A segunda geração do Romantismo, que se consolidou no Brasil durante a segunda metade do século XIX, trouxe consigo uma série de transformações e novas abordagens artísticas e literárias. Esse período é marcado por uma maior complexidade na expressão artística, abrangendo uma ampla gama de temas, como pessimismo, egocentrismo e subjetivismo.
Para auxiliar os estudantes a aprofundar seu entendimento sobre essa fase rica e diversificada do Romantismo, compilamos uma lista de questões que fornecem uma base sólida para a preparação e o estudo dessa importante época literária.
Use também o nosso mapa mental sobre o Romantismo para estudar. Bons estudos!
Questões sobre a segunda fase do modernismo
Questão 1. (ENEM)
“A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada… Que talento ela possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras!
Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e naqueles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis! O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com a Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.”
(José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).
Na construção da personagem “velha Totonha”, é possível identificar traços que revelam marcas do processo de colonização e de civilização do país. Considerando o texto acima, infere-se que a velha Totonha:
a) tira o seu sustento da produção da literatura, apesar de suas condições de vida e de trabalho, que denotam que ela enfrenta situação econômica muito adversa.
b) compõe, em suas histórias, narrativas épicas e realistas da história do país colonizado, livres da influência de temas e modelos não representativos da realidade nacional.
c) retrata, na constituição do espaço dos contos, a civilização urbana européia em concomitância com a representação literária de engenhos, rios e florestas do Brasil.
d) aproxima-se, ao incluir elementos fabulosos nos contos, do próprio romancista, o qual pretende retratar a realidade brasileira de forma tão grandiosa quanto a européia.
e) imprime marcas da realidade local a suas narrativas, que têm como modelo e origem as fontes da literatura e da cultura européia universalizada.
Confira nossa lista com questões sobre a 1º geração do Romantismo
Questão 2
Graciliano Ramos é o autor que fez parte da
a) fase destruidora do modernismo, que procurou romper com o passado.
b) segunda fase do modernismo, em que se destacou a ficção regionalista.
c) fase irreverente do modernismo, que buscou motivos no primitivismo.
d) geração de 45 do modernismo, que procurou estabelecer uma ordem no caos anterior.
e) década de 60 do modernismo, que transcendentalizou o regionalismo.
Questão 3 (ENEM)
“No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes dentro da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiões segundo ele muito diferentes por formação histórica, composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o título geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no Brasil há, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo as características locais.”
(CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003.)
Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regiões nacionais, sabe-se que:
a) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urbana, colocando em relevo formação do homem por meio da mescla de características locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigração
europeia.
b) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temática da urbanização das cidades brasileiras e das relações conflituosas entre as raças.
c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, expressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.
d) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a formação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo.
e) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30 e 40 do século XX, cuja obra retrata a problemática do homem urbano em confronto com a modernização do país promovida pelo Estado Novo.
Aproveite para fazer a nossa lista com questões sobre romantismo prosa com gabarito
Questão 4 (UNIP)
Assinale a característica não-aplicável à poesia romântica:
a) artista goza de liberdade na metrificação e na distribuição rítmica.
b) importante é o culto da forma, a arte pela arte.
c) a poesia é primordialmente pessoal, intimista e amorosa.
d) enfatiza-se a auto-expressão, o subjetivismo, o individualismo.
e) a linguagem do poeta é a mesma do povo: simples, espontânea.
Questão 5 (UFV)
Assinale a alternativa falsa:
a) Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina sempre sobre o conteúdo.
b) Romantismo é um movimento de expressão universal, inspirado nos modelos medievais e unificado pela prevalência de características comuns a todos os escritores da época.
c) Romantismo, como estilo de época, consistiu basicamente num fenômeno estético-literário desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica do século XVIII.
d) Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários.
e) Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo.
Questão 6 (CESGRANRIO)
O próprio Romantismo produziu uma literatura em desacordo com certas tônicas do movimento. Através da ironia, autores românticos revelam irreverência muitas vezes feroz.
Assinale a opção em que o autor se mantém dentro dos preceitos mais conhecidos da escola romântica, tais como a glorificação do ideal e do sublime e o desapego ao mundo material:
a) “Dos prazeres do amor as primícias,/ De meu pai entre os braços gozei;/ E de amor as extremas delícias/ Deu-me um filho, que dele gerei.” (Bernardo Guimarães)
b) “Como dormia! Que profundo sono!…/ tinha na mão o ferro do engomado…/ Como roncava maviosa e pura!…/ Quase caí na rua desmaiado!” (Álvares de Azevedo)
c) “(Damas da nobreza) – Não precisa aprendê/ Quem tem pretos p’herdá/ e escravidão p’escrevê;/ Basta tê/ Burra d’ouro e casá.” (Sousândrade)
d) “Porque Deus pôs em meu peito/ Um tesouro de harmonia:/ Deu-me a sina de seus anjos,/ Deu-me o dom da poesia.’ (Junqueira Freire)
e) “Nem há de negá-lo – não há doce lira/ Nem sangue de poeta ou alma virgem/ Que valha o talismã que no oiro vibra!” (Álvares de Azevedo)
Confira também a lista que separamos com 23 questões sobre Romantismo
Questão 7 (U.FORTALEZA)
“Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
– Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro.”
Os versos acima exemplificam:
a) a utilização de metáforas grandiosas para expressar a indignação com as injustiças sociais que caracteriza a obra de Castro Alves.
b) a temática a procura da morte como solução para os problemas da existência em que se encontra em Álvares de Azevedo.
c) tratamento ao mesmo tempo irônico e lírico a que Carlos Drummond de Andrade submete o cotidiano.
d) a presença da natureza como cenário para o encontro do pastor com sua amada, como ocorre em Tomás Antônio Gonzaga.
e) a exploração de ecos, assonâncias, aliterações em busca de uma sonoridade válida por si mesma, como se vê na obra de Cruz e Sousa.
Questão 8 (PUC-SP)
Sombras do vale, noites da montanha
Que minh’alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
Mas quando preludia ave d’aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos…
Deixai a lua prantear-me a lousa!
O que dominantemente aflora nos versos acima e caracteriza o poeta Álvares de Azevedo como ultrarromântico é:
a) a devoção pela noite e por ambientes lúgubres e sombrios.
b) o sentimento de autodestruição e a valorização da natureza tropical.
c) o acentuado pessimismo e a valorização da religiosidade mística.
d) o sentimento byroniano de tom elegíaco e humorístico-satânico.
e) o sonho adolescente e a supervalorização da vida.
Questão 9 (ENEM)
O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves:
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma…
Nos seus beijos de fogo há tanta vida…
– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria.
(ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.)
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra
a) embalsama.
b) infinito.
c) amplidão.
d) dormir.
e) sono.
Pratique também os exercícios sobre 3º geração do Romantismo
Questão 10 (FUVEST)
Tomadas em conjunto, as obras de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves demonstram que, no Brasil, a poesia romântica:
a) pouco deveu às literaturas estrangeiras, consolidando de forma homogênea a inclinação sentimental e o anseio nacionalista dos escritores da época.
b) repercutiu, com efeitos locais, diferentes valores e tonalidades da literatura européia: a dignidade do homem natural, a exacerbação das paixões e a crença em lutas libertárias.
c) constituiu um painel de estilos diversificados, cada um dos poetas criando livremente sua linguagem, mas preocupados todos com a afirmação dos ideais abolicionistas e republicanos.
d) refletiu as tendências ao intimismo e à morbidez de alguns poetas europeus, evitando ocupar-se com temas sociais e históricos, tidos como prosaicos.
e) cultuou sobretudo o satanismo, inspirado no poeta inglês Byron, e a memória nostálgica das civilizações da Antiguidade clássica, representadas por suas ruínas.
Questão 11 (UEL-PR)
Considere as seguintes afirmações sobre poetas do nosso Romantismo:
I. O caráter intimista da poesia de Álvares de Azevedo não impediu que ele se manifestasse também na forma da sátira.
II. O tom declamatório da poesia abolicionista de Castro Alves está intimamente ligado à sua função: conclamar o público a assumir uma posição combativa.
III. Há, na poesia de Gonçalves Dias, interesse em exaltar a natureza tropical e o nobre caráter dos nossos índios.
É correto o que está afirmado:
a) somente em II.
b) somente em I e II.
c) somente em I e III.
d) somente em II e III.
e) em I, II e III.
Questão 12 (UM-SP)
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura… se é verdade
Tanto horror perante os céus…
Ó mar! por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?…
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!…
(Castro Alves)
Aponte a alternativa incorreta sobre o texto.
a) Os versos 3 e 4 constituem o objeto direto do verbo dizer e, pela antítese, expressam o desespero do poeta.
b) O vocativo do verso 1 é retomado em toda a estrofe, por meio de outros vocativos, no mesmo tom de protesto grandiloquente.
c) Ao lado de Deus, na sequência dos vocativos, estão as forças grandiosas da natureza, como o mar, os astros, a noite, as tempestades e, num desespero crescente do poeta, o tufão.
d) Este borrão, objeto direto do verbo apagar, constitui uma metáfora de algo vergonhoso que recupera e aprofunda o horror do verso 4.
e) No apelo desesperado do poeta, as grandiosas forças da natureza não são personificadas, mas, sim, coisificadas nos vocativos que as representam.
Questão 13
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma…
Nos seus beijos de fogo há tanta vida…
– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Nesta estrofe de “Mocidade e Morte”, de Castro Alves, reúnem-se, como numa espécie de súmula, vários dos temas e aspectos mais característicos de sua poesia. São eles:
a) identificação com a natureza, condoreirismo, erotismo franco, exotismo.
b) aspiração de amor e morte, titanismo, sensualismo, exotismo.
c) sensualismo, aspiração de absoluto, nacionalismo, orientalismo.
d) personificação da natureza, hipérboles, sensualismo velado, exotismo.
e) aspiração de amor e morte, condoreirismo, hipérboles, orientalismo.
Gabarito
1. E
Comentário da questão 1:
Essencial para o modernismo, a obra de José Lins do Rego aborda a situação econômica dos latifúndios e engenhos da zona açucareira da Paraíba e do Pernambuco. A partir dos contos criados pela velha Totonha, o autor aproxima suas histórias da realidade, fazendo associações, o que confirma a alternativa E.
O trecho avaliado não faz nenhuma menção à intenção da personagem de obter lucros a partir de seus contos literários, o que torna a alternativa A incorreta.
Além disso, as associações ao personagem Barba-Azul refletem um senhor de engenho, mostrando as influências da colonização no país, e a contadora de histórias busca confluir uma perspectiva europeia junto a uma visão colonial do Brasil Colônia, tornando incorretas as alternativas B e C.
Por fim, não há a intenção em retratar de forma grandiosa a realidade europeia, mas sim, internamente, promover uma denúncia social à realidade local, o que faz a alternativa D incorreta.
2. B
Comentário da questão 2:
O autor Graciliano Ramos é um importante nome na criação de romances durante a segunda fase do modernismo, também conhecida como “a geração de 30”. Seus romances abordavam o universo do sertanejo nordestino e as condições sociais e do meio natural, mostrando a questão da subsistência humana, o que confirma a letra B.
As alternativas A e C estão incorretas, uma vez que, durante a consolidação do modernismo na primeira fase, o autor ainda não havia se destacado no plano literário com seu foco regionalista.
Também devemos desconsiderar as alternativas D e E, pois a obra de Graciliano Ramos é conhecida por seu conteúdo crítico, a linguagem rigorosa e os aspectos universalistas.
3. C
Comentário da questão 3:
No modernismo, o romance de 30 e a valorização do regionalismo contribuíram para a formação de uma cultura brasileira, além de incitarem uma perspectiva a partir da realidade local e das questões de subsistência enfrentadas pelo homem, como a fome, miséria, pobreza e os aspectos naturais, o que confirma a letra C.
Embora o romance do Sul tenha abordado uma temática mais urbana, temos também a presença de contextos sociais e políticos sobre a formação da região, o que elimina a letra A.
Além disso, quando mencionamos José de Alencar, que não fez parte do modernismo, é importante perceber que durante o século XIX ainda se vivia a partir de uma visão muito conservadora, e o autor não faz nenhuma denúncia social sobre o questões raciais, o que torna a alternativa B incorreta.
As letras D e E também estão incorretas, uma vez que a literatura urbana brasileira não menciona a questão das raízes africanas e indígenas; além disso, na década de 30, o contexto histórico era muito conflituoso e os autores do modernismo estavam relacionados a um maior engajamento político e social sobre a realidade brasileira.
4. B
Comentário da questão 4:
A escola romântica introduz um novo modelo formal, proporcionando maior liberdade na estrutura de seus versos. Além disso, carrega uma linguagem mais simples, como também, uma alta expressividade sentimentalista por parte do eu lírico. A unica alternativa que não condiz à essa realidade é a letra B, o culto à forma e a chamada “arte pela arte” são características da escola Parnasiana, movimento que rompeu com as inovações de escolas anteriores, principalmente no campo estético.
5. A
Comentário da questão 5:
Uma das principais características da 2ª geração Romântica é a individualidade, o egocentrismo propagado pelo eu lírico para expressar seu sentimentos na poesia. Além disso, pode-se observar um carga predominante nas poesias sobre a função emotiva da linguagem, que se sobrepõe à estrutura romântica da época.
6. D
Comentário da questão 6:
As alternativas A, B, C e E carregam algumas características como a ironia e a valorização de bens materiais. A alternativa D é a única que se distancia dessa vertente, pois o eu lírico afirma que a verdadeira riqueza de sua vida é ter se tornado poeta, com isso, percebe-se um afastamento sobre os interesses de valores materiais.
7. B
Comentário da questão 7:
A lírica de Álvares de Azevedo também é marcada pelo sentimento de pessimismo. O homem que vivia em meados do século XIX estava insatisfeito com o mundo em que vivia e, não se sentia incluído aos acontecimentos que o rodeavam, por isso, a 2ª geração também é denominada de “mal do século”. O eu lírico, muito vezes, fazia uma aproximação com a morte, acreditando ser a única forma possível para livrar-se de suas dores e insatisfações.
8. A
Comentário da questão 8:
É muito comum observar na lírica de Álvares de Azevedo sua aproximação com a morte, seu sentimento pessimista mediante as coisas do mundo e, também, a presença da devoção pelo ambiente noturno, fazendo parte da composição do cenário. Com isso, é importante analisar o verso “Deixai a lua prantear-me a lousa!”, em que o eu lírico faz referência à luz do luar iluminando sua lápide.
9. E
Comentário da questão 9:
No último verso do poema: “Terás o sono sobre a lájea fria”, o autor utiliza a palavra sono para relacioná-la a outro sentido, o da morte. A expressão “lájea fria” significa túmulo, dando a entender que o eu lírico descansá o sono eterno da morte em seu caixão.
10. B
Comentário da questão 10:
As gerações do Romantismo abordam diferentes temáticas, de acordo com a época em que foram situadas. Na Primeira Geração, cria-se um sentimento nacionalista e uma idealização indígena; já na Segunda Geração, percebe-se uma alta exposição de sentimentos do eu lírico. Diferente dessas citadas, a Terceira Geração carrega um apelo mais social e a apresentação de uma visão crítica sobre a realidade.
11. E
Comentário da questão 11:
Todas as alternativas condizem com características relativas às gerações da poesia romântica.
12. E
Comentário da questão 12:
Nos versos de Castro Alves, percebemos a presença das apóstrofes “Ó mar!”, “astros!”, “tufão!”, “noite!”, “tempestades!”. As apóstrofes são figuras de linguagem que cumprem a função de um vocativo, a partir de elemento personificados. Com isso, o eu lírico evoca a elementos da natureza para enfatizar seu desespero.
13. A
Comentário da questão 13:
A lírica de Castro Alves envolve várias vertentes, como por exemplo, o engajamento social sobre os seus anseios democráticos; a aproximação com a natureza; o sentimentalismo romântico unido ao sensualismo da mulher, como também, a erotização do elemento feminino. Alguns aspectos presentes em outras alternativas, como o titanismo, o orientalismo e a aspiração de absoluto não se encaixam na escola romântica.
Assista o vídeo do nosso canal sobre a 2º geração do Romantismo
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