A Crise na França
Assembléia Constituinte e a Bastilha
Monarquia Constitucional
Jacobinos e a Morte do Rei
Robespierre e o terror
Diretório e Napoleão
O início da Idade Contemporânea
A eclosão da Revolução Francesa pode ser creditada a crise pela qual passava a economia francesa às vésperas de 1789. Contudo, vale ressaltar que apenas a crise não explica a intensa insatisfação, que já era antiga, da população com a monarquia. Comandado por Luís XVI, o país se encontrava em um contexto social, político e econômico de contestação da ordem vigente e que resultou em um movimento que inspirou o século seguinte na luta contra as bases do Antigo Regime.
No setor agrícola, crises climáticas frequentes, ao longo da década de 1780, provocaram uma onda de fome e revolta. Para aumentar a arrecadação recaíam sobre os camponeses imposições de todo tipo, como os impostos reais, além das obrigações em dinheiro. A crise econômica foi agravada pelo envolvimento da França na Guerra dos Sete Anos e nas Guerras de Independência das Treze Colônias, assim como pelos excessivos gastos da corte.
O movimento, considerado uma Revolução Burguesa, precisa ser entendido a partir de especificidades sociais, econômicas, políticas e culturais da França absolutista. À medida em que consolidavam seu poder econômico e seus valores intelectuais – através do Iluminismo – setores cada vez mais amplos da burguesia entravam em choque com o absolutismo monárquico, o mercantilismo e a instituições do Antigo Regime.
Iniciada em 1789 com a queda da Bastilha, a Revolução Francesa repercutiu em todo o Ocidente, acelerando o processo de ruptura com o absolutismo e de transição do feudalismo para o capitalismo. A revolução, influenciada pelas ideias iluministas, colocou fim ao Antigo Regime francês. Devido às dimensões que este processo revolucionário tomou, a maioria dos historiadores considera que ele marcou o fim da Idade Moderna e o início a Idade Contemporânea.