A criptografia refere-se à construção e análise de protocolos que impedem terceiros de lerem mensagens privadas. Júlio César, imperador romano, utilizava um código para proteger as mensagens enviadas a seus generais. Assim, se a mensagem caísse em mãos inimigas, a informação não poderia ser compreendida. Nesse código, cada letra do alfabeto era substituída pela letra três posições à frente, ou seja, o “A” era substituído pelo “D”, o “B” pelo “E”, o “C” pelo “F”, e assim sucessivamente.
Questão 169 da prova azul do segundo dia do Enem 2024

Disponível em: www.codifica.ibict.br. Acesso em: 15 out. 2019.
Qualquer código que tenha um padrão de substituição de letras como o descrito é considerado uma Cifra de César ou um Código de César. Note que, para decifrar uma Cifra de César, basta descobrir por qual letra o “A” foi substituído, pois isso define todas as demais substituições a serem feitas.
Uma mensagem, em um alfabeto de 26 letras, foi codificada usando uma Cifra de César. Considere a probabilidade de se descobrir, aleatoriamente, o padrão utilizado nessa codificação, e que uma tentativa frustrada deverá ser eliminada nas tentativas seguintes.
Considerando 26 letras no alfabeto, o código criptografado tem 25 possibilidades diferentes (excluindo a possibilidade de associar uma letra a ela mesma). Para que o padrão seja descoberto apenas na terceira tentativa, é necessário errar nas duas primeiras e acertar na terceira.
Dentre as 25 possibilidades, 24 são incorretas e 1 é correta. A probabilidade de errar na primeira tentativa é 24/25. Na segunda tentativa, restam 24 opções, das quais 23 são incorretas, então a probabilidade é 23/24. Na terceira tentativa, sobra apenas a opção correta, com probabilidade 1/23.
Logo, a probabilidade desejada é:
Portanto, a resposta é a alternativa D.