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Descubra o que faz um designer gráfico e outros elementos importantes sobre a profissão

Desenho de logotipos, formatação de outdoors e de panfletos, criação de identidade visual… Será que você sabe o que faz um designer gráfico?

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Você sabe o que faz um designer gráfico? Com atuação em um mercado que tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos anos, o interesse na profissão vem aumentando de forma proporcional.

No entanto, a gente sabe que a área é significativamente extensa e que, por essa razão, as dúvidas acerca da função e das atividades desempenhadas são incontáveis. Os questionamentos, de fato, são inúmeros.

Quanto ganha um designer gráfico? É necessária uma formação na área? Como é possível dar os primeiros passos na carreira? Sim! Milhares de dúvidas permeiam a sua mente agora e é justamente por isso que a gente preparou este post bem completo pra você!

O intuito é sanar cada uma delas e permitir que você esteja munido das informações necessárias pra tomar uma decisão acertada e dar aquele upgrade na sua vida profissional.

Basta continuar aqui com a gente e ficar ligadíssimo nas próximas linhas. Vamos lá?! 🙂

o que faz um designer gráfico - pessoa trabalhando no notebook

O que é design gráfico?

Antes de a gente se aprofundar na profissão e descobrir o que faz um designer gráfico, é interessante entender um pouquinho mais acerca da área de atuação desse profissional, certo? Então, bora começar do começo!

Certamente, você se lembra de alguma vez em que estava caminhando na rua e avistou um banner supercriativo anunciando um show que aconteceria no próximo fim de semana, né? E, quem sabe, pouco depois, você recebeu um panfleto bem elaborado sobre o evento?!

Situações como essas já aconteceram com você? Pois saiba que, por trás do banner e do panfleto que chamaram sua atenção, existiu um trabalho bem-feito de um profissional da área de design gráfico.

O segmento

Então, vamos lá! O design gráfico é, de forma bem descomplicada pra você, um segmento do design visual.

Nesse campo, o profissional faz a projeção de soluções que tenham tanto apelo estético quanto funcionalidade por meio da comunicação visual. Isso se dá pela utilização, por exemplo, de textos, imagens e ilustrações.

A aplicação é realizada em peças gráficas e todos os elementos são distribuídos de maneira harmoniosa. Pra tanto, os fundamentos do design são colocados em prática.

Os fundamentos do design gráfico

“Certo, mas quais são, então, os fundamentos do design gráfico?” — provavelmente você está se perguntando. Bem, pense neles como a base do aprendizado. Você deve dominá-los integralmente se deseja ter respeito na área e sucesso na carreira.

Por isso, é importante entender que são cinco os fundamentos:

  • projeto (processo de criação);
  • composição;
  • tipografia;
  • cor;
  • elementos visuais.

A seguir, a gente vai explicar brevemente o que se pode entender de cada um deles, tá legal?

Projeto (ou processo de criação)

Imagine iniciar um trabalho — qualquer que seja — sem, em primeiro lugar, estabelecer uma espécie de “passo a passo” do que será feito. As chances de, em algum momento, o desenvolvimento se tornar um tanto caótico são grandes, certo? Pois é!

Entra aí, então, o processo de criação. Um bom profissional que atua na área de design gráfico precisa ter um método consolidado e consistente, que, por sua vez, terá fases bem definidas de criação.

Acredite: esse estágio é imprescindível pra que você possa entregar um resultado rápido (porém eficiente) pra quem o contrata. Embora a atividade trabalhe, sim, com a criatividade, o projeto requer racionalidade

Um designer gráfico que sabe o que faz tem bem estabelecidos quais são os seus objetivos de comunicação. É essencial ter uma metodologia, então, que o leve da elaboração do conceito inicial até o resultado final a ser apresentado ao cliente.

Composição

Quando a gente fala de composição, fala simplesmente da estrutura de um trabalho de design gráfico. Esse é o estágio em que acontece tanto a organização quanto a hierarquização dos elementos visuais, bem como a definição do relacionamento entre eles.

Ou seja, um designer gráfico que não domina esse fundamento básico somente “jogará” as coisas no espaço (seja uma tela, seja um papel) aleatoriamente. E o resultado? Bem, a gente pode dizer que, geralmente, é bem amador.

Tipografia

Aqui, trata-se, como o próprio nome entrega, do texto. Afinal, esse é um componente essencial do trabalho de um profissional da área de design gráfico.

Um designer que verdadeiramente domina a sua arte sabe de que forma fazer a seleção, a combinação e a manipulação de textos e de fontes. Tudo isso, é claro, pra entregar uma mensagem visual que tenha coesão.

Por outro lado, os profissionais que não têm essa base mais técnica, costumeiramente, enfrentam alguns desafios nessa parte do desenvolvimento. Isso, inclusive, pode comprometer o resultado final do projeto como um todo, dando novamente uma pegada amadora ao trabalho.

Cor

A gente nem precisa dizer o quanto as cores são fundamentais em se tratando de comunicação visual, né? Afinal, elas geram influência psicológica sobre quem observa a mensagem, como já foi até mesmo comprovado cientificamente.

Isso significa que o profissional que não domina determinados aspectos, como o círculo cromático e a teoria das cores, não saberá aplicá-las de forma tão efetiva quanto poderia. Ou seja, é possível que ele apenas “chute” combinações que podem, inclusive, ser incompatíveis.

Elementos visuais

Chegamos ao último dos cinco fundamentos do design gráfico. Acredite: conhecê-los ajudará o profissional a entender o próximo tópico melhor, quando a gente falará sobre o que faz um designer gráfico.

Bem, concluindo esta seção, os elementos visuais (que também são chamados de elementos gráficos) representam os “atores” de um projeto de design. Geralmente, eles surgem como texturas, formas, linhas, ilustrações, imagens etc.

“E por que é tão importante dominá-los?” — talvez você esteja se questionando. A resposta, na verdade, é bastante simples: pra ser possível fazer uma composição coerente e harmônica — além, é claro, funcional. Bacana, né?

o que faz um designer gráfico - pessoa desenhando um layout a mão

O que faz um designer gráfico?

Agora que você já entendeu um pouco da área de atuação, chegou a hora de a gente responder à pergunta-chave deste material. Bem, então, vamos por partes!

Não há quem negue que a gente vive em um mundo recheadíssimo de problemas, certo? Bem, felizmente, várias pessoas neste mesmo mundo conhecem a maneira ideal de resolvê-los (pelo menos, em relação à parte deles). 

Então, imagine um problema com a gente. Pense, em seguida, que a sua solução requer um bocado de talento, um bom gosto, domínio de técnicas e… criatividade! Quem será que poderia tomar à frente e dar fim a esse entrave?!

Se você pensou em um designer gráfico, está no caminho certo! Contudo, como a gente já disse, a área de design é inegavelmente ampla.

Logo, quando a gente pensa em problemas de design, é necessário entender que a resolução geralmente exige conhecimentos complexos. O que isso quer dizer? Bem, que nem todo designer poderá dar fim a todo tipo de problema.

A trajetória

A verdade é que, quando se trata de entender o que faz um designer gráfico, em primeiro lugar, é preciso compreender que esse profissional terá o foco da sua carreira definido por ele mesmo. O que, é claro, geralmente leva em conta as suas afinidades e habilidades.

Basicamente, o que a gente está tentando dizer é que, via de regra, cada um desses profissionais está apto a “resolver” um tipo diferente de problema. Então, pra facilitar a sua compreensão, a gente vai dividir esses “entraves” em classes, combinado?

Design digital

Um designer gráfico que tem domínio de recursos básicos, como o Illustrator e o Photoshop (nem tão “básicos” assim, né?!), está apto a criar projetos que marcarão presença no universo digital. Como exemplos, a gente pode citar:

  • ilustrações que serão inseridas em um perfil das mídias sociais, em um site ou em blog;
  • adaptações de logotipos;
  • banners que serão utilizados em páginas da web etc.

Fato é que, nos dias de hoje, existem mil e um dispositivos eletrônicos por meio dos quais esses trabalhos visuais podem ser acessados (tablets, desktops, smartphones etc.).

Ou seja, o profissional que trabalha diretamente com design digital precisa ter experiência e sagacidade pra fazer a finalização do arquivo de modo que ele fique perfeito pra ser visualizado em qualquer um deles.

Produções gráficas

Em se tratando de produções gráficas, o designer gráfico que atua diretamente nessa frente será o profissional ideal pra lidar com demandas que envolvam a criação de projetos que serão impressos. Essa é, inclusive, uma das áreas mais comuns do campo em si.

Nesse caso, os materiais podem ser os mais variados. Como exemplos, a gente pode citar:

  • cartões de visita;
  • folders;
  • banners;
  • folhetos e catálogos;
  • rótulos;
  • outdoors;
  • revistas etc.

Pra exercer esse tipo de atividade, é fundamental que o designer gráfico tenha expertise na manipulação de alguma ferramenta da edição de imagens, como o próprio Photoshop, que a gente já citou. Além disso, ele precisa dominar também uma solução de editoração.

É bem comum que a tiragem seja em grande volume, então, o que não se pode perder de vista é: não pode haver erros. Por essa razão, o mais recomendável é que o profissional faça algumas provas antes do resultado final, de modo a eliminar quaisquer falhas.

Ilustração

A ilustração é uma das atividades que respondem também à pergunta sobre o que faz um designer gráfico. Afinal, apesar de a maioria das pessoas pensar o oposto, nem todo designer gráfico necessariamente desenha. Não sabia? Pois é!

O fato é que, mesmo que o profissional não tenha domínio de técnicas de ilustração, ele poderá atuar na área de design gráfico. Simples assim! Uma coisa não implica a outra.

Por outro lado, se um determinado trabalho requer ilustrações, a história já é outra, viu? Se o profissional não estiver devidamente apto a desenvolvê-las, é preciso contratar alguém apenas pra executar essa atividade.

Outro ponto que também é interessante ressaltar é que não existe somente um tipo de ilustração. Sendo assim, um designer gráfico ilustrador pode não dominar necessariamente todos os tipos existentes, o que, inclusive, é bastante comum. 

A verdade é que há aqueles que têm uma identificação maior com um estilo e há aqueles que o têm com outro. Além disso, é claro, há profissionais que têm afinidade com mais de um tipo de ilustração e, nesse caso, procuram dominar cada um. 

Criação de identidade visual

Pense na criação de uma marca. Quando isso acontece, deve haver por trás todo um trabalho de planejamento da identidade visual. Vale dizer, inclusive, que as características predominantes no logotipo serão observadas, mas a gente já já vai falar disso.

O fato é que é indispensável que as formas, as cores e as composições tenham a conformidade estética. Aliás, essa atividade abarca até a elaboração do manual da marca, viu?!

Criação do logotipo

Da mesma forma que as produções gráficas, esse é outro tipo de atividade extremamente comum na rotina de um designer gráfico. Afinal, todo mundo que está iniciando um negócio precisa de um símbolo que será representativo pra marca.

No entanto, embora pareça simples em um primeiro momento, acredite: a criação de um logotipo requer planejamento, estudo, pesquisa e conhecimento. Então, ainda que muitos profissionais de design gráfico o façam, pouquíssimos são os que o fazem com excelência.

Animação

Há designers que optam por especializarem-se em animações. No entanto, essa é uma frente com diversas “subdivisões”.

Um designer que tenha paixão por ilustrações, por exemplo, pode ter bastante afinidade com a animação convencional, em 2D. Por outro lado, os profissionais que curtem atividades manuais e fotografia geralmente se identificam com o stop motion.

Há, ainda, aqueles que já não têm tanta aptidão pras ilustrações. Eles comumente se dão bem com motion graphics. E, como não poderia faltar, também existem os designers que dominam as animações em 3D.

Product Design ou Web Design

Por fim, mais um tipo de trabalho que é bastante costumeiro no dia a dia de designers gráficos é a criação de aplicativos e de sites. Porém, vale destacar que nem todo profissional da área necessariamente tem conhecimento pra realizar essa atividade.

Então, o mais comum é que o designer gráfico atue no desenvolvimento do layout. O menos comum é encontrar profissionais com domínio suficiente de programação, que poderiam, então, fazer o front-end.

E, ainda mais difícil (porém, a gente não disse impossível, tá?), é encontrar designers gráficos com conhecimentos tão avançados a ponto de atuarem no back-end. Esse é o estágio em que todos os códigos necessários pro funcionamento do produto são gerados.

o que faz um designer gráfico - tela de computador monstrando paleta de cores, fontes e layouts

Onde trabalha um designer gráfico e qual deve ser a sua formação?

Um profissional que trabalha na área de design gráfico pode exercer as suas atividades em:

  • editoras;
  • agências de publicidade;
  • produtoras de vídeo;
  • gráficas;
  • setores de arte de instituições convencionais;
  • emissoras de TV e por aí vai.

Como a gente já reforçou em alguns momentos: o campo é amplo.

No entanto, aqui vai uma curiosidade que você provavelmente não tinha conhecimento: pra atuar na área, não existe a necessidade de fazer uma graduação específica. “Então, por que optar por esse caminho?” — talvez você se pergunte.

Muito simples! Lembra de quando falamos dos fundamentos do design gráfico e do quão é importante dominá-los, já que eles fazem toda a diferença no resultado final do trabalho, diferenciando profissionais talentosos de designers amadores? Pois é. 

Os cursos de design são justamente a diferença entre esses dois tipos de designers que se pode encontrar no mercado, já que eles dão essa base consolidada de conhecimento.

Por isso, optar por uma graduação na área é escolher ser um profissional de referência e ter domínio das técnicas pra entregar um trabalho de excelência ao cliente.

o que faz um designer gráfico - pessoa designer trabalhando no computador

Como geralmente funciona um curso na área?

Em se tratando de graduação na área de design gráfico, a gente precisa ressaltar que existem duas opções distintas. A habilitação de bacharelado, geralmente, tem a duração de quatro anos. Já o tecnólogo tem a duração inferior, de apenas dois anos, tendo um foco mais voltado às demandas do mercado.

Ao longo do curso, o estudante tem a oportunidade de aprender Desenho, Design de Embalagens, História das Artes e diversas disciplinas que contribuem direta ou indiretamente pra capacitá-lo pro bom desempenho das atividades da área. Legal, né?

Há também, é claro, as matérias mais técnicas. Um bom exemplo é Ilustração e Desenho. Contudo, geralmente o graduando pode contar com disciplinas que o ajudarão no desenvolvimento dos seus próprios projetos após a conclusão do curso.

Nesse caso, a gente pode citar aquelas relacionadas, por exemplo, à gestão e planejamento. Mas o melhor ainda está por vir!

A possibilidade de cursar a graduação a distância

Nos últimos anos, o MEC (Ministério da Educação) passou a reconhecer a modalidade EaD pros cursos na área de design gráfico. Ou seja, você não precisa mais adiar o seu sonho de se graduar e atuar como design gráfico porque o deslocamento pra um campus é inviável no dia a dia.

Inclusive, aqui na Faculdade Descomplica, a gente faz ainda melhor! Você tem a chance de assistir às aulas 100% online, de qualquer dispositivo, mas também pode baixá-las e estudar de onde estiver, mesmo sem acesso à internet.

Além disso, como a gente realmente acredita que educação é pra todos, a gente facilita ainda mais: nem mesmo as provas demandam que você se desloque pra uma unidade. Você pode fazer as avaliações a distância! O nosso intuito é, de verdade, descomplicar pra você!

o que faz um designer gráfico - designer ilustrando na mesa digitalizadora, canetas e paletas de cores ao lado

Qual é o salário de um designer gráfico?

Certo! É claro que você queria saber o que faz um designer gráfico, mas somente entender as atividades inerentes ao dia a dia desse profissional não basta, né? É importante entender também quais são as possibilidades de ganho.

Em primeiro lugar, a gente precisa considerar o que foi dito e reforçado ao longo de todo o material: a abrangência da carreira do designer gráfico é bastante ampla. Isso implica no fato que, naturalmente, os salários pagos sofrem grandes variações 

A média salarial

No entanto, a gente sabe que você quer, ao menos, ter uma média, certo? Então, vamos lá!

Segundo o Vagas.com, que é uma das mais conhecidas plataformas de emprego de âmbito nacional, a média fica em torno de R$ 2.000.

Contudo, é claro que existe aquele ponto que a gente sempre reforça: o valor depende do número de vagas, da região de atuação, da capacitação do designer gráfico e do próprio porte da contratante. Então, o intervalo é de, aproximadamente, R$ 1.300 a R$ 3.000.

Saiba, porém, que designers que já têm uma carreira solidificada e que são autoridades no seu campo de atuação têm o potencial de perceber ganhos expressivamente maiores. Além disso, há que se falar que existem as oportunidades que não se encontram necessariamente na iniciativa privada.

A atuação fora da iniciativa privada

Designers gráficos podem preencher cargos públicos efetivos por meio de concurso público, seja em âmbito federal, seja em âmbito estadual, seja em âmbito municipal. O maior número de vagas, no entanto, se encontra nos conselhos regulamentadores de profissões e nas prefeituras.

Uma excelente opção também, certo? Nesse caso, além de os valores variarem, há um benefício que somente é possível encontrar nesse caminho: a estabilidade.

O trabalho como autônomo

Por fim, ainda é necessário tratar de uma última opção tão válida quanto às demais. Você pode atuar como um profissional freelancer. Ou seja, você trabalhará por conta própria, geralmente com a entrega de projetos previamente acordados, sem que haja vínculos empregatícios.

Essa é uma alternativa interessante porque permite que você cultive uma carteira de clientes de acordo com a sua disponibilidade. Assim, não há um limite pros ganhos e você pode conciliar a sua carreira com projetos pessoais.

No entanto, é importante levar em consideração que, nesse caso, o comprometimento com o trabalho é ainda mais fundamental e ter uma rede de contatos (o famoso networking, sabe?) é imprescindível.

Assim, ainda que haja oscilação nos ganhos, você sempre estará envolvido com alguma atividade. Apenas tenha em mente que, mais do que em qualquer outra modalidade de trabalho, é essencial saber administrar bem o seu tempo e o seu dinheiro.

Agora que você já sabe o que faz um designer gráfico e conhece vários aspectos da profissão e da área com profundidade, está animado pra cursar uma graduação na área e dar um up na sua carreira?

Pois não perca mais tempo (e oportunidades)! Conheça a Faculdade Descomplica e vem estudar com a gente! Partiu?!

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