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O que são as práticas integrativas e complementares em saúde?

Você sabe o que são as práticas integrativas e complementares em saúde e por que elas são recomendadas para garantir o sucesso do SUS? Saiba mais!

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A medicina convencional, com o tempo, vem entendendo a necessidade de investir em abordagens terapêuticas pra garantir a qualidade de vida da população. Nesse sentido, as práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) vêm conquistando seu espaço no setor.

Você já ouviu falar sobre esse assunto? Calma que a gente vai descomplicar pra você. A prevenção de doenças é a maneira mais eficaz de garantir a saúde de todos. E é justamente por esse motivo que o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) oferta esse tipo de serviço a sua população.

São basicamente práticas que ajudam os tratamentos convencionais a aliviar e retroceder o desenvolvimento de patologias. Com elas, conseguimos restaurar o equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual. Tá bem, mas o que seriam essas abordagens?

Não é à toa que estamos aprofundando no assunto. Aqui neste conteúdo, a gente vai te explicar o que significam as PICS e quais são elas, como funcionam e como ter o acesso. Vem com a gente!

pessoa fazendo massagem com as mãos em outra pessoa

O que são as práticas integrativas e complementares em saúde?

Bem, conforme a gente já adiantou ali na introdução. Podemos resumir as práticas integrativas e complementares em saúde como um mecanismo utilizado na prevenção de doenças. As terapias aqui aplicadas são alternativas pra conceber qualidade de vida a todos.

Atualmente, o SUS oferece cerca de 29 práticas em todas as capitais brasileiras. Obviamente, o serviço é gratuito e já foram realizados mais de 2 milhões de atendimentos nos mais de 3.000 municípios do país. É o que diz o site do próprio órgão federal.

Entre esses serviços, estão: quiropraxia, acupuntura, reiki, homeopatia, fitoterapia, meditação e musicoterapia.

Com isso, o Brasil se tornou referência mundial na prestação do serviço público a sua população. E o atendimento começa desde o primeiro contato do paciente ao entrar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Todos os atendimentos visam garantir que as pessoas não desenvolvam sintomas que são fontes de origem pra doenças, como hipertensão, diabetes, depressão, entre outras patologias crônicas que afetam a saúde de brasileiros e suas famílias.

Leia também: Conheça os principais tipos de acupuntura e seus benefícios!

praticas-integrativas-complementares-saude

Como surgiram as práticas integrativas e complementares?

Desde o final dos anos 70, o Brasil iniciou uma série de discussões que visavam ir além da medicina convencional no tratamento de doenças. O que estava em linha com as declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que buscava entender como ofertar terapias naturais pra pessoas.

Portanto, em 1986, na 8ª Conferência Nacional de Saúde após a declaração de Alma Ata, as práticas integrativas e complementares passaram a ganhar aplicação no país. Mesmo com o início tímido, os principais indicadores de saúde apresentaram a redução do número de casos de patologias que mais afetam os brasileiros.

Nesse cenário, além do acompanhamento das diretrizes da OMS, que também apresentavam bons resultados com a prática de terapias naturais, o serviço ganhou mais atenção. Hoje, são cerca de 54% das cidades brasileiras que já oferecem o atendimento.

Mas, afinal, quais são eles e como eles afetam positivamente a nossa saúde? Confira no próximo tópico o que a gente fala sobre! 

práticas integrativas e complementares em saúde - óleo e ervas em um recipiente

Como e quais são as terapias integrativas aplicadas no SUS?

O principal objetivo das PICS é trabalhar a cultura do autocuidado, abrindo os horizontes da população sobre sua saúde e a importância de preservá-la. O empoderamento do indivíduo faz com que ele tenha menos dependência da prestação do serviço público.

Inserir tratamentos naturais de culturas orientais é uma mudança a curtos passos, mas que com o avanço da abordagem, o SUS consegue driblar os preconceitos e receios existentes em nossa população.

Como a gente adiantou, são cerca de 29 linhas ofertadas na prevenção, diagnóstico, melhoria ou tratamento de doenças físicas e mentais, que são:

  • apiterapia;
  • aromaterapia;
  • arteterapia;
  • ayurveda; 
  • biodança; 
  • bioenergética; 
  • constelação familiar; 
  • cromoterapia; 
  • dança circular;
  • geoterapia; 
  • hipnoterapia; 
  • homeopatia; 
  • imposição de mãos; 
  • medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde; 
  • medicina tradicional chinesa – acupuntura;
  • meditação;
  • musicoterapia;
  • naturopatia;
  • osteopatia; 
  • ozonioterapia;
  • plantas medicinais – fitoterapia; 
  • quiropraxia;
  • reflexoterapia; 
  • reiki; 
  • shantala;
  • terapia comunitária integrativa; 
  • terapia de florais; 
  • termalismo social/crenoterapia;
  • ioga.

Pra gente ter uma ideia de como vem sendo a evolução desse cenário, desde 2006, foram incluídas 24 dessas abordagens. Ou seja, no início do século apenas 5 terapias eram utilizadas e hoje esse número cresceu exponencialmente devido à identificação da melhora da qualidade de vida dos brasileiros.

Com isso, cada vez mais, encontramos a demanda do SUS e de outras entidades privadas em buscar profissionais que tenham especialização em práticas integrativas e complementares e suas respectivas linhas de abordagem.

Portanto, sabendo da importância desse assunto pra saúde da nossa população, especializações nessa área vem surgindo. Você sabia que essa é uma das novas oportunidades de especialização na área da saúde que a Pós Descomplica oferece?

Sabendo da importância em conquistar boas oportunidades no mercado e como a tendência é cada vez maior pras PICS, a gente criou a nova linha de estudo em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde.

práticas integrativas e complementares em saúde - agulhas de acupuntura no paciente

Qual a importância da implantação das Práticas Integrativas e Complementares no SUS?

Um dos grandes orgulhos que o Brasil pode considerar é o seu sistema de saúde. O SUS é o protagonista na garantia de acesso à saúde básica à população. Entretanto, infelizmente, esse serviço pode colapsar, dificultando o atendimento a todos.

E isso pode ocorrer justamente pelo crescimento de determinadas doenças. Foi o que vimos agora diante da pandemia da Covid-19. Portanto, pra garantir que situações como essa não ocorram, a melhor maneira é a prevenção de patologias.

Nesse sentido, as PICS são um excelente mecanismo. Com elas, é possível educar a população brasileira a saber se cuidar e como utilizar tratamentos naturais, que não dependem unicamente de abordagens convencionais que utilizam medicamentos de alto custo, o que inviabiliza os cuidados de famílias mais carentes.

Em resumo, quando garantimos que a população tenha acesso às práticas integrativas e complementares em saúde, fazemos com que ela adoeça em menor escala e menor velocidade.

Com isso, garantimos que o sistema não entre em colapso e todos consigam o atendimento necessário. Portanto, é fundamental garantir que as PICS tenham ampla participação e profissionais capacitados em aplicar as metodologias.

Mas como se tornar um profissional com essa especialidade? Aqui na Pós Descomplica, temos uma especialização focada justamente nesse assunto. Confira agora a pós-graduação em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e veja como ela se encaixa perfeitamente naquilo que você deseja pro seu futuro!

Comentários

alexandre.fragoso1234@gmail.com
alexandre.fragoso1234@gmail.com
10/04/2024 às 16:44

Adorei esse texto , está bem direto e objetivo sem muita enrolação . Me esclareceu bastante coisa, que eu nem sabia e nem tinha ouvido falar.

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Descomplica
Descomplica
05/09/2024 às 15:59

Ficamos muito felizes em saber! 😊💚


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