O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que ainda motiva estudos com o objetivo de tratar sintomas que interferem na inteligência emocional e comportamental do sujeito, comprometendo o seu bem-estar na convivência em sociedade. Nesse sentido, a relação entre Autismo e Análise do Comportamento Aplicada (ABA) pode trazer bons resultados.
Apesar disto, muitos desconhecem essa ciência eficaz pra quem apresenta o diagnóstico.
Pensando nisso, e buscando demonstrar a aplicabilidade deste conceito ao Autismo, a gente separou alguns tópicos sobre o tema. Não deixe de conferir!
O que é Análise do Comportamento Aplicada?
Applied Behavior Analysis (ABA) ou, em português, Análise Comportamental Aplicada é a ciência que investiga os princípios que regem o comportamento humano. O objetivo desta área do conhecimento é aprimorar condutas consideradas relevantes do ponto de vista social.
Em outros termos, ela objetiva buscar métodos pra ensinar e desenvolver habilidades que contribuam pra convivência do sujeito em sociedade, de modo que ele possa acessar locais de interação e participar da vida comum.
Isso, é claro, tem reflexo direto em seu bem-estar, na conquista da sua independência e integração em grupos sociais relevantes.
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O que representa o método ABA?
Em se tratando de uma área de investigação muito estudada por profissionais da saúde e educação, e tendo em vista a sua finalidade, é possível compreender a importância da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) diante de determinadas condições clínicas que interferem na convivência social.
Nos últimos anos, têm se tornado cada vez mais populares os transtornos que tornam difíceis pro sujeito conviver em determinados ambientes.
Nesse sentido, a ABA representa a possibilidade de fazer intervenções junto ao pacientede maneira individualizada e direcionada, pra aplicar tecnologias capazes de reduzir déficits comportamentais.
Entre as intervenções possíveis, destaca-se a relação entre Autismo e Análise do Comportamento Aplicada, como veremos melhor a seguir.
Por outro lado, é possível operar essa ciência nos mais diversos ambientes sociais, desde instituições educacionais até empresas por meio da gestão de pessoas.
Como esses conceitos se aplicam ao Autismo?
Como se sabe, o Autismo compromete certas habilidades relacionadas à linguagem e à interação social. Entre as características do Autismo leve, por exemplo, estão:
- o baixo contato visual;
- a dificuldade em aceitar regras;
- inflexibilidade pra mudar a rotina.
Nesse sentido, as terapias fundamentadas na ABA podem reduzir sintomas. A partir da observação, o profissional responsável poderá pontuar comportamentos que estão em déficit ou que se encontram em excesso, a exemplo das respostas agressivas.
A partir do detalhamento individual, será possível direcionar intervenções pra contornar condutas que dificultam a interação. Como resultado, o paciente pode desfrutar de melhores relacionamentos no ambiente familiar e escolar, por exemplo.
Afinal, por meio do método ABA são propostas atividades pro Autismo que desestimulam comportamentos negativos e ampliam as habilidades positivas em relação aos demais.
Sem dúvidas, o Autismo pela Análise do Comportamento Aplicada é capaz de desenvolver pessoas e trazer bons resultados.
É fundamental, entretanto, que esse acompanhamento seja feito por um profissional capacitado na área.
Pra quem se interessa pelo estudo comportamental, essa pode ser uma excelente oportunidade pra se especializar e promover o bem-estar de pacientes nesta condição clínica nos mais diversos ambientes.
E então? Gostou do conteúdo? Agora que você já conhece as contribuições da ABA, invista no seu futuro profissional se inscrevendo pra Pós-Graduação em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo da Faculdade Descomplica!