De origem grega, a palavra tectônica significa “construir”. Por isso mesmo, o termo “placas tectônicas” se refere à construção da superfície terrestre por placas. Algumas delas, inclusive, compõem o fundo do oceano, como a Placa do Pacífico. Outras, no entanto, são o “assoalho” dos continentes, como a placa Sul Americana. Quem vai prestar o Enem precisa de um resumo sobre placas tectônicas, então que tal aproveitar este, hein?
As placas tectônicas compõem a camada externa e sólida do Planeta Terra, que é chamada de Litosfera. Existem sete placas tectônicas principais, que são rígidas e mudam de posição como quebra-cabeças, podendo causar vulcões, terremotos, tsunamis.
A seguir, confira um resumo sobre placas tectônicas para o Enem e prepare-se para mandar bem no assunto!
Como surgiram as placas tectônicas
No ano de 1913, o geógrafo e meteorologista alemão Alfred Wegener apresentou a teoria da Deriva Continental. Segundo ele, há milhões de anos, a Terra possuía apenas um grande continente, nomeado de Pangeia.
Na sequência, surgiu a Teoria das Placas Tectônicas, que dizia o seguinte: a crosta da terra é fragmentada em grandes blocos semi rígidos, que abrangem os continentes do mundo e as profundezas dos oceanos.
Essas placas deslizam sobre o magma, empurradas por forças do interior do Planeta Terra.
Tipos de placas tectônicas
O Planeta Terra possui 52 placas tectônicas, sendo 14 delas chamadas de principais e 38 menores. As mais conhecidas são:
Placa Sul-Americana
Cobre a América do Sul, alongando-se até a Dorsal Mesoatlântica.
Placa de Nazca
Localiza-se à esquerda da Placa Sul-Americana. O encontro entre Placa Sul-Americana e Placa de Nazca formou a Cordilheira dos Andes.
Placa do Pacífico
Atinge grande parte do Oceano Pacífico. Limita-se ao norte com a Placa do Explorador, com a Placa Juan de Fuca e com a Placa de Gorda. Seu limite com a Placa Norte-Americana gerou a falha de San Andres.
Placa Euro-Asiática
Envolve parte da Eurásia e limita-se com a Placa Africana e a Placa da Índia. Separa-se da Placa Norte-Americana pela Dorsal Mesoatlântica.
As outras principais placas tectônicas são:
- Placa Norte-americana
- Placa Africana
- Placa Indiana
- Placa Arábica
- Placa de Scotia
- Placa Australiana
- Placa de Cocos
- Placa das Filipinas
- Placa das Caraíbas
- Placa Juan de Fuca
- Placa da Antártida
Espessura e mobilidade das placas tectônicas
As placas tectônicas têm espessura variável. Nas regiões oceânicas são mais finas (com espessuras variando entre 10 km nas dorsais – cordilheira submarina – até algumas dezenas de quilômetros). Nas regiões continentais, elas são mais espessas e podem chegar a 250 km de espessura.
É interessante reconhecer que as placas tectônicas estão assentadas sobre o manto que tem um comportamento viscoso, isto é pastoso, fazendo com que as mesmas se movam (escorreguem), afastando-se ou chocando-se nas zonas de contato com as outras placas.
Consequências do movimento das placas tectônicas
O movimento das placas tectônicas que se deslocam sobre a astenosfera (parte pastosa), interagindo ao longo do tempo entre si, gera montanhas e bacias geológicas, provocando terremotos, vulcanismo, magmatismo e outros eventos geológicos.
O que é Tectônica e qual é sua área de estudo?
Tectônica é o ramo da geologia que estuda os processos mecânicos responsáveis pelas deformações da litosfera, bem como as estruturas resultantes desses movimentos. A crosta e a parte superior do manto, sujeitas às perturbações tectônicas, formam a tectonosfera.
Os movimentos que resultam da deformação da crosta terrestre denominam-se movimentos tectônicos.
A adoção da teoria da tectônica de placas para explicar a dinâmica de transformação da crosta terrestre representou, para a tectônica, uma revolução científica análoga, em suas consequências, aos modelos atômicos de Rutherford e Bohr, para a Física, ou à descoberta do código genético, para a Biologia.
Os movimentos tectônicos alteram a distribuição das terras, mares, montanhas e vales. Por serem de longa duração, esses movimentos podem formar grandes bacias sedimentares ou elevadas cadeias de montanhas. São classificados em verticais ou epirogenéticos e tangenciais ou orogenéticos, os quais originam, respectivamente, falhamentos e dobramentos.
Quais são as placas tectônicas no Brasil
O Brasil está localizado no centro da Placa Sul-Americana, que tem uma extensão de 43,6 milhões de quilômetros quadrados e, aproximadamente, 200 km de espessura.
Essa placa tectônica se desloca para o oeste, afastando-se da Dorsal Mesoatlântica e se aproximando das Placas de Nazca e do Pacífico.
Como o Brasil está localizado exatamente no centro da Placa Sul-Americana, ele não sofre com abalos sísmicos significativos.
Com esse resumo sobre placas tectônicas já dá pra mandar bem no Enem, viu? Mas, se precisar de mais uma força pra estudar para o exame, conte com a Descomplica! Conheça nosso cursinho para vestibular!