Você sabia que o método ágil é considerado uma das maiores tendências do mercado de trabalho hoje em dia? Com certeza você já deve ter ouvido falar nesse conceito. Isso porque as metodologias ágeis estão mudando a performance das empresas, principalmente na gestão de projetos de TI.
Quer saber mais como o método ágil pode te ajudar? Então, se liga neste artigo super completo que a gente preparou!
O que são metodologias ágeis?
Você deve conhecer de cor e salteado aquela mesma fórmula de trabalho: realizar um projeto muito longo por inteiro e só depois entregar o produto final. Quem nunca? Mas as empresas estão mudando e estão adotando os métodos ágeis em seus projetos.
Em resumo, as metodologias ágeis são práticas que facilitam os processos nos projetos. É bem simples: invés de trabalhar num projeto onde o cliente tem os resultados em mãos só no final de tudo, as metodologias ágeis dividem os projetos em várias partes.
Pra te dar um exemplo, na metodologia ágil o projeto é dividido em vários ciclos curtos, que devem ser entregues em prazos menores. Assim, o cliente pode aproveitar entregas mais rápidas.
Além disso, pode ficar por dentro de toda a evolução dos produtos e pode intervir nos processos. Logo, o uso do método ágil entrega mais valor, qualidade e melhoria contínua nos projetos.
Então, essa metodologia tem as seguintes características:
- desenvolvimento de melhoria contínua;
- feedbacks constantes entre equipes e consumidores;
- entregas rápidas e de alta qualidade;
- criação progressiva de valor;
- flexibilidade do objetivo inicial do projeto;
- adaptação às mudanças.
Como surgiu a Metodologia Ágil?
O conceito de metodologia ágil chegou durante os anos 2000, quando a área de Tecnologia estava passando por mudanças. Dizem por aí, que a gestão ágil foi influenciada pelas ideias da Toyota, que criou um sistema de produção bem diferentão depois da 2° Guerra Mundial.
O objetivo desse sistema era mudar a gestão dos processos, tornando eles mais rápidos, eficientes e com menos desperdícios.
Mas pra falar a real, a definição de metodologias ágeis só foi criada depois disso. Sabe aquela música: “um belo dia, resolvi mudar…” ? Foi mais ou menos assim!
Em 2001, um grupo de 17 profissionais da engenharia de softwares se reuniram, porque estavam cansados do método tradicional de trabalho.
Eles analisaram o sucesso dos métodos leves nos seus projetos e decidiram criar um modelo de trabalho mais eficaz. E assim, nasceu o Manifesto ágil.
O Manifesto ágil
Como a gente viu, os desenvolvedores de softwares não aguentavam mais trabalhar no modelo tradicional. Esse método tradicional era chamado de cascata e tinha como processo trabalhar de forma sequencial.
Ou seja, só se seguia uma etapa depois da finalização de outra etapa, sem nenhuma flexibilidade ou mudança nesse curso.
Mas esses profissionais perceberam que era necessário uma ação diferente. Logo, eles assinaram um documento que reunia todos os valores a serem seguidos nesse Manifesto ágil. Esses valores são:
- indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
- software que funcione mais que documentação abrangente;
- colaboração do cliente mais que negociação de contratos;
- responder às mudanças mais que seguir um plano.
Esse modelo de trabalho se tornou poderoso não só no setor de desenvolvimento de softwares, mas acabou sendo incluído na gestão de várias empresas. Hoje o método ágil é uma tendência cada vez mais presente.
A gestão ágil tem como definido 12 princípios:
- satisfazer o cliente através de entregas contínuas e antecipadas;
- mudar os requisitos é importante, mesmo mudanças não planejadas. Processos ágeis acreditam que a mudança é uma vantagem competitiva do cliente.
- entregar produções frequentes, de algumas semanas ou alguns meses, de preferência em períodos curtos;
- trabalhar em colaboração com pessoas de negócios junto com os desenvolvedores diariamente;
- criar projetos em torno de indivíduos motivados, proporcionar ambiente e suporte que eles necessitam e confiar que eles farão o serviço;
- incentivar a transmissão de informações entre a equipe sempre cara a cara;
- medir o progresso do projeto por meio de softwares que funcionem;
- promover um desenvolvimento sustentável por meio de processos ágeis. Patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante de trabalho;
- manter atenção contínua à excelência técnica e um bom design pra melhorar a agilidade;
- manter a simplicidade e maximizar a quantidade de esforços que não precisou ser feito;
- criar equipes mais auto-organizadas, pois elas trazem melhores arquiteturas, requisitos e projetos;
- refletir sobre como se tornar mais eficaz durante os intervalos, desse modo, a equipe se sintoniza e otimiza seu comportamento.
Como ela passou a ser utilizada por empresas de outros setores?
Pouco tempo depois da publicação do Manifesto Ágil, diversos profissionais de outras áreas se interessaram pelos princípios e pela metodologia. A partir de então, passaram a aplicar as práticas em suas empresas. Com isso, obtiveram resultados incríveis.
Isso porque, as Metodologias Ágeis se encaixam perfeitamente em qualquer tipo de negócio, seja qual for seu porte ou segmento. Como a gente viu, o conceito da Metodologia Ágil surgiu da necessidade de resolver problemas nos processos de desenvolvimento de softwares.
No entanto, tais desafios são enfrentados por todas as empresas, como etapas de produção muito longas e sem entregas definidas, falta de sincronia entre os processos e falhas na comunicação entre as equipes. E é por isso que as práticas ganharam tanto espaço.
Em quais setores essa metodologia pode ser útil?
Uma das principais dúvidas dos gestores de projetos é se as Metodologias Ágeis são realmente aplicáveis aos seus negócios. Além disso, alguns têm receio de mudar a forma de trabalho. Mas, o que muda entre os dois modelos?
Como a gente comentou anteriormente, o modelo tradicional é do tipo cascata, um padrão de gestão de pessoas e processos que se repetia em todas as empresas. Vale lembrar que esse modelo é extremamente linear e sequencial. Por esse motivo, não permite espaço pra desenvolver outras soluções, testá-las ou aplicar melhorias pra otimizar os processos.
Ou seja, é um método bastante engessado que foca mais no produto do que no consumidor, seus desejos e necessidades. Porém, é importante frisar que o modelo tradicional não é completamente dispensável.
Afinal, ele funciona muito bem em alguns tipos de negócios, principalmente aqueles que necessitam de uma gestão mais estruturada, como as que produzem de forma terceirizada.
Por exemplo, vamos imaginar uma empresa que confecciona camisetas pra vender à outra empresa, que então etiqueta cada uma e vende ao cliente final. Essa confecção não precisa de muitas mudanças, pois basta seguir o projeto definido pelo cliente.
Agora, vamos imaginar outra situação com o mesmo exemplo. Digamos que essa confecção venda diretamente pro consumidor final. Desse modo, todo o projeto, desde sua concepção até a entrega final (embalagens, logística, SAC, por exemplo) deve ser repensado. Assim, nesse cenário, a metodologia ágil faz todo sentido.
Qual é a diferença entre as Metodologias Ágeis e as tradicionais?
O modelo clássico de gestão de projetos se baseia na previsibilidade dos resultados. Isto é, os projetos têm objetivo linear, com cronograma pré-definido e bem detalhado. Logo, é bastante útil pra produtos que não envolvem tecnologia ou muitos processos e que há pouca variação nos resultados.
Por sua vez, as Metodologias Ágeis se baseiam em ciclos de atualização e o cronograma é dividido em blocos de tempo. Além disso, o orçamento varia conforme o projeto apresenta mudanças.
Então, são ideais pra produtos em ambientes que apresentam certas alterações, como ferramentas e tecnologias, que estão em constante atualização, e comportamento do consumidor.
Como estamos na era digital, em que novas soluções tecnológicas surgem pra otimizar todos os setores (inclusive os hábitos de consumo), as Metodologias Ágeis se mostram muito eficazes.
Quais são os tipos de metodologias ágeis?
Existe um monte de métodos que podem ser utilizados nas empresas. Além disso, você pode adotar não só uma, mas duas ou mais.
Lembra que a gente viu que o processo precisa estar sempre aberto às mudanças? Então, nada de se reprimir, hein. A gente trouxe a seguir as principais metodologias ágeis do mercado:
- Kanban;
- Scrum;
- XP;
- Lean;
- FDD;
- Smart;
- DSDM;
- SAF.
Kanban
O Kanban é um método de organização muito simples e super utilizado hoje em dia. A palavra “kanban” significa “cartão” ou “sinalização”. Esse termo faz referência ao jeito como se organizam as tarefas no seu modelo.
Em resumo, são utilizados cartões ou post-its, que sinalizam o andamento das ações de um projeto. No geral, os cartões se movem por meio de uma determinada checklist separada em:
- to do: atividades pendentes, que precisam ser realizadas;
- doing: atividades em andamento, que ainda estão sendo realizadas;
- done: atividades concluídas, que já foram finalizadas e aprovadas pela equipe.
Durante o projeto, os cartões mudam de lugar de acordo com o seu status na checklist. Assim, todos os dias a equipe inteira tem uma visão geral do trabalho e das etapas.
Muito legal, né? Por ter uma aplicação super fácil, a técnica Kanban é aplicável em qualquer empresa ou tipo de projeto.
Scrum
O método Scrum é muito conhecido, tanto que até a sua técnica é muitas vezes confundida com o conceito de metodologia ágil.
O Scrum é utilizado pra controlar a gestão de um projeto muito complexo e que precisa de novas atualizações o tempo todo. Por conta disso, esse método é muito usado no desenvolvimento de softwares.
Em síntese, essa técnica funciona assim: é preciso que haja um representante do cliente na equipe e ele definirá uma série de prioridades pra entrega. Essa série é chamada de backlog.
Depois disso, divide-se o trabalho em períodos curtos, chamados de sprints. Cada sprint pode variar entre 2 semanas a 1 mês.
Depois de finalizado um sprint, é realizada uma análise de como o produto se saiu por meio dos feedbacks dos clientes/usuários. O que permite a correção de bugs no meio do processo.
Logo, se o sprint for aprovado, segue pra próxima etapa. Essa metodologia é perfeita pra promover a inovação e a criatividade nas equipes.
XP
O XP, ou eXtreme Programming, é um método leve muito usado no desenvolvimento de softwares. Portanto, ele também é usado junto com o método Scrum, que a gente viu antes. Em resumo, o método XP é fundamentado em 5 valores: comunicação, simplicidade, feedback, coragem e respeito.
Esses valores precisam ser seguidos pela equipe, assim como as seguintes práticas obrigatórias:
- jogo de planejamento: o desenvolvimento é feito por meio da divisão de pequenas iterações, cada iteração possui um conjunto de prioridades;
- releases curtos: os releases são partes menores do produto final, que são entregues aos clientes em ciclos curtos. Dividindo as entregas em períodos mais curtos, o cliente pode testar as funcionalidades do produto durante o processo;
- metáfora: é a busca de uma comunicação assertiva, que atenda as reais necessidades do cliente.
- design simples: consiste em entregar o que o cliente precisa hoje, focar nas funcionalidades que já foram definidas e não perder tempo pensando em futuras funções.
- testes constantes: todas as etapas passam por um teste e aprovação do cliente;
- refatoração: consiste na melhoria contínua do código, que precisa passar por manutenções frequentes;
- programação em pares: a programação sempre deve ser realizada em duplas, pois assim diminui o risco de erros;
- propriedade coletiva do código: o código não tem dono, logo ninguém na equipe precisa de permissão pra alterar o código;
- integração contínua: cada nova funcionalidade finalizada precisa ser integrada a versão atual do sistema, e assim, evitar possíveis erros no código;
- semana de 40 horas: trabalhar num ritmo saudável de 40 horas por semana, sem fazer horas extras;
- cliente presente: o cliente precisa estar ativo nos processos do projeto e receber cada resultado obtido;
- padronização do código: todos precisam seguir as mesmas regras na digitação do código pra evitar conflitos.
Lean
O método Lean surgiu no setor automobilístico e tem como objetivo identificar e eliminar possíveis desperdícios.
Essa metodologia foca em reduzir custos, simplificar tarefas complexas, aumentar a produtividade, oferecer entregas mais rápidas, fazer tomadas de decisões mais assertivas e fortalecer as equipes. Pra isso, é preciso colocar em prática 3 passos:
- construir;
- medir;
- aprender.
FDD
O método FDD, ou Feature Driven Development, foca em dividir os ciclos de um projeto em entregas de funcionalidades. Ou seja, cada etapa precisa entregar uma função requisitada no projeto.
O FDD também se utiliza de fases curtas, onde a primeira fase foca no planejamento do projeto e na definição das principais funcionalidades a se desenvolver.
Já a segunda fase é o desenvolvimento das funcionalidades, que são entregues em pequenos ciclos e não podem durar mais de 2 semanas.
Smart
A metodologia Smart é muito popular. Ela é utilizada, principalmente, pra estabelecer metas em negócios. Mesmo sendo de fácil aplicação, esse método propõe metas realistas, eficientes e que podem ser medidas em qualquer tipo de negócio ou empresa.
Cada inicial indicada na palavra SMART possui um significado e representa uma prática do método. É bem simples, olha só:
- S – Specific: significa que sua meta precisa ser bemclara e específica. Ou seja, precisa abordar um ponto de cada vez pra que todos entendam e, assim, evitem interpretações erradas.
- M – Measurable: significa que sua meta precisa sermensurável. Ou seja, ela pode ser medida e calculada, caso contrário, não tem como saber se ela foi alcançada, não é mesmo?
- A – Attainable: significa que sua meta precisa seralcançável. Ou seja, ao mesmo tempo que desafia o time, ela pode ser atingida. Nada de pedir pra equipe fazer chover canivete, né?
- R – Relevant: significa que a meta definida precisa ser relevante. Ou seja, ela tem que ajudar o negócio de alguma forma e causar impactos no time, caso contrário, você está perdendo tempo, viu?
- T – Time-related: por último, esse ponto significa que sua meta precisa ser oportuna, ou seja, precisa deprazos. Deve ser definida uma data pra início e término do projeto. Se não tiver, uma meta que podia ser realizada em 1 dia só é finalizada em 1 mês.
DSDM
O DSDM, ou Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos, também foi criado por um grupo de especialistas em engenharia de software. Tem como princípio uma colaboração constante entre a equipe e os usuários finais. Ela também é uma metodologia incremental e dividida em iterações.
O método DSDM é dividido em 3 fases:
- pré-projeto: nessa fase é definido os objetivos, orçamento e contrato do projeto;
- ciclo de vida: nessa fase acontece o desenvolvimento do projeto. É dividido em estudo da viabilidade, estudo do negócio, iteração de modelos funcionais, iteração do projeto e implementação;
- pós-projeto: nesta fase são adicionados ajustes de acordo com os objetivos do projeto.
SAF
O SAF ou, em português, Estrutura Escalável Ágil, é um grupo de padrões de trabalho que orienta as empresas a colocarem em prática os métodos ágeis.
O SAF não pode ser considerado um método em si, mas um conjunto de conhecimentos que ajudam a administrar as equipes de projetos ágeis.
Pra simplificar, esse é um modelo de organização que estabelece as responsabilidades de cada um na equipe (além de direcionar os princípios e valores a serem seguidos pra obter sucesso no projeto).
Por que aplicar as Metodologias Ágeis?
Como a gente falou, as Metodologias Ágeis foram criadas pra solucionar os principais problemas de um negócio, como falhas, retrabalhos, altos custos e não cumprimento de prazos. Ou seja, muita energia e trabalho eram desperdiçados.
Dessa maneira, implementar esses métodos (sozinhos ou em conjunto) traz inúmeros benefícios pras empresas. Há um aumento da qualidade do produto e da produtividade das equipes, além da redução dos custos.
Também há a possibilidade de alteração ou melhoramento ao longo do desenvolvimento, permitindo a aprendizagem com erros e garantindo que o cliente fique satisfeito com a entrega.
Outra vantagem é a melhora na comunicação entre os colaboradores e o aumento tanto da autonomia quanto da disciplina. Mas, ainda, há outros benefícios. A seguir, confira os detalhes de mais alguns.
Controle dos riscos
Dedicar muito tempo e grandes recursos em um projeto e no final não deixar o cliente satisfeito é bem frustrante, além de gerar um grande prejuízo pra empresa, concorda?
As metodologias ágeis diminuem drasticamente esse risco. Afinal, a divisão em ciclos permite que se invista menos tempo e capital, além de conseguir fazer ajustes necessários pra aprovação final.
Desenvolvimento dos Colaboradores
A criação de equipes multidisciplinares e a interação entre os membros permite um aprendizado pra todos com muita rapidez. Afinal, há uma grande troca de experiência.
Desse modo, até a conclusão do projeto, todos os funcionários terão mais conhecimento do que tinham no início.
Flexibilidade
O mercado está em constante transformação, por isso, é essencial acompanhar as mudanças não apenas pra que a empresa sobreviva como também pra que cresça e conquiste espaço de destaque.
Ao adotar uma Metodologia Ágil, a empresa não é pega de surpresa e, ainda, consegue se antecipar e se preparar pras variações do cenário.
Aumento da produtividade
Com um processo mais organizado e com ciclos rápidos, toda a equipe fica mais produtiva.
Afinal, os colaboradores podem focar no que realmente traz valor ao fluxo de trabalho, agilizando as entregas. Com isso, os resultados da empresa melhoram significativamente.
Melhora na comunicação
Um dos princípios das Metodologias Ágeis é a interação entre os membros e entre as equipes. Desse modo, a comunicação entre todos fica muito melhor, facilitando os processos e tornando-os mais eficazes.
Aumento da qualidade
As revisões a cada ciclo permitem aumentar a qualidade do projeto. Logo, os métodos ágeis garantem que o produto realmente atenda às necessidades e desejos do cliente.
Além disso, há outra vantagem: o aumento da qualidade do produto é uma forte vantagem competitiva, garantindo uma colocação melhor no mercado.
Respostas rápidas
Com uma estrutura mais ágil e bem organizada, fica mais fácil visualizar o cenário.
Do mesmo modo, pode-se prever com mais facilidade determinados imprevistos e alterações do mercado. Ou seja, as possíveis mudanças podem ser incluídas nos próximos ciclos e, assim, fazem-se os reajustes necessários pra evitar impactos negativos.
Simplicidade
Uma das premissas dos métodos ágeis é tornar os processos o mais simples possível, pois essa é uma das formas de agilizar as tarefas. Essa simplicidade permite focar no que realmente traz resultados pro fluxo de trabalho.
Quais empresas usam metodologias ágeis?
O modelo de gestão de projetos ágeis consegue beneficiar um monte de empresas. Isso porque, muitos ambientes não conseguem se desenvolver em um método de trabalho tradicional.
Porém, da mesma forma, existem empresas que não se encaixam no modelo ágil, pois possuem uma produção mais linear e estruturada, como no caso de produções terceirizadas.
Entre os vários setores que podem se beneficiar das metodologias ágeis estão:
- Engenharia de Software;
- Recursos Humanos;
- Varejo;
- Telecomunicações;
- Automação industrial, entre muitos outros.
Desvantagens no uso dos métodos leves
Embora os métodos leves ofereçam muitos benefícios pra equipes, ela pode não funcionar pra todos os times. Desse modo, pode haver desvantagens. Por exemplo, pra que os métodos leves deem certo, é preciso ter uma equipe engajada e comprometida.
O estilo das metodologias ágeis pode ter muito aquela pegada “deixa a vida me levar”, bem Zeca Pagodinho, sabe? E isso pode prejudicar uma equipe que se distrai mais facilmente.
A falta de um plano mais definido, com início, meio e fim, pode ser ruim pra alguns colaboradores.
Pra evitar esse tipo de problema é importante mensurar o desenvolvimento do projeto sempre. Dessa forma, fica mais fácil pra todos terem um indicador como ponto de partida.
Cuidados que se deve tomar na gestão ágil
Pra que a gestão ágil não vire um problema na equipe também é necessário tomar alguns cuidados. Apesar dos métodos ágeis serem muito eficazes, os colaboradores podem não ver sentido no uso dessa estrutura.
E por que? Simples: é necessário ter uma gestão que estimule a comunicação entre as equipes e que passe feedbacks constantes aos colaboradores.
Uma liderança fraca, que não se preocupa em reunir sua equipe com frequência pra conversar, não conseguirá implementar o método com sucesso. É super importante que toda a equipe esteja por dentro dos procedimentos do método.
Além disso, é preciso que o cliente final também esteja disposto a participar de todo o processo com a equipe, combinado? Se isso não acontecer, é impossível colocar em prática o método como se deve.
Quais ferramentas usar para gestão de projetos ágeis?
Se você quer começar a realizar projetos com metodologias ágeis, então vai precisar de ferramentas pra auxiliar a gestão deles. A boa notícia é que existem várias pra te ajudar.
A gente separou uma lista com ótimas ferramentas, muito úteis pra diversos tipos de projetos. Se liga só!
Trello
Essa é atualmente uma das ferramentas mais usadas na gestão de projetos, pois se adapta a qualquer empresa. Em resumo, ela funciona como o típico método Kanban, que a gente viu antes, lembra? Por isso, o Trello é super visual e intuitivo.
Na ferramenta você pode criar várias listas de verificação e ir adicionando cartões nas listas. Depois é só ir trocando de lugar de acordo com o andamento do projeto.
Você pode adicionar várias informações, até recursos multimídias, como links, fotos e vídeos. Pode arquivar as listas e criar novas quando quiser. Além disso, a plataforma é gratuita e tem uma versão de aplicativo pra smartphone e uma versão web.
Google Drive
Essa ferramenta dispensa apresentações, né? Usada no mundo todo, o Drive do Google é uma ferramenta gratuita e muito prática. Nela você adiciona diversos documentos, faz upload de apresentações, planilhas, vídeos, imagens e formulários.
Tudo isso pode ser compartilhado com outras pessoas por um link. Além disso, você pode controlar quem tem acesso aos documentos, quem pode editar ou comentar. Perfeito pra organizar um projeto com várias pessoas ao mesmo tempo.
Asana
O Asana é uma das ferramentas de gestão de projetos mais populares do mundo. É uma plataforma que organiza projetos e equipes e possui a versão aplicativo e também pra web.
O Asana funciona de uma forma bem simples: a equipe pode adicionar tarefas a serem feitas, dividir as tarefas, definir seus prazos e discutir sobre elas em grupo. Possui plano gratuito e pago.
iceScrum
Esse é um programa gratuito que foi criado pra uso do método Scrum, um dos métodos ágeis que a gente falou um pouco atrás.
Como as demais ferramentas que a gente viu, ela permite fazer um quadro com listas de tarefas, definir prioridades e acompanhar seu andamento.
No entanto, o iceScrum se destaca por oferecer indicadores e gráficos pra análise do projeto. Além de permitir adicionar funções pra cada membro da equipe de acordo com sua hierarquia de trabalho.
Taiga
Esse é outro software muito intuitivo e super fácil de se usar. Ótimo pra equipes ágeis, a ferramenta fornece um monte de recursos.
A de maior destaque é a possibilidade de criar sprints. Assim como acompanhar o seu desenvolvimento, fazer uma lista de prioridades e pendências, além de usar o quadro kanban, possui uma versão pra web também.
Como você viu, existem inúmeras formas de aplicação das metodologias ágeis. Elas têm se tornado uma realidade pra diversas empresas.
Logo, é essencial que você esteja ligado às mudanças da gestão ágil. Não importa se você trabalha em uma equipe ou se você administra algum time.
Portanto, se você quer aprender mais sobre o conceito de método ágil pra aplicar nos seus projetos, uma MBA em Gestão Estratégica de Projetos e Metodologias Ágeis é um grande diferencial.
Mas pra te ajudar a decidir melhor, que tal começar por um curso livre em Metodologias Ágeis? Nele você aprenderá a aplicar os métodos ágeis, desde o planejamento até a entrega. Mas olha lá, hein! Nada de deixar pra depois e ficar atrasado. A melhor hora de começar é agora!