O tema dessa semana é escrito pela monitora Bruna Saad e trata-se de uma redação sobre preconceito linguístico. Uma temática muito importante para vestibulandos que pretendem fazer as provas deste ano! Papel, caneta e lápis na mão? Venha estudar com a gente!
Redação sobre preconceito: Poliglotismo nacional
A língua é um dos principais instrumentos que sustentam a vida em sociedade, já que é responsável pela comunicação e interação entre os indivíduos. No entanto, ela também pode atuar de maneira negativa, sendo uma das ferramentas de segregação social.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, embora todos os brasileiros sejam falantes da Língua Portuguesa, ela apresenta diversas particularidades. Tanto no contexto regional, etário, social ou histórico. Isso significa que a linguagem está em constante transformação. Nesse sentido, não se deve desconsiderar a gramática normativa e suas regras, já que ela serve como base para o sustento do idioma, mas sim admitir que todas as variações são inerentes à língua.
Além disso, é evidente que o fato de existir uma variante padrão faz com que as demais sejam desprestigiadas, gerando o preconceito linguístico. Nesta redação sobre preconceito vamos mostrar como ele acentua ainda mais a desigualdade social no país. Já que a língua está totalmente ligada à estrutura e aos valores da sociedade, e os falantes da norma culta são aqueles que apresentam maior poder aquisitivo.
Portanto, a língua é um fator decisivo na exclusão social. Por isso, o preconceito linguístico deve ser combatido. Primeiramente, as escolas deveriam fazer uma abordagem mais aprofundada sobre esse tema, além de ensinar nas aulas de Português, a fazer redação sobre preconceito. A mídia deveria parar de estereotipar os personagens de acordo com a sua maneira de falar e poderia investir em campanhas. Afinal, ser um “bom” falante é ser poliglota na própria língua.
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