Treinar pra se dar bem na redação do vestibular envolve se familiarizar com diferentes estruturas e tipos de textos. Por exemplo, você sabe o que é descrição subjetiva e como utilizá-la?
O principal objetivo da tipologia textual é servir como ferramenta pra descrever coisas, pessoas e acontecimentos. Então, fica nítido o quanto ela é importante pra qualquer discurso, inclusive o de uma redação de vestibular.
Quer saber mais sobre descrição subjetiva e como usá-la na redação do vestibular? Então, confira as informações a seguir!
Quais são os dois tipos de tipologia textual?
Tipologia textual é o recurso de texto que utilizamos pra fazer descrições. Ou seja, é o caminho pra definir os elementos do mundo, seus acontecimentos e até mesmo outras obras escritas. É difícil de pensar em um discurso sem descrições, certo?
É por isso que existem dois tipos de tipologia textual que ajudam a delimitar as diferentes maneiras como as descrições são feitas.
Descrição objetiva
A descrição objetiva é aquela que apresenta a realidade como ela é, sem opiniões nem influência de emoções.
Existem diversas situações em que a descrição objetiva se faz necessária. Por exemplo, é o caso de um texto jornalístico que descreva um acontecimento, ou até mesmo as especificações técnicas de um produto em seu manual de instruções.
Além disso, o movimento literário do Realismo se caracterizou principalmente pelo foco em descrições objetivas, ou seja, sem emoção.
Descrição subjetiva
“Naquele dia, a praia estava maravilhosa. A areia, branca, quente e fina, acariciava meus pés, me dando boas-vindas ao paraíso. E o mar… ah, o mar! Aquela imensidão azul, fresca e límpida, que me envolvia com seu aroma salgado. Aquele mesmo aroma de verão que tantas vezes me encantou, em férias passadas.”
“Rodrigo estava muitíssimo elegante. Aquele terno azul marinho – emprestado – parecia ter sido feito especialmente para ele. Seus cabelos negros estavam cuidadosamente penteados para o lado, sem um fio fora do lugar. Os dentes, branquíssimos, formavam um sorriso perfeito que, ao combinar com os olhos brilhantes, faziam de Rodrigo uma força que chamava atenção, como um astro de cinema.”
Nos casos acima, o narrador descreve a cena ou o personagem a partir de um ponto de vista pessoal. Ou seja, ele procura apresentar a sua impressão. Isso caracteriza a descrição subjetiva, ou impressionista.
No entanto, preste atenção em como, aqui, não se trata de uma dissertação impessoal. O fato de o narrador apresentar claramente sua visão pessoal, emitindo opiniões e juízos de valor, não é um defeito, uma vez que não há nada que diga que a descrição deve fornecer um relato frio e sem vida daquilo que é descrito!
Como usar a descrição subjetiva e objetiva na redação do vestibular?
Ao se familiarizar com as particularidades da tipologia textual, você pode empregar o tipo de descrição mais adequado pra atender aos critérios definidos pela redação do vestibular ou do Enem.
Em geral, um texto argumentativo-dissertativo exige descrições objetivas de situações, mas deixando margem pra que o candidato use da subjetividade pra imprimir os argumentos que sejam relevantes pro tema.
Dessa forma, é preciso se familiarizar com esses dois tipos de descrição pra que seja possível utilizá-los nas situações em que sejam necessários. Isso é ainda mais importante no caso de redações que fogem do padrão argumentativo-dissertativo.
Conseguiu tirar todas as suas dúvidas sobre descrição subjetiva e objetiva? Ao se aprofundar nesse assunto, você poderá ganhar muito mais facilidade com a elaboração da redação do vestibular. Agora é a hora de praticar o que você aprendeu e criar alguns textos que sigam essas estruturas.
Você tem mais alguma dúvida sobre o assunto? Então, é só deixar a sua pergunta em um comentário a seguir!
