Nada melhor do que descobrir que podemos ser independentes, né? Se lembra quando você tinha seus 14 ou 15 anos e ainda acreditava que, quando chegasse seus sonhados 18 anos, seria liberdade total? HAHAH Doce ilusão!
Bem, o que estou querendo dizer é que ao estudar português, também iremos perceber relações de independência. Não entendeu? Vamos lá!
Já estudamos sobre os diferentes tipos de subordinação, que estabelecem uma dependência sintática com a oração principal. Agora, iremos estudar o Período Composto por Coordenação, onde as orações são independentes sintaticamente. É fácil!
As orações coordenadas podem ser: assindéticas, que não são introduzidas por conjunções, ou sindéticas, que serão estudadas agora e exigem uma conjunção para estabelecer uma relação semântica entre as orações.
Sindética Aditiva: Estabelecem em relação à oração anterior uma ideia de sequência, acréscimo, adição.
Exemplo: Juliana comprou uma passagem e foi visitar sua mãe.
Sindética Adversativa: Estabelecem em relação à oração anterior uma ideia de oposição, contraste, ressalva.
Exemplo: Gosto muito de doces, mas quase não os como.
Sindética Alternativa: Expressam alternância, ligando orações que indicam ideias que se excluem.
Exemplo: Ou você estuda, ou assiste à televisão.
Sindética Conclusiva: Exprimem ideia de conclusão relativa à declaração feita na oração anterior.
Exemplo: Saí cedo de casa, logo cheguei no horário certo para o cinema.
SindéticaExplicativa: Exprimem a ideia de explicação relativa à declaração feita na oração anterior.
Exemplo: Não implique com ele, porque está apaixonado.
Enfim vestibulandos, coordenação é moleza né?
Mas fique atento: não decore conjunções, entenda-as! Por exemplo, a conjunção “e” é conhecida pelo valor aditivo, entretanto, se relacionada a outro contexto, pode adquirir diferentes valores, como o adversativo.
Veja: Deitei-me exausta e não consegui dormir.
Perceba que a conjunção “e” demonstra a ideia de contrariedade, ao invés de adição. Fique de olho, o Enem adora essas pegadinhas do malandro!