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Tema de Redação: A mídia como espaço de debates

E se a sua redação do vestibular tivesse como tema "A mídia como espaço de debates"? Veja uma proposta de redação, produza seu texto e prepare-se!

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O Tema de Redação do Plano de Estudos da Semana 18 já está liberado! Quer saber qual é? Confira abaixo o tema e a proposta de redação, com a coletânea de textos, para você treinar a sua escrita e garantir uma boa nota do vestibular! icon smile Tema de Redação: Os efeitos do uso de substâncias estimulantes no século XXI

Ah, e não se esqueça: esse mesmo tema será abordado no Aquecimento de Redação, terça-feira, às 17h30 no nosso canal do Youtube:

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Toda terça-feira, às 17h30, nossos professores e monitores vão discutir o tema de redação postado aqui no blog e te ajudar a construir o melhor texto do vestibular sobre o tema! Vai ficar de fora? Nesta terça, discutiremos o tema A mídia como espaço de debate na sociedade contemporânea. Confira, abaixo, a proposta de redação, e se prepare para o Aquecimento de Redação! Terça-feira, 28 de abril, às 17h30! icon smile Tema de Redação: Os efeitos do uso de substâncias estimulantes no século XXI


Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A mídia como espaço de debates na sociedade contemporânea, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1
Os programas de televisão populares de hoje tornaram-se o equivalente aos folhetins que começaram a aparecer nos jornais do século XIX. Séries como Game of Thrones e Downton Abbey, assim como Balzac e Dickens antes delas, servem como fonte de entretenimento e alimento para o debate. Nesse sentido, os roteiros de nossa televisão tornaram-se ferramentas essenciais de análise social e política. Essas ferramentas podem ser utilizadas para entender, por exemplo, a diferença entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Netanyahu continua empacado na terceira temporada de Homeland — ou seja, obcecado com o Irã —, enquanto Obama, ao ter começado a incluir a renovada ameaça russa em seu cálculo estratégico, já está na terceira temporada de House of Cards.
A possibilidade de fazer essas comparações se baseia no que muitas vezes torna uma série de televisão popular: sua capacidade de mostrar um espelho à sociedade — para que reflita sobre suas ansiedades e anseios — e criar uma janela através da qual os de fora possam espiar. Consideremos Downton Abbey, um drama de época britânico que acompanha a vida da família Crawley e seus serventes, entre 1912 e meados dos anos vinte. Por que milhões de pessoas no mundo se sentem atraídas por esses personagens? Sentem nostalgia de uma época que passou há muito tempo? Ou estão fascinadas pela dinâmica social que o programa explora?
Para Julian Fellowes, criador da série, a explicação está em outro lugar: em nossa busca pela ordem em um mundo caótico. Em sua opinião, as pessoas hoje estão tão desorientadas que se sentem seduzidas pelo ambiente de Downton Abbey, no qual a ambientação, delineada no tempo e no espaço, está governada por regras estritas. A casa Crawley serve como uma espécie de refúgio para seus personagens e pode oferecer a seus espectadores uma saída segura e previsível, pela qual se pode fugir do presente e evitar o futuro incerto.
O drama político norte-americano House of Cards reflete uma espécie de desilusão, desta vez com a política dos EUA. Enquanto Nos Bastidores do Poder, um popular drama político, retrata a presidência dos EUA — nas mãos de um líder sofisticado, culto e humanista — com uma espécie de nostalgia, House of Cards mergulha o espectador em um ambiente turvo dos piores.
O programa mais discutido de nossos tempos é, sem sombra de dúvidas, Game of Thrones, uma fantasia épica medieval baseada (cada vez mais livremente) no livro de George R. R. Martin, As Crônicas de Gelo e Fogo. A série se tornou famosa não só por seu orçamento gigantesco ou seu roteiro intrincado, mas também por sua coreografia sustentada na violência brutal. Os estudantes de política internacional, especialmente no Canadá e nos Estados Unidos, se perguntam se, ao acentuar a brutalidade em seu estado puro, não fomenta uma visão “realista” do mundo. Será que a selvageria mostrada em Game of Thrones — com suas abundantes decapitações, estupros e torturas sexuais — teria ajudado a incentivar as táticas, digamos, do Boko Haram e Estado Islâmico? Ou a série — na qual a violência muitas vezes gera mais violência, mas, não necessariamente, dá aos personagens o que querem — na realidade poderia estar destacando os limites da força?
Em um nível mais sofisticado, o universo do programa — uma combinação de mitologia antiga e Idade Média — parece captar a mescla de fascinação e medo que muitas pessoas sentem hoje. É um mundo fantástico, imprevisível e devastadoramente doloroso; um mundo tão complexo que até os espectadores mais fiéis do programa muitas vezes se sentem confusos. Nesse sentido, é muito parecido ao mundo no qual vivemos.

Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/21/opinion/1429642625_615105.html. Adaptado.

TEXTO 2

Desde o primeiro capítulo, os temas abordados em ‘Babilônia’ vêm provocando um debate sobre questões morais. Muito mais do que o beijo entre Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro), a trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga é um retrato de novas relações da sociedade. Conflitos ente pais e filhos, ambições desenfreadas, corrupção, traições e assassinatos fazem de ‘Babilônia’ um novelão clássico, com pitadas exageradas de uma realidade que não pode ser resumida apenas ao tema homossexualismo.

Não é a primeira vez que uma novela do horário nobre provoca reações extremas. Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia brasileira e latino-americana pela USP, lembra que outra trama de Gilberto Braga, ‘Corpo a Corpo’, de 1984, causou muita polêmica na época ao unir uma negra, Sônia (Zezé Mota), a um jovem empresário branco, Cláudio (Marcos Paulo). Sobre a repercussão de ‘Babilônia’, ele vê um movimento “natural e saudável” e ressalta que a arte funciona como mediadora social. “Em particular a telenovela brasileira contribui decisivamente para o bom convívio social ao eleger todos os temas do cotidiano como matéria-prima para a ficção”, diz.

A cada capítulo, essa discussão de relações familiares e temas sociais se amplia. Depois de mostrar Inês (Adriana Esteves) e Alice (Sophie Charlotte), mãe e filha, se estapeando, a novela levou ao ar anteontem uma cena em que Guto (Bruno Gissoni) enfrenta o pai, Evandro (Cássio Gabus Mendes). E, mais uma vez, ofereceu combustível para aqueles que acusam a trama de destruir a família.

No debate moral provocado pela novela, o sociólogo Marcos Mello aponta o avanço de dois segmentos distintos: um grupo mais libertário, que aproveita as redes sociais para se manifestar, e outro bem mais conservador, ligado ao crescimento das igrejas evangélicas. “Na verdade, cada grupo está brigando por sua clientela. Os valores morais não são os mesmos. Os segmentos mais modernos estão falando de uma nova família e aceitam outras combinações. Já os conservadores estão defendendo a família padrão, tradicional, com pai, mãe e filhos”, explica. “Acho impressionante que as pessoas se sintam mais agredidas com beijo gay do que com homem casado que engravida outra, uso de sexo para manipular e mãe que faz a filha virar prostituta. É uma inversão de valores”, analisa a professora Sandra Marques.

Disponível em: http://odia.ig.com.br/diversao/televisao/2015/03/26/temas-abordados-em-babiloniaprovocam-debate-sobre-questoes-morais.print. Adaptado

TEXTO 3

Tema de Redação: A mídia como espaço de debates

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