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Tema de Redação: A questão dos refugiados no mundo contemporâneo

O Tema de Redação da Semana 7 de 2017 já está liberado! Quer saber qual é? Confira: A questão dos refugiados no mundo contemporâneo.

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Tema de Redação: A questão dos refugiados no mundo contemporâneo

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O Tema de Redação da Semana 7 de 2017 já está liberado! Quer saber qual é? Confira abaixo o tema e a proposta de redação, com a coletânea de textos, para você treinar a sua escrita e garantir uma boa nota do vestibular! icon smile Tema de Redacao: Os efeitos do uso de substancias estimulantes no seculo XXI

Vai ficar de fora? Confira o tema A questão dos refugiados no mundo contemporâneo icon smile Tema de Redacao: Os efeitos do uso de substancias estimulantes no seculo XXI

Confira, abaixo, a proposta de redação.


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A questão dos refugiados no mundo contemporâneo, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

O número de pessoas forçadas a deixar suas casas devido a guerras ou perseguição superou a marca de 50 milhões em 2013 pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, informou a agência de refugiados da ONU.

O número, de 51,2 milhões, é seis vezes maior que o registrado no ano anterior, e foi inflado pelos conflitos na Síria, no Sudão do Sul e na República Centro-Africana, segundo o relatório da UNHCR.

O alto-comissário da ONU para refugiados, António Guterres, disse à BBC que o aumento é um “desafio dramático” para organizações que prestam ajuda humanitária. “Os conflitos estão se multiplicando, mais e mais”, disse Guterres. “E, ao mesmo tempo, conflitos antigos parecem nunca terminar”.

[…] A ONU está preocupada que a tarefa de assistir refugiados esteja, cada vez mais, sob responsabilidade de países com poucos recursos. Países em desenvolvimento abrigam 86% dos refugiados em todo o mundo, com países ricos atendendo apenas 14%.

E, apesar de temores na Europa sobre o crescente número de pedidos de asilo e imigração, esta diferença está crescendo. Há 10 anos, países ricos recebiam 30% dos refugiados e países em desenvolvimento abrigavam 70% deles.

Para Guterres, a Europa pode e deve fazer mais. “Eu acho que é muito importante que a Europa assuma suas responsabilidades”, disse. “Eu também acho que está claro que temos bons exemplos na Europa, como a Suécia e a Alemanha, que têm tomado medidas generosas… mas precisamos de uma expressão conjunta da solidariedade europeia”.

Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/06/140619_refugiados_entrevista_hb

 

Texto 2

De acordo com a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas), refugiados, geralmente, se deslocam a centros urbanos e encontram moradia em vizinhanças pobres e lotadas, onde o governo já luta por fornecer serviços básicos. Nesses casos, o acesso à moradia adequada permanece um desafio devido aos elevados aluguéis e requisitos de documentação. Muitos obtêm emprego na economia informal, competindo com pessoas locais por trabalhos perigosos e mal pagos. Outros ainda permanecem na ilegalidade e procuram a invisibilidade com medo de arresto, detenção ou de ser deportados, ficando expostos ao assédio, exploração e tráfico humano de pessoas.

Os impactos mais significativos da presença de pessoas refugiadas são geralmente sentidos a nível local, no acolhimento pelas próprias comunidades. Refugiados podem enfrentar discriminação e marginalização pela população local. A falta de informação e desconhecimento do tema pela sociedade tende a resultar na má interpretação do significado da palavra refugiado, que aparece em sua identificação oficial, e muitas vezes são confundidos com foragidos ou fugitivos da justiça, dificultando ainda mais a sua integração social e laboral.

Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=18539

 

Texto 3

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Texto 4

O presidente Donald Trump decretou nesta sexta-feira o fechamento temporário das fronteiras dos Estados Unidos aos imigrantes de sete países de maioria muçulmana e a refugiados de todo o mundo. A decisão, anunciada no Pentágono, ocorre dois dias depois de o novo presidente ordenar a construção de um muro na fronteira com o México para frear a entrada de imigrantes latino-americanos indocumentados. Ambas as medidas cumprem promessas eleitorais de Trump.

O decreto estabelece uma proibição por tempo indeterminado da entrada de refugiados vindos da Síria. A guerra civil nesse país já deixou quase cinco milhões de refugiados, dos quais os EUA acolheram apenas 12.000, segundo os últimos dados disponíveis.

O decreto também proíbe, durante 90 dias, a entrada de cidadãos de diversos países. O texto não os especifica, mas se remete a outra medida aplicável a indivíduos da Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália, Iêmen e Iraque. O veto poderia ser por tempo indeterminado para países que não entregarem informações migratórias solicitadas pelos EUA, o que pode afetar especialmente o Irã, dada a ausência de relações diplomáticas com Washington.

Numa entrevista ao canal Christian Broadcasting Network, Trump disse que dará prioridade na solicitação de refúgio a cristãos sírios. A preferência aos cristãos e a exclusão dos muçulmanos poderia ser interpretada como uma medida discriminatória contrária aos valores constitucionais dos EUA, segundo organizações de direitos civis como a ACLU. O decreto só se refere a minorias religiosas, sem especificar a confissão.

A proibição da imigração de países muçulmanos durará três meses, e o veto aos refugiados de outros países exceto a Síria vigorará por quatro meses. A restrição, que tem efeito imediato, não afeta os vistos diplomáticos e será aplicada paralelamente a uma revisão completa dos programas migratórios norte-americanos. O decreto reduz a 50.000 o número máximo de refugiados a serem aceitos neste ano fiscal, quase a metade da cifra válida para o ano passado.

Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/27/internacional/1485551816_434347.html

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