O programa de gerenciamento de riscos é uma das ferramentas indispensáveis. Pensando na importância do PGR pras instituições, o Descomplica separou pra você alguns esclarecimentos sobre o tema. Não deixe de conferir!
A questão da segurança no trabalho ganha cada vez mais espaço na gestão empresarial. Isso porque, pra além do cumprimento de uma obrigação legal, a garantia de um ambiente seguro é indispensável à proteção da vida das pessoas.
Afinal, do que se trata o programa de gerenciamento de riscos?
Como o próprio nome indica, PGR é o programa que busca gerir todos os riscos existentes no ambiente de trabalho e nas atividades desenvolvidas pelas equipes.
Esses riscos, ao contrário do que muitos imaginam, não se restringem aos físicos, mas se estendem aos químicos, ergonômicos, biológicos entre outros.
Como visto, este programa está inserido no âmbito da segurança do trabalho, sendo de observância obrigatória de acordo com a Norma Regulamentadora Nº1.
Isso quer dizer que seu objetivo central é justamente prevenir a ocorrência de acidentes a partir da identificação dos fatores de risco ambientais.
Como consequência, é possível resguardar a vida dos colaboradores em todos os processos, além de evitar danos ao meio ambiente e à propriedade privada.
Quais são as etapas do programa de gerenciamento de riscos?
Tendo em vista os objetivos do programa de gerenciamento de riscos, algumas etapas são indispensáveis pra sua eficácia.
Em primeiro lugar, o levantamento dos perigos atuais e potenciais que repousam sobre as atividades desenvolvidas pela empresa.
Também cabe citar a importância de processos gerenciais como:
- identificação das fontes de risco e dos colaboradores sujeitos a elas;
- elaboração de planos de ação e implementação de medidas protetivas;
- adoção de procedimentos de resposta frente aos cenários de risco;
- monitoramento de riscos e adequação das medidas conforme a exposição.
Qual o principal objetivo do PGR?
Dentro do programa de gerenciamento de riscos, o principal objetivo é prevenir qualquer tipo de acidente dentro do ambiente de trabalho que possa prejudicar os funcionários, o meio ambiente ou a estrutura da empresa.
Portanto, se trata de um programa criado por profissionais capacitados, que tenham a intenção de averiguar qualquer possibilidade de acidente e assim, criar formas de evitar que eles aconteçam.
Quando uma possibilidade de risco é vista, o PGR desenvolve um projeto estrutural pra elaborar requisitos de prevenção o mais rápido possível. Portanto, é fundamental que profissionais capacitados estejam presentes dentro do ambiente profissional pra identificar essas possibilidades e evitá-las o quanto antes.
Alguns dos danos, principalmente os ambientes, precisam de mais tempo pra serem minimizados. Em alguns casos chegando até mesmo a exigir um longo prazo. No ambiente laboral, é normal que haja vários tipos de riscos durante o processo de produção.
Contudo, existem passos pra que o programa de gerenciamento de riscos entre em ação. Em primeiro lugar é preciso identificar quais são os riscos, depois apontar e então tratar com uma solução.
Em alguns casos é preciso que uma avaliação mais criteriosa seja feita pra que as atitudes corretas sejam tomadas. O controle do risco é uma exigência a ser tomada, inclusive pelo controle de monitoramento.
O profissional responsável pela elaboração desses projetos, também deve realizar o monitoramento e a verificação pra saber se as medidas adotadas realmente funcionam.
Qual o profissional responsável pelo PGR?
Agora que você já sabe o que é o PGR e conhece algumas de suas etapas básicas, deve ter se perguntado qual profissional é responsável pela elaboração, implementação e acompanhamento do programa de gerenciamento de riscos.
Em primeiro lugar, vale destacar que a NR-1 não informa quais profissionais podem guiar este programa. Sendo assim, essa é uma questão que fica a critério de cada negócio.
Por outro lado, em se tratando de segurança do trabalho, profissionais especializados na área são mais indicados.
Sem dúvidas, o programa de gerenciamento de riscos é fundamental na administração de empresas. Além de evitar sanções, também porque promove a segurança de todos na empresa.
Nesse sentido, é fundamental que profissionais capacitados estejam à frente desses projetos, dando o melhor direcionamento às ações de redução e de prevenção de riscos no ambiente corporativo.
Como implementar o PGR no programa de gerenciamento de riscos?
Em vários tipos de indústria, ter um projeto PGR programa de gerenciamento de riscos, é obrigatório. Eles podem ser divididos em duas formas, os riscos de ação e os ocupacionais.
Contudo, ambos devem ter a participação dos funcionários e também, as medidas preventivas devem ficar visíveis e disponíveis pra todos que trabalham pelo local.
Entretanto, existe uma sequência que precisa ser seguida na hora de elaborar esse tipo de programa. Sendo assim, o primeiro passo é planejar os riscos que precisam ser minimizados.
Portanto, uma varredura é feita dentro da empresa, observando todas as possibilidades de acidentes que podem acontecer com os colaboradores. Desde o próprio espaço físico, até os materiais químicos usados.
Em segundo lugar, é preciso começar a implementar as medidas de segurança e também de prevenção dos riscos. Portanto, é comum que um mapeamento seja feito, levando em consideração a classificação de cada problema estabelecido.
Até que o documento seja concretizado, a empresa fica com o protocolo de implementação ativado, portanto, os cuidados são redobrados. Esse processo é o mais longo de todos, e pode inclusive interromper algumas atividades que se tornam ameaças.
E em terceiro lugar a avaliação final junto da verificação de falhas. Depois de implementar todos os protocolos criados, é preciso verificar se eles vão funcionar como esperado. Sendo assim, ir aperfeiçoando aquilo que for necessário.
A realidade das empresas às vezes está muito longe da teoria ensinada nos cursos, e no que se aprende pra trabalhar com o PGR programa de gerenciamento de riscos.
Portanto, é comum que nessa última etapa, muita coisa mude, pra atender a realidade da organização e das atividades realizadas no local.
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