Primeira geração: 1922-1930

- Rompimento com as estruturas do passado: tentava-se criar uma poesia do século XX que não tinha relação com a linguagem culta dos europeus e que fazia referência à cultura brasileira. Devido a isso, os indígenas começaram, levemente, a ser valorizados.
- Anarquismo, sentido destruidor: não queriam mais que houvesse a hierarquia de culturas em que os europeus estavam sempre no topo e os brasileiros tinham que se inspirar a eles no momento em que deveriam fazer a criação. Também tem relações com a esquerda política.
- Voltando às origens: queriam se recordar da terra brasileira, do povo brasileiro e também do sertão. Falava-se sobre a pobreza, a dificuldade e a forma que o governo lida com os mais pobres que nem sequer eram alfabetizados.
- Linguagem coloquial: a arte não era feita apenas pras pessoas da alta sociedade que entendiam o mais formal. Por isso, criavam coisas mais simples pra que fosse da compreensão de todos que tinham interesse em saber sobre o que era a nova arte brasileira.
- Valorização do índio brasileiro: como já dito, havia uma forte valorização do povo indígena brasileiro.
- Caráter revolucionário: que tem fortes relações quando se fala de anarquismo.
Segunda geração: 1930-1945

- Amadurecimento das ideias de 1922: começa-se a intensificar as vontades de que os brasileiros também precisavam ter a sua própria arte.
- Nova postura artística: as formas de pincelar e de escrever se tornaram totalmente diferentes e isso impacta a arte da poesia do século XX.
- Versos livres: a poesia do século XX deixa de seguir um padrão que até então era visto por muitos como certo e adequado.
- Nacionalismo, universalismo e regionalismo: como já dito, começa-se a dar mais valorização pras pessoas que vivem no Brasil e que aqui moram. Em suma, fala-se sobre os pobres e a dificuldade que eles estavam enfrentando.
- Literatura construtiva e politizada: faz-se referência à política e há críticas ao governo nos versos brasileiros. O mesmo estava acontecendo durante a mesma época em Portugal.
Terceira geração ou pós-modernismo: 1945-1978

- Academicismo.
- Retorno ao passado: onde se recorda das origens e dos momentos bons da infância, da sensação de colocar os pés na terra e de sentir o cheiro do café que estava sendo coado durante a manhã.
- Oposição à liberdade formal: faz-se uma junção de tudo o que já estava acontecendo durante a primeira e segunda fase.
- Valorização da métrica e da rima: tenta-se criar frases rimadas apesar de elas não estarem seguindo mais um padrão como antes.
- Linguagem mais objetiva: não se tentava enrolar tanto sobre o que se falava — essa característica dura até os dias atuais visto que os poetas tentam ser o mais breve possível no momento em que vão escrever algum poema ou poesia.
- Metalinguagem: um exemplo clássico de metalinguagem nada mais é do que a gramática gerativa.
Poesia do Século XX versus Poesia Atual
