Em uma sociedade em que o hedonismo é o principal adjetivo, percebe-se o reflexo no trânsito. A lei seca, que foi criada como uma busca pela diminuição do crescente uso de bebidas alcóolicas e a utilização de automóveis, nem sempre se motra eficaz; pois mesmo com essas fiscalizações muitos motoristas não se conscientizaram.
Nesse sentido, ainda vemos pessoas que preferem realizar os seus desejos, deixando de lado a própria segurança e a dos outros motoristas. Pois querem aproveitar a vida “ao máximo” mas esquecem que a podem perder justamente por essas práticas erradas de direção e bebida. Com isso vemos que Eça de Queiroz estaria certo ao dizer: “Vale mais uma dor de dente do que uma guerra no Japão”.
Além disso, podemos perceber algumas falhas nesse sistema, pois muitas pessoas conseguem fugir dessas blitz; através da internet elas conseguem saber onde esá sendo realizado essas operações e fazem outros trajetos. O que torna ineficaz essas barreiras, já que elas são feitas para salvar vidas, mas não é isso que acontece.
Podemos ver outro problema que ainda é constante, pessoas alcoolizadas dirigem e geram vítimas fatais, porém apenas pagam fianças e são liberadas sem ao menos responder por esses crimes o que é previsto pela lei. Essa situação se concretiza pelo tráfico de influência, em que uma pessoa se beneficia da outra, o que aconteceu com o filho do Eike Batista que se livrou da prisão pelo seu prestígio.
Portanto, é preciso deixar de lado o prazer e pensar na coletividade. Nessa perspectiva tem que ocorrer a parceria entre o governo, a mídia e a escola. O governo tem que tomar medidas mais rígidas com quem bebe e pega no volante, através do afastamente da motorista das ruas e ao término no prazo estabelecido fazer palestras com eles para a volta ao trânsito; a escola com o seu papel de educação tem que organizar palestras alertando aos futuros motoristas as consequências desse ato indevido e a mídia com o seu poder de influência aumentar as propagandas que mostram esse perigo.
Essa redação foi produzida por Camile Goés, aluna do Descomplica, que obteve a pontuação igual a 940.