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Como fazer redações perfeitas no vestibular da Unicamp

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Vai prestar o vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) no final do ano? A instituição é umas das melhores do país e seu processo de seleção é beem concorrido! Uma preparação f*dona pode ajudar a conquistar a sua vaga, mas focar na redação do vestibular da Unicamp é uma carta na manga para aumentar a sua nota!

SE LIGA AQUI COMO FAZER AS REDAÇÕES PERFEITAS PARA UNICAMP

A banca responsável por toda a logística do vestibular da Unicamp, a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), elabora dois temas de redação que devem ser feitos no primeiro dia da segunda fase. Além dos textos, os candidatos precisam fazer as provas de português e literatura, ambas discursivas. Dentre os processos de seleção do estado de São Paulo, a instituição é a única a adotar esse modelo de avaliação.

As duas redações cobradas contemplam gêneros literários completamente distintos. Nos últimos anos, as candidatos já tiveram que produzir manuais, verbetes, resenhas, entre outros tipos de texto. Não tem como prever o que vai cair no próximo vestibular e, por isso, os alunos ficam aflitos em estudar todos os gêneros textuais possíveis. Pode parecer complicado, mas confere as dicas que preparamos para você ver que super dá para contornar esses impasses.

Siga as instruções

Lembra que nós falamos que não dá para prever os temas que serão cobrados neste ano? E em nenhum ano, na verdade. Isso porque a Unicamp gosta muito de abordar temas do dia a dia. Ou seja, usar situações rotineiras para aplicar na redação. Além disso, a Comvest, não faz uma lista de gêneros textuais possíveis no Manual do Candidato, por exemplo, para que os candidatos possam guiar os seus estudos. Por conta disso, não se espante se os gêneros do vestibular 2018 forem um bilhete e um inbox no Facebook.

Beleza, mas por causa disso eu vou virar 500 noites treinando todos os gêneros textuais que existem no mundo? Claro que não! Até porque ninguém consegue render nada cansado, não é verdade? Você vai precisar, sim, praticar alguns tipos de texto diferentes, mas não dá para estudar só essa matéria. Afinal, todos os candidatos precisam fazer as provas de português e literatura no primeiro dia da segunda fase, além das redações.

Mas isso não é por acaso. Na proposta de cada redação, o enunciado especifica o que é preciso conter nos textos. Além disso, cada folha de redação da Unicamp tem 22 linhas, o que é muito pouco. Justamente para que os candidatos sejam objetivos e sigam as orientações especificadas no início da prova. É mais uma questão de entender o que é pedido nas nas duas propostas e ser ágil na hora de escrever. Não fique pensando que não vai dar para conseguir desenvolver nada caso caia um gênero que você não tenha estudado muito bem. Vai sim, desde que você fique atento às especificações!

A Dara, uma das nossas alunas que foi aprovada em Arquitetura na Unicamp, disse que não tem muito segredo na hora de fazer a redação. É preciso seguir o “manual” e ficar muito atento à coesão e coerência. Também é imprescindível estar com as regras de ortografia e gramática na ponta da língua, o que é básico para qualquer vestibular ou concurso que você vá prestar na sua vida.

A correção da Unicamp

As redações da Unicamp são corrigidas por três critérios principais: propósito, interlocução e gênero. Cada um deles vale um ponto, porém os avaliadores corrigem a sua prova da seguinte maneira: ou você cumpriu o critério e tira um ou não atende ao que foi proposto e tira zero. Não tem meio termo! Além desses, você também precisa cumprir os requisitos da grade holística para mandar bem. Esta competência vale até cinco pontos e compõe a maior parte da sua nota.

  • “Propósito”: é a competência que avalia se você cumpriu as finalidades dos gêneros propostos nas suas redações. Por exemplo, se um dos gêneros propostos for uma narração, como você tiraria um? O intuito desse gênero literário é contar uma história. Então, se na sua redação, você tentar fazer o mesmo, conseguiria o ponto. Isso vale para qualquer tipo de texto que for cobrado lá na hora da segunda fase.
  • “Interlocução”: a Comvest espera que os candidatos produzam um texto voltado para o público específico que vai constar no enunciado da prova. No vestibular do ano passado, a primeira redação tinha como proposta que um estudante do ensino médio redigisse uma carta para o editorial de uma revista. Os candidatos precisariam deixar bem claro quem estava escrevendo e quem estava lendo aquele textos. Aqueles que conseguiram, levaram o um.
  • “Gênero”: os corretores vão conferir se os candidatos se atentaram aos aspectos estruturais do tipo de texto que foi pedido. Caso o tema seja uma notícia, por exemplo, não dá para deixar de lado o título e o lide. O mesmo vale para uma carta, em que você precisa escrever um cabeçalho. Isso, lógico, vale para qualquer gênero textual que seja cobrado na prova 😉
  • “Grade holística”: ao todo, essa competência vale de zero até cinco pontos, o que significa que você pode tirar uma nota entre esses dois valores. Aqui, será avaliada a qualidade do seu texto. Segundo a Unicamp, qualidade seria composta pelas seguintes características: domínio da gramática e da ortografia, coesão e coerência, além da autoria. Esse último critério é um aspecto muito bem visto também pela banca da Fuvest, em que o candidato consegue expor as suas ideias de uma forma única e autoral.

Fica ligado que a prova de redação soma 48 pontos no total, valendo 24 pontos cada texto. Uma boa forma de estudar para as provas da Unicamp é conferindo edições de vestibulares passados. A universidade disponibiliza os exemplos de boas e más respostas discursivas no seu site. O mesmo vale para os exemplos de redações. Desse jeito, fica mais fácil de entender como os critérios de correção são colocados em prática e treinar em casa pensando nessas questões 😉

Leia bastante!

Mesmo que a prova de redação da Unicamp trabalhe muito a rapidez dos candidatos em assimilar as informações dadas e transcrever isso para os textos, é super importante que você crie o seu próprio repertório de referências para ir além da coletânea de apoio que é disponibilizada no enunciado das propostas. A Comvest também avalia a questão da autoria dos candidatos e, para isso, você vai precisar se informar muito. Até porque, nos últimos anos, os temas de redação trataram sobre atualidades. Então, é básico estar por dentro do que tem acontecido no mundo.

No vestibular de 2016, por exemplo, uma das propostas era produzir uma carta falando sobre o comportamento do brasileiro ao receber estrangeiros no nosso país. Uma possível linha de raciocínio poderia falar sobre a crescente onda de refugiados que estão procurando auxílio por aqui. Para isso, seria interessante saber que a comunidade de imigrantes vindos do Haiti e da Venezuela em Manaus vem crescendo do último ano para cá por conta dos conflitos em seus respectivos países.

Temos também os exemplos de angolanos e congoleses que se fixam no centro da cidade de São Paulo e dos refugiados sírios, espalhados, principalmente, na região sudeste do Brasil. Se você quisesse desenvolver a linha dos imigrantes vindos do Oriente Médio, seria muito importante saber que um dos motivos dessas pessoas estarem saindo de seus países é o Estado Islâmico. Dá para ficar ligado nessas informações acompanhando portais de notícias online e programas de televisão, além das redes sociais – mas aí é só um pouquinho! 😉

Curtiu as dicas? A prova de primeira fase do vestibular 2018 da Unicamp vai rolar dia 19 de novembro! Partiu garantir a vaga de bixo ano que vem? 😉

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