O planejamento deixou de controlar o crescimento urbano e passou a encorajá-lo por todos os meios possíveis e imagináveis. Cidades, a nova mensagem soou em alto e bom som, eram máquinas de produzir riquezas: o primeiro e principal objetivo do planejamento devia ser o de azeitar a máquina.
HALL, P. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva. 2016 (adaptado).
A ideia do crescimento urbano exposta no texto expõe um planejamento que incentiva um crescimento a qualquer custo. O texto frisa ainda a ideia da cidade enquanto uma máquina de produzir riquezas. A ampliação da participação empresarial é uma grande incentivadora desse processo. Ela atua se apropriando de espaços urbanos onde há concentração de mão de obra disponível, meios de transporte, etc., criando novas centralidades e induzindo o crescimento urbano.