História: Do Império Romano ao Feudalismo
Turma da Manhã: 9:00 às 10:00, com o professor William Gabriel
Turma da Noite: 18:30 às 19:30, com o professor Renato Pellizzari
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Material de Aula ao Vivo
1. (ENEM) O texto abaixo reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance. – Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? – Perguntou Sofia. – Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. (…) Até as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.(Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1997).
O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que:
a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas. b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas. c) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média. d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã. e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.
GABARITO
1. A1. A chamada “crise do século XIV”, na Europa Ocidental, caracterizou-se por um conjunto de fatores como más colheitas, fome, epidemias, rebeliões camponesas e guerras. Pode-se dizer que tais elementos a) abalaram o sistema feudal, provocando uma acentuada queda demográfica, num processo inverso ao da expansão verificada entre os séculos XI e XIII. b) contribuíram para o aumento relativo da população das cidades, onde os índices de mortalidade eram menores que no campo. c) fizeram diminuir as taxas e obrigações senhoriais que recaíam sobre os servos e levaram à adoção da escravidão de africanos nos senhorios feudais. d) fortaleceram as instituições medievais, principalmente o caráter internacional das universidades. e) provocaram um enfraquecimento geral da cristandade, sobretudo na península Ibérica, o que permitiu uma nova ofensiva islâmica na região. 2. Do Grande Cisma do Oriente sofrido pelo cristianismo no século XI, resultou: a) A divisão da Igreja em Católica Romana e Ortodoxa Grega. b) A heresia dos Albigenses, condenada pelo papa Inocêncio II. c) A Querela das Investiduras, que proibia a investidura de clérigos por leigos. d) A Reforma protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja Católica na Europa Ocidental. e) O estabelecimento dos tribunais da Inquisição pela Igreja Católica. 3. A partir do século XII, em algumas regiões europeias, nas cidades em crescimento, comerciantes, artesãos e bispos aliaram-se para a construção de catedrais cm grandes pórticos, vitrais e rosáceas, produzindo uma “poética da luz”, abóbadas e torres elevadas que dominavam os demais edifícios urbanos. O estilo da arte da época é denominado: a) Barroco. b) Bizantino. c) Gótico. d) Renascentista. e) Românico. 4. “[A peste negra] era transmitida essencialmente pelos parasitas, principalmente as pulgas e os ratos. Era uma doença exótica, contra a qual os organismos dos europeus não tinham defesas. Veio da Ásia pela rota da seda. Veja: a epidemia, essa catástrofe, é, portanto, também um dos efeitos do progresso, do crescimento.”Lista de Exercícios
Georges Duby. Ano 1000 Ano 2000. Na pista de nossos medos. São Paulo: Editora da Unesp, 1998, p. 80
A partir do texto, que trata do aparecimento da peste negra na Europa do século XIV, podemos dizer que a) a integração entre regiões diferentes do planeta, provocada pelo comércio e por intercâmbios culturais, também pode contribuir para a disseminação de doenças. b) as doenças ficam em geral confinadas ao local de manifestação original e quando se alastram para outras áreas não provocam grandes problemas nem geram epidemias. c) epidemias, como a peste negra, são provocadas pela ira divina e não podem ser tratadas pelos homens, a não ser que a medicina recorra a procedimentos religiosos. d) más condições de higiene e a falta de um sistema unificado de atendimento médico foram os principais responsáveis pela proliferação dos parasitas que provocaram a peste negra. e) problemas de saúde, como a peste negra, derivam sempre da miséria social e as epidemias avançam apenas em períodos de crise econômica e conflitos sociais.