, por exemplo, apoio à liberdade de expressão e à igualdade salarial entre homens e mulheres, mas o Psicólogo perceber que isso não se aplica a alguns colaboradores, deve procurar a razão disso.

Talvez essa pessoa não concorde com a cultura da empresa e o processo seletivo não “detectou” isso.

Já o clima organizacional diz respeito ao ambiente de trabalho. Quando ele é saudável, o trabalhador produz mais e, consequentemente, a empresa atinge melhores resultados.

Se a cultura organizacional diz uma coisa e todo mundo está verdadeiramente de acordo com ela, o clima fica mais leve pelo fator identificação.

Um Psicólogo observa o clima e busca deixá-lo mais agradável para saúde mental de todos.

Como vai o departamento médico?

A questão dos atestados é polêmica. O excesso de faltas ligado a problemas de saúde aciona a luz laranja do profissional da Psicologia, pois pode indicar duas coisas:

  • problemas de saúde ocasionados pelo estresse no trabalho;
  • uma justificativa pra faltar ao trabalho.

Nos dois casos, o profissional em Psicologia Organizacional e do Trabalho procura o que causa esse problema.

Pode ser um problema simples, como designações mal planejadas que o funcionário não reportou, ocasionadas por má comunicação, ou algo mais sério, como desmotivação e perda de identificação com o projeto/empresa.

Se é apenas um funcionário que apresenta tal comportamento, provavelmente ele seja incompatível com o perfil da companhia. Mas, e se forem muitos?

É preciso procurar a raiz do problema observando a essência da empresa, o respeito à cultura organizacional (e no que ela está pautada) e os valores da liderança.

Separamos essas quatro áreas pra servirem como exemplos, mas pode reparar que todas elas prezam por um bom relacionamento interpessoal (bem-estar do indivíduo — Psicologia do Trabalho) a fim de fomentar bons resultados pra empresa (bem-estar coletivo — Psicologia Organizacional).

Isso também quer dizer que um profissional de Psicologia Organizacional e do Trabalho pode atuar em outras áreas que tenham esse mesmo objetivo. Vai depender do que a empresa quer obter do Psicólogo.

Benefícios para as empresas

Ao longo deste artigo a gente levantou alguns problemas ocasionados por baixos índices de bem-estar no trabalho, dentre as quais estão: processo seletivo ineficiente, produtividade afetada e frequência de faltas.

Agora, você vai entender como uma pessoa Psicóloga especializada na área pode solucionar esses pontos, focando sempre em trazer benefícios.

Processo Seletivo Eficiente

O desligamento de um funcionário seguido de uma contratação recente é prejuízo pra empresa.

Então, o processo seletivo deve identificar os potenciais candidatos (e os que não têm nada a ver com o cargo e a cultura da empresa) logo na primeira fase.

Quando uma organização tem um profissional de Psicologia Organizacional e do Trabalho e proporciona liberdade a essa pessoa para atuar no processo seletivo, aumenta as chances de contratar um funcionário adequado e que já entre adepto à cultura da empresa.

Leia também o post sobre áreas do RH

Equipes mais produtivas

Já ouviu aquela frase que diz que um trabalhador feliz rende mais? Tem diversas variantes dela pela internet e ela reflete uma verdade.

A proatividade é natural pra algumas pessoas, mas se elas não se sentirem felizes no trabalho, não serão proativas, simples assim.

Muitas vezes, essa pessoa talentosa e cheia de boas ideias pra compartilhar está tão desmotivada que não sente vontade de expressar uma sugestão.

Ela vê um problema, sabe como o líder ou outro departamento poderia resolver, mas prefere se abster, amparada pela justificativa “não é minha função”.

Pessoas com verdadeiro potencial que não se sentem bem no trabalho procuram por outro emprego que esteja de acordo com suas ambições e/ou seu perfil.

Na pior das hipóteses, pode ser um concorrente. Ou seja, uma organização pode estar à beira de perder um potencial colaborador (no futebol a gente chama de “revelação”) por falta de relacionamento.

Por outro lado, quando uma pessoa habilidosa sente que é valorizada e gosta de propor soluções e sugestões pra empresa, é um grande reforço.

Imagine, então, todas as equipes repletas de funcionários com esse espírito. A produtividade vai lá em cima (e a empresa agradece).

Veja também o artigo sobre comportamento organizacional

Menor índice de faltas

Faltar ocasionalmente ao trabalho é normal e não necessariamente está relacionado a problemas de saúde.

Como a gente já falou aqui, todo colaborador também é um indivíduo, que pode precisar comparecer ao banco pra falar com seu gerente ou ser convocado a conversar com o diretor da escola onde o filho estuda.

O problema começa quando essas faltas passam a ser frequentes, com justificativas aleatórias e estranhas. Quando a situação chega a esse nível, está claro que o profissional não tem mais o emprego como prioridade.

O Psicólogo pode resolver essa situação criando programas de incentivo e fazendo análises comportamentais à procura da raiz do problema. Dessa forma, ele sabe se a empresa tem responsabilidade por essa desmotivação que leva às faltas constantes.

A Importância da Psicologia Organizacional e do Trabalho

Cada item que a gente discorreu aqui ressalta a importância do profissional especializado em Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Então, agora, vamos nos reter ao campo da saúde financeira da empresa, já que quando os colaboradores têm um bom relacionamento com o trabalho, os resultados da companhia refletem isso.

A gente tá falando pra uma sociedade capitalista (ainda que você não seja e lute pelo sistema oposto). Então, o lucro está acima de qualquer prioridade.

Hoje, Bill Gates vive em prol do altruísmo, sim, mas ele é um dos homens mais ricos do planeta apesar de suas causas humanitárias.

Toda empresa quer ter lucro, amigo, e não há como fugir disso. Então, a pessoa especializada nessa área que falamos aqui influencia nesse objetivo.

O escritor Simon Sinek diz que “todos os seus clientes são pessoas, todos os seus funcionários são pessoas e se você não entende de pessoas, não entende de negócios”.

Ou seja, cuidar da saúde mental dos colaboradores, prevenir síndromes como o Burnout e seus relacionados, mantê-los engajados e estimular a proatividade são formas de entender e se relacionar com pessoas.

Isso mostra a importância de uma pessoa Psicóloga e como ela afeta os resultados das equipes e, consequentemente, da empresa.

Salário

Conforme o site salario.com.br, a média de um profissional em Psicologia do Trabalho é de R$ 3.299,74. O fator que altera essa média é, principalmente, a experiência do profissional, que ao nível sênior (mais de 8 anos de carreira) pode facilmente ultrapassar os 9 mil mensais.

Outra coisa que precisa ser considerada é o tamanho da empresa. As PME (pequenas e médias empresas) pagam algo na casa de R$ 2.215,81, por exemplo, por não terem condições de admitir um Psicólogo sênior (ou mesmo por não precisarem de um profissional tão caro para uma demanda baixa de colaboradores).

Como se tornar especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho

Essa área é uma ramificação da Psicologia, portanto, quem se interessar por essa especialização deve fazer uma pós-graduação.

Quanto à graduação, a pessoa precisa escolher entre bacharelado ou licenciatura e, nesse ponto, não há recomendação melhor do que as próprias preferências individuais.

Se você pensa em ter seu próprio consultório e ainda trabalhar na área educativa da Psicologia, o ideal é um curso de licenciatura.

Com ele você poderá exercer sua profissão em orientação vocacional, por exemplo, ou até mesmo lecionar no ensino superior. Não são poucos os Psicólogos que trabalham nos dois lados.

Inclusive, sua experiência de campo será muito bem-vinda na carreira acadêmica, tanto para elaboração de aulas mais eficientes como pra cargos gerenciais — coordenador e supervisor, por exemplo.

Já o bacharelado tem duração de cinco anos e não trabalha questões educativas como na licenciatura.

Essa deve ser sua escolha, se lecionar não estiver em seus planos. Concluída a graduação, o próximo passo é a inscrição no CRP — Conselho Regional de Psicologia do seu estado.

Só então você parte pra especialização.

O que não pode faltar

É imprescindível que sua graduação seja reconhecida pelo MEC — Ministério da Educação. É o único caminho pra ter um diploma válido no Brasil inteiro.

Outro ponto importante está na capacitação dos professores. Antes de se matricular, dê uma olhada no corpo docente e pesquise sobre cada um deles.

Muitas faculdades oferecem cursos de graduação e pós-graduação reconhecidos pelo MEC, mas o que fará diferença são os professores.

Aqui mora um problema, pois como uma instituição de ensino vai reunir os melhores professores se não vivem todos no mesmo local?

A opção está no EaD e a Faculdade Descomplica manda e desmanda nesse campo. Nascida 100% digital, o Descomplica reúne os melhores professores do Brasil inteiro na mesma grade curricular.

Dá uma olhada nos cursos de pós-graduação da gente e bora embarcar juntos nessa jornada!

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