Produza uma redação com o nosso tema extra e conquiste a nota 1000!
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O valor da identidade afro-brasileira na luta contra o racismo, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Questionado sobre a pressão entre a sua geração, que tinha um jejum de 40 anos sem ganhar a Copa América e 20 anos sem erguer a taça de uma Copa do Mundo, com a atual, Dunga se colocou como “afrodescendente” e acabou soltando a seguinte declaração:
– Nosso grupo era burro e tinha sorte, enquanto os outros eram bons, mas tinham azar. Eu até acho que eu sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham pra mim: vamos bater nesse aí, e começam a me bater, sem noção, sem nada, não gosto dele, começam a me bater – disse Dunga em entrevista.
Disponível em: https://www.lancenet.com.br/selecao/Dunga-afrodescentente-declaracao-polemica- coletiva\0_1382861847.html_
TEXTO II
“A história do movimento negro se faz também por meio da música, evidencia para os blocos afros, representando a força da identidade negra e desempenhando um papel social importante na reeducação nas relações entre negros e não negros e nos processos pedagógicos, políticos e econômicos. Realçando e levantando a moral do povo negro, ajudando a valorizar a cultura étnica negra para que se crie uma autoestima por si mesmo, travando no peito o ego africano.”
Disponível em: https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2010/11/Reconhecimento-da- identidade-afro-brasileira.pdf
TEXTO III
O que você aprendeu sobre a África durante a escola?Desde janeiro de 2003, é obrigatório pela lei 10.639 o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira em estabelecimentos públicos e particulares de ensino fundamental e médio.No entanto, apesar da obrigatoriedade há mais de dez anos, acadêmicos apontam que ainda é preciso muito investimento em formação de professores, material didático e também desmistificação da cultura africana.
“O que a gente tem em relação ao ensino da História da África é que caímos em lugares muito comuns, aspectos muito folclóricos. Muito pouco se fala das outras coisas, como as contribuições científicas, tecnológicas e da participação dos negros na construção da sociedade”, explica o pesquisador Juliano Soares Pinheiro, mestre em Química pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde se dedica a pesquisara aplicação de elementos da cultura africana principalmente no ensino da disciplina.
Disponível em: https://www.brasilpost.com.br/2015/07/10/ensino-africa-no-brasil\n_7772720.html_
TEXTO IV
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), iniciou no último sábado uma programação especial em comemoração ao Dia Estadual da Cultura Afro-Brasileira, celebrado amanhã, terça-feira (17). O evento conta com intervenções artísticas de rua, exibição de filmes, visitas didáticas a terreiros de religiões afro e um cortejo de tambores. O principal objetivo é incentivar as manifestações culturais da comunidade negra paraibana e valorizar a diversidade étnico-racial.
De acordo com a gerente operacional de Arte Popular da Secult, Mariah Marques, um dos principais desafios da cultura afro-brasileira é promover os terreiros religiosos como territórios culturais, que detêm um conjunto de valores culturais históricos que marcam a identidade e a diversidade de cada local, retratando o cotidiano e os valores dos seus povos. “Devemos considerar que a cultura negra é uma matriz constitutiva da cultura popular brasileira, para a qual deveriam convergir e focar todas as políticas públicas”, afirma.
Dia Estadual da Cultura Afro-Brasileira – De acordo com a Lei no 8.776, de 15 de abril de 2009, foi definido o dia 17 de março como o Dia Estadual da Cultura Afro-Brasileira. A data está incluída no calendário oficial e comemorativo do Estado e busca valorizar e reconhecer a diversidade étnico racial e cultural que compõem a identidade paraibana.
Disponível em: https://www.pbagora.com.br/