De forma sintetizada, você sabe nos dizer o que é Mindfulness? De acordo com alguns jornais como o Viva Bem UOL, o Mindfulness é uma técnica que ajuda o indivíduo a relaxar através da prática. No entanto, não é tão simples quanto parece.
Ideal pra quem está pensando em começar a estudar pra universidade dos sonhos, mas não sabe muito bem como lidar com toda a pressão imposta.
O Enem é considerado por muitos como uma das provas mais difíceis de se fazer, ainda mais pra quem pensa em ir pra uma universidade pública, porque a concorrência é muito maior.
Neste artigo, nosso objetivo principal é falar mais sobre os benefícios do mindfulness, como conseguir a atenção plena através de dicas práticas e, claro, um pouco mais sobre a origem.
Qual é a origem do mindfulness?
O Mindfulness foi criado através de uma série de técnicas da filosofia oriental budista. E foi Jon Kabat-Zinn um dos pesquisadores que trataram de trazer a técnica pro lado de cá do mundo.
E, se você pensa que o Jon Kabat-Zinn é um homem antigo, está muito enganado. Ele ainda está vivo e já desenvolveu MUITAS dicas de como manter a concentração nos estudos pra universidade e, claro, como ficar ainda mais imerso dentro de determinado tema.
Inclusive, você pode facilmente encontrar uma de suas obras que trata sobre mindfulness, é só pesquisar por “Atenção plena para iniciantes”.
As técnicas são baseadas na experiência de Kabat-Zinn, que conseguiu chegar à atenção plena após a aplicação de todas as orientações do seu mestre coreano, Seung.
Após tanto tempo, muitos livros sobre o assunto começaram a aparecer, como é o caso do “Meditação em Ação”, de Chögyam Trungpa, e até mesmo um dos mais filosóficos de todos, “O Milagre da Atenção Plena”, de Thich Nhat Hanh.
Mas calma! Nesse artigo, a gente também vai falar um pouco mais sobre as principais obras que vão ajudar a alcançar a técnica de atenção plena do mindfulness O processo não é um dos mais fáceis, no entanto, não é tão difícil como muitas pessoas pensam que é.
O que é a técnica mindfulness?
De forma prática e simples: o que é essa técnica chamada mindfulness e como ela pode ajudar nos nossos estudos?
Ela trata de uma série de formas usadas pra manter a concentração ativa e fortificada, ao mesmo tempo que o aluno não tem a necessidade obrigatória de esvaziar a mente.
Muito pelo contrário: é mais que necessário saber como lidar com o excesso de pensamentos dentro da nossa mente. Não podemos, apenas, esvaziá-la e esquecer que os pensamentos existem.
Por isso, é importante saber lidar com o pensamento. Talvez esse fosse um dos pontos-chave pro sucesso da nossa vida e, quem sabe, o próprio caminho pra encontrar a felicidade que tanto almejamos, mas que, mesmo assim, parece estar tão longe.
Podemos falar que as técnicas de mindfulness são vistas como uma forma de estar presente no meio onde estamos inseridos, ou seja, de saber interagir com ele de forma física. Em um mundo que está cada vez mais digital, isso acaba parecendo quase impossível, não é mesmo?
O aprendizado é um dos principais caminhos pra chegar ao ponto final desta trajetória. O autoconhecimento é uma das peças-chave de toda a filosofia budista e é até mesmo voltada pra outros ramos da cultura oriental.
Para que serve o mindfulness?
Ok, mas pra que serve a técnica? Quem são as pessoas que podem colocá-la em prática? A técnica de mindfulness serve pra todas as pessoas que estão passando por problemas voltados pra falta de concentração.
Neste caso aqui bem mais específico, pros alunos do Descomplica que estão passando por dificuldades no contexto socioescolar.
No entanto, esse público da escola não é o único que pode, e tem direito de usar, podemos citar também as pessoas que trabalham em escritórios, aqueles que trabalham em empresas têxteis e, até mesmo, empresários que estão com dificuldade em comandar sua empresa devido ao excesso enlouquecedor de pensamentos que circulam por dentro da mente.
Por assim dizer, o mindfulness é uma das técnicas mais inclusivas que temos acesso quando se trata de relaxamento, visto que ela consegue abranger um público muito amplo.
Na verdade, pra ser bem sincero, o mindfulness consegue abranger TODO MUNDO que consegue colocar as dicas e regras em prática.
Está surpreso com isso? Espera então pra quando começarmos a dar dicas de como colocá-lo em prática. Você vai ver o quão fácil pode ser e como você pode controlar a mente de forma simplificada. Tudo isso é muito interessante, não é mesmo?
Qual a diferença entre meditação e mindfulness?
Muitas pessoas não sabem quais são as diferenças entre a meditação, que é uma das práticas mais conhecidas no Brasil, e o mindfulness.
E, pra te ajudar a separar e a impedir que acabe causando uma confusão sobre o assunto, nós, do Descomplica, criamos um guia bem simples mostrando o que é mindfulness e as divergências dele. Confira nos parágrafos a seguir!
Na meditação, o indivíduo precisa acalmar o pensamento de forma com que eles não se sobressaiam ao silêncio.
Ou seja, é importante relaxar o corpo, parar por alguns minutos com uma música de fundo enquanto as ideias são deixadas de lado. O objetivo é não se aprofundar nos problemas.
Já no caso do mindfulness, o indivíduo tem que aprender a lidar com os seus problemas e pensamentos em excesso através de práticas que controlem a ansiedade. Neste caso, o silêncio, como ocorre com a meditação, não é tão obrigatório.
Ao controlar o pensamento, você consegue prestar atenção na aula ou em uma reunião, por exemplo. São dicas que podem ser aplicadas no dia a dia do indivíduo e em qualquer momento.
Enquanto o mindfulness permite a aplicação a qualquer momento, a meditação necessita de algumas técnicas pra trazer à tona o silêncio e relaxamento. Inclusive, se necessário, deve haver músicas de fundo com som de natureza.
O mindfulness é mais indicado no momento de estudo em si. Ou seja, quando se precisa melhorar a atenção. Já a meditação, é voltada pra quem está precisando relaxar dos estudos.
E aí, agora deu pra você entender de forma prática quais são as diferenças básicas entre os dois, não é mesmo?
Como acontece a atenção plena?
Como você já conseguiu notar, o mindfulness se responsabiliza em colocar a nossa atenção plena sobre algo sem que possamos fazer julgamentos desnecessários sobre o assunto.
Neste momento, não podemos deixar em evidência apenas o nosso ponto de vista. É necessário, portanto, pensar em formas de como sair da nossa bolha.
O mindfulness também compreende algumas técnicas complexas que não mudam somente a nossa mente, mas toda a nossa estrutura física e, até mesmo, o nosso equilíbrio.
Então, querendo ou não, terá toda uma relação com a prática de esportes, uma boa alimentação e a forma como fomos criados em relação à tentativa de desenvolver mais empatia pelo próximo.
Até o momento, nós não tínhamos abordado sobre o que seria a tradução de mindfulness. Mas é claro que você já deve ter notado muita coisa sobre ela. O mindfulness é a própria habilidade de prestar a atenção plena sobre algo.
Por que a atenção plena é importante?
Até aqui, já falamos que o mindfulness se trata de prestar atenção plena sobre algo e que ele envolve quesitos relacionados a um equilíbrio intelectual e físico.
E, além disso, tem muito a ver com a forma como nós fomos criados e como estamos dentro da nossa bolha: se colocar no lugar do outro, evitar o julgamento e ser flexível são práticas de um bom mindfulness.
Mas, o que isso teria a ver com os estudos? Como essas práticas conseguem influenciar a forma como você aprende? Pois bem! Vamos ensinar de forma prática com um exemplo.
Ao aprender sobre história, temos contato com uma série de tempos e momentos diferentes. Ou seja, aquelas pessoas que viveram em outro contexto além do nosso provavelmente terão o pensamento completamente diferente.
E, o que isso tem a ver? É simples!
Quando você estuda um assunto de outras épocas dentro da sua bolha, corre o risco de cometer anacronismos dos mais variados tipos. Dessa forma, ainda pode cometer o erro de entender algum acontecimento de forma totalmente equivocada e errônea.
Não olhe com os olhos de agora pro passado. Seja flexível. Tente entender na prática o que aquele povo, daquela época, estava pensando.
Entenda o porquê de eles agirem de determinadas formas que, pros dias atuais, muitas vezes podem ser consideradas absurdas.
O mindfulness não é somente para a ciência humana
Mas, será que o mindfulness pode ser aplicado somente no campo das ciências humanas — como letras e história?
Bem, digamos que não é beeem assim! As técnicas do que é mindfulness também são aplicadas por quem deseja aprender física ou química, ou matemática… enfim, independentemente da matéria, essa prática serve pro aprendizado de todas elas.
Lembra que falamos que mindfulness traduzido pra português seria atenção plena? É exatamente isso que você precisa quando precisa resolver alguma questão que envolva lógica ou raciocínio, não é mesmo?
Então, é mais que necessário focar no que aquele enunciado quer passar, quais são as fórmulas e muitos outros aspectos a controlar o pensamento e organizar as ideias. Somente assim, com o mindfulness evoluído, você vai conseguir resolver todas as questões de forma prática.
Por que muitos erros ocorrem no campo das exatas? É justamente por causa disso. Os alunos não prestam atenção plena no enunciado e acabam se esquecendo de alguns pontos importantes como, por exemplo, o próprio enunciado e a interpretação de texto que vem contida nele.
Enfim, agora já deu pra você ter uma noção bem simples de como o mindfulness pode influenciar nos estudos e, até mesmo, na nota do aluno, né?
Agora, temos que pensar quais são as principais técnicas pra conseguir colocar em prática no seu dia a dia de formas simples!
Como colocar o mindfulness em prática?
Agora que você já conseguiu entender o que é mindfulness e como ele pode influenciar nos estudos, basta que a gente te deixe algumas dicas de como praticá-lo no dia a dia, certo?
Então, bora lá, porque separamos muitas coisas interessantes, desde as mais básicas e simples até as técnicas consideradas como as mais avançadas. Se bem que, isso acaba sendo relativo de acordo com cada estudante. Por isso, teste agora o seu nível de atenção plena!
1. Três minutos de olhos fechados
Nesta dica, basta ficar com os olhos fechados por cerca de 10 minutos. Depois disso, tem que começar a focar e prestar atenção em todas as suas sensações físicas.
- sinta o ar da brisa batendo no seu rosto ou, até mesmo, o mormaço de um dia quente;
- não se esqueça, também, de prestar atenção no toque da sua própria roupa, se é confortável ou não;
- escute os sons que estão ao seu redor, como animais latindo ou pássaros cantando;
- tente, neste tempo, organizar todo o seu pensamento por ordem cronológica: Quais são os problemas que te incomodam? O que vem causando aumento da ansiedade? Quais são os seus prazos de entrega de atividades?
Então, pode abusar da prática de “inspiiiireee e expiiiiree”!
2. Inteligência emocional impede que você caia em buracos
De acordo com o especialista Daniel Goleman, a inteligência emocional é um dos pontos mais importantes pra quem está pensando em começar a praticar.
Ela evita que o indivíduo caia em buracos e armadilhas que ele mesmo criou durante a bagunça que estava dentro da sua própria mente.
Mas, como é possível começar a aplicar as técnicas de inteligência emocional? Uma dica é tentar colocá-la em prática durante a noite, cerca de 10 ou 20 minutos antes de dormir.
Responda os seguintes questionamentos para você mesmo:
- Qual vem sendo o impacto que causo na vida das pessoas que estão ao meu redor?
- O que eu posso fazer pra melhorar a minha pessoa de hoje e a minha pessoa de amanhã?
- Eu sei o que me magoa? Por que deixo com que isso continue existindo?
- Sou a pessoa responsável pelo meu sofrimento? Por quê? O que fazer pra conseguir parar?
- Por que me autossaboto? Tenho medo de não conseguir? Quem ou o que causou esse medo em mim?
São essas e muitas outras perguntas que você pode se fazer um pouco antes de dormir. E, é claro, essas questões ainda te ajudam como se fosse uma meditação, mas com os pensamentos no seu ápice.
No momento de fazer essa análise, de responder a essas questões, o uso da razão se faz mais que necessário.
3. Comece a olhar para outros grupos
Segundo as pesquisas desenvolvidas por Ellen Langer, as pessoas tendem a olhar somente pros grupos que se encaixam no seu próprio espelho. Por exemplo: “ah, se eu gosto de Lana Del Rey e de Melanie Martinez, andarei somente com pessoas do mesmo estilo!“
Esse é um dos principais erros de pessoas e alunos que estão lutando pra conseguirem desenvolver técnicas de mindfulness.
Isso porque, os indivíduos não olham pros lados opostos, não tentam se esforçar pra entender o pensamento dos outros. Dessa forma, acabam ficando dentro de pequenas bolhas.
Alguns especialistas argumentam que um dos principais motivos disso estar tão intensificado no século XXI é a internet.
Com esse acesso virtual constante e o excesso de redes sociais, as pessoas parecem adicionar somente quem tem a mesma opinião e forma de ver o mundo. E, é claro, isso vai ainda mais longe quando começa a envolver opiniões políticas e econômicas.
Por isso, ande sempre com pessoas diferentes, inclusive com aquelas que pensam totalmente o oposto de você. Isso vai te ajudar a entender o outro ponto de vista e a desenvolver o autoconhecimento ao se questionar se é verdade aquilo que sempre acreditou que fosse.
4. Caminhada ajuda o corpo e a mente
A caminhada pode ajudar a desenvolver a mente, além de auxiliar o corpo e seu desenvolvimento mantendo a forma do indivíduo.
O tempo da caminhada também pode servir como uma forma de meditação e, é através dele, que você pode pensar mais sobre o mundo a sua volta e refletir sobre os problemas que estão incomodando a sua rotina.
Por que praticar a caminhada?
- a caminhada ajuda a controlar problemas de saúde, como diabetes, pressão alta e colesterol elevado. Um dos pontos positivos é que diminui os índices de ansiedade e depressão;
- além disso, um dos benefícios é que pode auxiliar no aumento da autoestima e satisfação pessoal com o próprio corpo;
- ajuda a construir amizades e laços familiares ao entrar em contato com outras pessoas;
- permite que o praticante tenha tempo pra pensar e refletir sobre pontos interessantes de sua rotina que antes estavam causando estresse.
5. Procure pelo que sempre rejeitou
Lembra que falamos sobre a bolha e o fato de muitas pessoas estarem sempre conversando ou criando laços com outros grupos iguais ou semelhantes? Pra desenvolver as técnicas de mindfulness, você tem que experimentar o diferente.
É comum que busquemos assistir a filmes de romance quando gostamos demais do gênero. Ou que, escutemos somente um ou dois estilos de músicas.
No entanto, tente, no intervalo da sua aula ou do almoço, por exemplo, ouvir aquele estilo de música que nunca gostou ou que sempre ouviu as pessoas do seu grupo criticarem.
Se gosta de música clássica, tente ouvir funk e refletir:
- A qual realidade isso quer dizer e representar?
- O que essa música quer dizer?
- Por que as pessoas do meu círculo criticam tanto esse estilo?
- Eu realmente não gosto ou apenas reproduzo o que essas pessoas dizem?
6. Conteúdos saudáveis
É comum que encontremos, na internet, uma série de grupos de pessoas anônimas que postam qualquer tipo de conteúdo.
E, é mais comum ainda que esses grupos tenham conteúdos que não sejam saudáveis pro cérebro e consumo humano, como violência, imagens agressivas e bullying.
Neste caso, sempre que puder, evite entrar em contato com conteúdos tóxicos. Isso seria o mais recomendado.
Ande sempre ao lado de pessoas boas, que possuem empatia e estão dispostas a fazer com que o mundo seja diferente, como se fosse um lugar melhor pra que todos possam viver.
Awakin e Zen Habits argumentam que consumir bons conteúdos e notícias positivas fazem com que o ser humano consiga se sentir melhor e, até mesmo, diminuir os índices de ansiedade.
Um exemplo disso, na prática, é a pandemia da Covid-19 — quem não ouviu, em 2020 ou em 2021, algum parente dizer que parou de ler jornais porque estava adoecendo com tantas coisas ruins?
Deixar de ler e se informar sobre coisas que não são tão legais assim é importante pro seu crescimento individual e intelectual. Você deve tomar cuidado e ficar atento quando se trata de um excesso de informações negativas todos os dias.
7. Músicas relaxantes
Ouvir músicas relaxantes pode ser uma alternativa pra tentar colocar as técnicas de mindfulness em prática. Por isso, sempre antes de dormir, busque conhecer novos sons que podem causar relaxamento do dia estressante.
A psicologia mostra que a música pode ser extremamente benéfica. E, neste caso, não estamos falando somente de músicas clássicas ou de meditação.
Estamos falando de qualquer estilo musical. Seja funk, sertanejo, hip hop e tudo o que puder ter acesso.
Então, com tantos estilos de músicas, acaba se tornando quase impossível que todas as pessoas gostem apenas do mesmo. Não é?
Além disso, existem várias plataformas que permitem que você escute música sem pagar nada por isso. Um exemplo é o Spotify e oscanais do YouTube — neste caso, você pode optar por músicas legendadas, principalmente se tiver interesse em saber o que está sendo abordado.
A palavra “relaxante” pode variar de acordo com cada cultura. Então, a gente não pode dizer aqui uma lista de músicas que relaxam. Isso varia muito, conforme o gosto de cada um, não acha?
Então, tem mais alguma dúvida sobre o que é o mindfulness? Você pode conhecer nossos cursos livres pra saber mais sobre o assunto e se profissionalizar. No mundo atual, todo o tipo de conhecimento é válido e faz a diferença.