Olá, pessoal!
Hoje finalizaremos a parte do gênero textual Relato, com a diferença entre Relato Oral e Relato Escrito. O primeiro é marcado por oralidades, interrupções na fala, gírias e entoação. Afinal, no relato oral, a conversa entre emissor e interlocutor pode ser interrompida a qualquer momento. Já no Relato escrito, existe uma articulação mais organizada, para demonstrar a sequência de fatos, uma vez que o texto escrito possibilita certo planejamento por parte do autor.
Isso é importante porque, volta e meia, em questões de concursos, é pedido que o candidato transforme a transcrição de um relato oral em escrito. Para isso, siga o seguinte roteiro:
1) Eliminar reticências, que indicam pausas na fala.
2) Eliminar gírias.
3) Transformar marcas de oralidade (como “né”, “aí”, “daí”), em sinônimos da norma culta, como “além disso”, “em consequência disso”, e etc.
4) Usar pontos finais e vírgulas, para evitar períodos muito longos e, assim, uma leitura cansativa.
Entendido?
Com isso, fechamos o gênero “Relato”, mais pedido em questões de Intepretações de Texto do que na própria produção textual em concursos. No próximo post, inicio mais um gênero, a Descrição. Falarei alguns posts sobre ele, para depois abordarmos a narração, o artigo de opinião, e, enfim, entrarmos na dissertação (e seus “braços”: dissertação expositiva, dissertação argumentativa, carta argumentativa), que é o tipo de texto mais pedido nos vestibulares. No entanto, é bom que vocês estejam familiarizados com todos, para não serem pegos de surpresa!
Até lá!